São Paulo – As vendas de veículos eletrificados bateram novo recorde no Brasil ao somar 93,9 mil emplacamentos em 2023, de acordo com dados divulgados pela ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico. O volume foi 91% superior ao de 2022 – e classificado como “exuberante” pela entidade.
Os híbridos plug-in representaram a maior fatia das vendas, com 33 mil unidades. Os híbridos flex ficaram em segundo lugar com 26,1 mil, e os elétricos apareceram na terceira colocação com 19,3 mil. Os híbridos convencionais movidos apenas a gasolina fecham a lista com 15,4 mil unidades entregues.
Para o presidente da ABVE, Ricardo Bastos, o ótimo resultado reflete um conjunto de fatores, como a iminência do retorno do imposto de importação para veículos eletrificados, em vigor desde 1º de janeiro, que gerou antecipação de compras no último bimestre do ano passado:
“Os números indicam principalmente uma sensível evolução deste mercado este ano, com os veículos plug-in chegando a dois terços das vendas em dezembro, confirmando a confiança e a preferência cada vez maior do consumidor pelas novas tecnologias”.
Mesmo com o retorno do imposto de importação o executivo acredita que o segmento continuará crescendo e deverá se consolidar com a chegada do programa Mover, Mobilidade Verde e Inovação, que o governo federal lançou para o setor automotivo.
No ranking por modelos o Toyota Cross híbrido flex foi o eletrificado mais vendido do País em 2023, com 10,3 mil unidades. Em segundo lugar ficou o híbrido plug-in BYD Song Plus DM-I, 7,7 mil, seguido pelo Toyota Corolla híbrido flex com 6,9 mil unidades.
Dezembro – O último mês do ano passado foi o melhor desde que a ABVE computa os dados do segmento eletrificado, com 16,3 mil veículos comercializados. Na comparação com dezembro de 2022 o crescimento foi de 191%.
Projeção 2024 – A expectativa da ABVE para 2024 é de crescimento em torno de 60% nas vendas, com o mercado chegando a 150 mil unidades, alcançando um novo recorde no Brasil: “O veículo elétrico já caiu no gosto do consumidor brasileiro e esta tendência se confirma ano após ano. Continuaremos a crescer em 2024”.