São Paulo – As novidades tecnológicas estarão no estande da Cummins na Fenatran, de 4 a 8 de novembro no SP Expo: os motores da plataforma Helm, capazes de rodar com diversos tipos de combustíveis, e soluções GNV, biometano, elétrico, a célula de hidrogênio e, claro, o diesel. São as indicações do presente e do futuro do transporte, segundo o presidente Adriano Rishi, que avaliou ter notado desaceleração na transição de tecnologias, ocasionada por questões econômicas.
O setor de transporte, e a Cummins, caminham para a emissão zero, mas a passos menos rápidos. “Transportadores estão fazendo conta: para alguns faz sentido econômico, especialmente aqueles com metas ESG. Para outros, na hora de fazer a equação, a conta não fecha. Em alguns segmentos, como ônibus urbanos, creio em adoção mais acelerada, mas já percebemos essa desaceleração na transição”.
Desta forma a Cummins trabalha em nichos, demonstra suas soluções globais – agora desenvolvidas com integração da equipe de engenharia local, que contribui com os projetos – e aguarda o mercado chegar. E segue bem com o presente.
Segundo Rishi as vendas físicas deverão crescer 35% este ano, após recuo de 40% no ano passado, marcado pela mudança de tecnologia para a Euro 6. Em 2025 nova aposta de elevação: 7%.
“Depois da tempestade vem a bonança. Estamos com bom desempenho em 2024, este crescimento é a média de todas as nossas unidades de negócio. Em motores será ainda melhor, com avanço de 39%, para 40 mil unidades”.
Contribui de forma significativa o projeto de ampliação das exportações da Cummins: após representar 5% da produção de motores em 2023 passará a ter fatia de 16% em 2024. “Estamos enviando especialmente para a América do Norte: México, Estados Unidos e Canadá. É um projeto que começou lá atrás e estamos colhendo os frutos agora. Nosso objetivo é que as vendas externas representem 20% da produção dentro de dois anos”.