São Paulo – De forma inesperada Carlos Tavares apresentou, com efeito imediato, sua carta de renúncia ao cargo de CEO da Stellantis. Seu contrato vigoraria até o início de 2026 e já era certo que ele não permaneceria, tendo a companhia iniciado a busca por seu substituto. Mas a ação de Tavares antecipou os planos.
O Conselho de Administração, presidido por John Elkann, herdeiro dos Agnelli, pretende encontrar o substituto de Tavares no primeiro semestre de 2025. Até lá será estabelecido um Comitê Executivo interino, presidido por Elkann.
Tavares, que veio do Grupo PSA na fusão que originou a Stellantis, foi o primeiro CEO da nova companhia. Em 2024, porém, apresentou resultados abaixo do esperado e precisou revisar o guidance da companhia – que será alcançado, de acordo com o comunicado divulgado no domingo, 1º, para informar a renúncia do antigo CEO.