Brotas, SP – No Seminário Megatendências 2025, em 8 e 9 de abril, em São Paulo, AutoData reunirá os líderes do setor automotivo para discutir o futuro da indústria no Brasil e no mundo. Será uma grande oportunidade para entender o que pensam estes executivos, presidentes de montadoras, de empresas sistemistas, de entidades ligadas ao setor, especialistas e demais convidados a respeito do anúncio do tarifaço imposto pelos Estados Unidos. Além das megatendências este polêmico momento da ordem mundial e empresarial será um dos temas centrais deste Seminário.
Mas ainda há mais: pela primeira vez um executivo chinês estará presente em um evento AutoData. Trata-se de Andy Zhang, presidente da GWM Brasil e México. Ele fará palestra magna apresentando as megatendências na visão da única fabricante chinesa com capital 100% privado a atuar no País. É mais uma ótima razão para não perder este evento AutoData. Ainda dá tempo de fazer a sua inscrição por aqui.
Durante o lançamento do GWM Tank 300 Zhang conversou rapidamente com a imprensa. Ele começou sua carreira na própria GWM na área de vendas, operando inicialmente no mercado chinês e logo depois em outros negócios internacionais. Após doze anos migrou para outras fabricantes no seu país e retornou à GWM como especialista em mercados internacionais, posição que ocupa atualmente liderando importantes operações, a do Brasil e a do México.
“Esses dois mercados são estratégicos para a GWM porque, somados, são mais de 4 milhões de veículos vendidos ao ano. São maiores que o mercado canadense”, lembrou Zhang, para reforçar o compromisso de fixar uma base de operações nestes países.
Primeiramente a intenção é desenvolver a operação produtiva, de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, compreendendo cada vez mais os interesses dos consumidores e oferecendo soluções para suas demandas não só no País mas em toda a América do Sul. A segunda etapa, de acordo com Zhang, será a intenção de criar o mesmo ecossistema da GWM no México.
A expectativa inicial é de que a fábrica de Iracemápolis, SP, passe a operar no terceiro semestre deste ano, mas Zhang afirma que “estamos acelerando o processo internamente para poder antecipar o máximo possível esta data”.
Sobre a decisão dos Estados Unidos de impor tarifas a praticamente todos os países com alguma relação comercial, o que pode ter impactos em toda a cadeia produtiva global, Zhang procurou minimizar as dificuldades procurando valorizar uma das fortalezas da GWM: a verticalização da sua produção.
Segundo ele a GWM tem “muita tecnologia dentro de casa” a ponto de mais de 70% do veículo que produz utilizar componentes feitos por eles. Por exemplo: baterias, caixa de transmissão e motor, itens de alto valor agregado, são produzidos internamente. “Por isto acredito que estamos em melhores condições para enfrentar qualquer protecionismo na comparação com outra empresa que depende de uma cadeia externa de fornecimento”.
Para saber mais sobre as megatendências da GWM participe do primeiro evento presencial AutoData este ano. Veja a programação completa.