O Grupo Renault inaugurou na terça-feira, 6, a CIA, Curitiba Injeção de Alumínio, em São José dos Pinhais, PR, que vai produzir bloco e cabeçote do motor 1.6 SCe. A unidade teve investimento de R$ 350 milhões e faz parte de um ciclo de R$ 3 bilhões que começaram a ser aportados pela fabricante há sete anos. Para concluir este ciclo, outros R$ 400 milhões estão sendo investidos na ampliação da planta de motores.
A nova fábrica tem capacidade para produzir 500 mil peças por ano e, com isso, deixará de importar os produtos do Japão. A produção dos blocos e cabeçotes será, pelo menos por enquanto, apenas para os motores 1.6 SCe, que representam 60% dos modelos produzidos no País.
Além da CIA, o Complexo Ayrton Senna, conta também com unidades produtivas de veículos de passeio, comerciais leves e motores.
Luiz Pedrucci, presidente da Renault do Brasil, disse que a inauguração mostra a confiança da empresa no Brasil: “A Renault é uma empresa que acredita no Brasil. Por isso, mantivemos nossos investimentos no País inalterados, mesmo em períodos de instabilidade econômica, o que nos permitiu renovar e ampliar a nossa gama de produtos e fortalecer nossa estrutura”.
Também presente na cerimônia de inauguração, Olivier Murguet, presidente da Renault para a América Latina, falou sobre o crescimento na participação de mercado dos produtos da marca: “Saímos de uma participação de 5% para quase 8%. O Brasil é peça fundamental para nossa participação na América Latina”.
A fabricante fechou 2017 com 7,7% de participação de mercado e o objetivo é chegar a 10% de participação até 2022, conforme destacou Pedrucci.
A nova fábrica tem 14 mil m² e capacidade produtiva anual de 250 mil blocos e 250 mil cabeçotes do motor 1.6 SCe. Cerca de 100 profissionais trabalham na CIA em dois turnos. A unidade é a única linha de injeção de cabeçote no Grupo Renault.
O trabalho para a construção da nova planta industrial teve a participação de aproximadamente duas mil pessoas, incluindo equipes da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi de 11 países, focadas em construir uma fábrica moderna e sustentável.
A CIA é composta por 165 máquinas de última geração, provenientes de 11 países, como Japão, Coreia, França, Espanha, Alemanha e Brasil.
Os componentes produzidos na CIA têm como destino final a Curitiba Motores, onde são fabricados os propulsores que equipam os veículos da marca. Fundada em 1999, a unidade já produziu cerca de 3,8 milhões de motores, já tendo exportado aproximadamente 40% desse total.
Fotos: Divulgação.
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