Toyota soma 3 milhões de veículos produzidos no Brasil

São Paulo – A Toyota chegou à marca de 3 milhões de veículos produzidos no Brasil. O modelo que simbolizou a marca foi um Corolla Cross XRX híbrido flex, fabricado na unidade de Sorocaba, SP. 

A produção da Toyota no Brasil começou em 1958, há 67 anos, com o modelo Bandeirante, mas o seu veículo de maior sucesso foi o Corolla: começou a ser produzido em 1998 e, até hoje, chegou a 1,5 milhão de unidades, metade do volume total fabricado.

A Toyota produz três modelos: Corolla, Corolla Cross e Yaris hatch, o último 100% dedicado à exportação. Até o fim do ano mais um modelo sairá das linhas locais: o Yaris Cross, SUV com motorização híbrida flex.

Ford negocia a locação de 51 Transit para a Murici Logística

São Paulo – A Ford assinou contrato de locação de mais 51 Transit para a Murici Logística, por meio do seu programa de assinatura Ford Go Frotas. Com o negócio a frota da empresa de logística passa a contar com 450 Transit, que são dedicadas a operações ligadas ao e-commerce.

O novo lote locado é da Transit Chassi, implementada com baú de 22 m³, que rodará no Sul, Sudeste e Nordeste do País. A frota total da Murici Logística chegou a 3,5 mil veículos, sendo que 450 são próprios.

Crédito e IOF preocupam Fenabrave, apesar dos resultados positivos

São Paulo – O novo pico da taxa Selic, que chegou a 14,75% ao ano, e a decisão do governo em elevar o IOF para operações de pessoas jurídicas, são pontos que preocupam o presidente da Fenabrave, Arcélio Júnior. Apesar do resultado positivo do setor, que acumulou 986 mil emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus de janeiro a maio, 6,1% acima do mesmo período do ano passado, o cenário macroeconômico desafiador deverá gerar impactos negativos para o mercado.

Em maio as vendas somaram 225,7 mil unidades, conforme antecipou a Agência AutoData. O volume superou em 16,2% o mesmo mês do ano passado e em 8,2% o resultado de abril.

“O crédito automotivo ficará mais caro nos próximos meses”, afirmou Arcélio Jr em nota. “O mercado cresceu muito por causa dos faturamentos diretos, de empresas que estão em processo de renovação de frotas. O varejo vem sofrendo retração do tíquete médio dos financiamentos, o que mostra que o consumidor sentiu o aumento das taxas de juros. Estamos preocupados com os resultados dos próximos meses.”

O janeiro a maio de 2025 no segmento de automóveis e comerciais leves foi o nono melhor da história, segundo a Fenabrave: 929,1 mil unidades, avanço de 6,3% sobre os primeiros cinco meses de 2024. Em maio foram 214,4 mil emplacamentos, alta de 17,1% na comparação anual e de 8,8% com abril.

Em automóveis a alta acumulada foi de 5,1%, somando 719,5 mil unidades. Comerciais leves registraram avanço de 10,6%, em um total de 209,6 mil emplacamentos.

Mercado brasileiro alcançou 1 milhão de unidades em 154 dias

São Paulo – O mercado brasileiro alcançou a marca de 1 milhão de unidades vendidas na quarta-feira, 3, segundo a Anfavea, e superou a velocidade do ano passado, quando o marco foi registrado em 11 de junho. Foram oito dias a menos: 154 dias. O feito foi antecipado pela Agência AutoData com base nos resultados registrados de janeiro a maio. Até o sábado, 31, foram emplacados 986,1 mil veículos.

As vendas, contudo, ainda estão em ritmo inferior ao de 2019, quando foram necessários 142 dias para que se emplacasse 1 milhão de veículos, em 23 de maio.

De acordo com a Anfavea a média diária de vendas, computados apenas os dias úteis, fechou os cinco primeiros meses do ano em 9 mil 668 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. No mesmo período do ano passado a média foi de 8 mil 939 unidades, o que representa crescimento de 8,2%.

Luiz Fernando Pedrucci deixa a Renault e não terá sucessor

São Paulo – Luiz Fernando Pedrucci deixou na segunda-feira, 2, o cargo de CEO da Renault América Latina, que ocupava desde 2018. Ele anunciou a sua saída da companhia em post no LinkedIn, onde fez um balanço de sua trajetória na companhia, na qual ingressou como trainee em 1997.

Ele foi o primeiro brasileiro a presidir a Renault do Brasil, em 2017, após fazer carreira dentro da companhia, ocupando diversos cargos. Na publicação na rede social Pedrucci destacou o bom momento da empresa na região, que registrou crescimento de 24% nas vendas de janeiro a maio, e desejou sucesso à companhia e aos que nela permanecem.

Durante sua presidência na região o executivo liderou o lançamento do Kardian, projeto desenvolvido pela operação local, e deixou encaminhado o futuro Boreal e a picape que será produzida na Argentina. Também participou da negociação que trouxe a Geely ao País como parceira do Grupo Renault.

Seu cargo de CEO da América Latina não terá um sucessor: de acordo com a companhia, Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil e que sucedeu a Pedrucci no cargo, passa a responder para o CEO global da empresa, Fabrice Cambolive – que foi presidente da operação brasileira de 2015 a 2017, sendo sucedido por Pedrucci.

Ford lança nova Maverick para se tornar autoridade em picapes

São Roque, SP – Em sua nova fase no mercado brasileiro a Ford se propôs a oferecer produtos em categorias superiores. Além de superesportivos ícones, como o Mustang, há SUVs, vans e picapes, segmento em que a Ford tem diversos produtos e liderança internacional – as picapes da Série F são os veículos mais vendidos nos Estados Unidos há 49 anos. No Brasil o objetivo também é se posicionar como referência. Ampliar a oferta da Maverick com novo visual, mais tecnologia e preços competitivos, é parte dessa estratégia.

“Estamos construindo uma nova personalidade da marca que mais vende picape no País” disse o gerente de marketing Dennis Rossini na apresentação da Maverick Lariat Black.

Além desta nova versão, que a reportagem dirigiu em um percurso de São Paulo a São Roque, está disponível a partir de agora a Maverick Tremor, que se diferencia por pormenores no visual, uma suspensão um pouco mais elevada e tração 4X4. A última integrante da nova família Maverick será uma versão híbrida, cuja chegada ao Brasil está prevista para o segundo semestre.

Além da Maverick a Ford oferece oito versões da picape Ranger, produzida na Argentina. E a F-150, a terceira integrante do portfólio importada dos Estados Unidos, passa a ter, assim com a Maverick, três opções no Brasil: Lariat, Lariat Black e Tremor.

Maverick segunda geração

A Maverick, nesta configuração picape, foi lançada globalmente em 2021. Portanto é a primeira atualização, que trouxe pequenas mudanças na grade, no para-choque dianteiro, nos faróis de LED em formato de C, alargadores de para-lama e o oval da Ford em preto.

A atualização mais radical aconteceu no pacote de itens de conforto, segurança e conveniência, com uma nova central multimídia SYNC 4 e tela central de 13,2 polegadas com conectividade sem fio para Android Auto e Apple CarPlay e GPS embarcado. O painel de instrumentos do motorista também é digital e passa a ter 8 polegadas. A nova Maverick tem um sistema de som premium da grife Bang & Olufsen, oferece carregador do smartphone por indução e ainda todas as atualizações dos sistemas eletrônicos são feitas por conexão com a nuvem de dados, ou over-the-air, como é a denominação desta função.

O teto solar elétrico e o porta-objetos sob o banco traseiro são itens de conforto que só a Maverick oferece no segmento, além de banco do motorista com ajuste elétrico em oito posições e retrovisores com aquecimento. A caçamba agora traz capota marítima como item de série em toda a linha.

Na parte de segurança a picape tem piloto automático adaptativo com stop & go, assistente de manutenção e centralização em faixa, assistente de frenagem autônoma com detecção de pedestre e ciclista, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro e monitoramento de ponto cego com alerta de tráfego cruzado e cobertura de reboque. A Maverick também é a única no seu segmento a oferecer assistente de reboque, sistema eletrônico que facilita o engate.

As duas versões, Lariat Black e Tremor, são equipadas com o motor 2.0 EcoBoost a gasolina de 253 cv. Recebeu nova calibração, com adoção de componentes mais avançados no motor e também dois novos modos de condução, eco e esportivo, totalizando cinco ajustes.

Atuando com a transmissão automática de oito velocidades este conjunto faz da Maverick uma picape muito esperta no trânsito pesado das marginais em São Paulo e também na estrada, como no percurso de 70 quilômetros até São Roque.

Já numa estradinha de cascalho, uma subida sinuosa até a rota dos vinhos da cidade no Interior paulista, o torque de 38,7 kgfm a 3 mil rpm demonstrou que a picape que não é compacta nem do porte das líderes do mercado, vai carregar com tranquilidade sua capacidade nominal de 477 kg, ou 943 litros, e de reboque, de 499 kg.

Esta primeira atualização deixou a Maverick mais equipada, ainda mais bonita com os pormenores estéticos e com um desempenho melhorado. Segundo a Ford a Lariat Black, que roda somente abastecida com gasolina, tem consumo urbano de 8,5 km/l e de 11,4 km/l na estrada.

Mas o melhor ficou para o final: seu preço é R$ 219,9 mil . Ficou R$ 10 mil mais barata do que a extinta versão FX4 e R$ 60 mil a menos do que a versão Rebel, a de entrada na linha Ram Rampage, sua principal concorrente e líder de vendas. A Maverick Tremor é vendida a R$ 239,9 mil.

Rossini acredita que com esta nova configuração e a proposta de preços das duas novas versões é possível superar o volume de vendas das opções com motorização a gasolina da Rampage: “É difícil dizer qual o volume exato, mas tudo que for acima de seiscentas unidades já dá para pensar em liderança. E estamos preparados para que todas essas picapes sejam entregues aos clientes”.

Considerando que 45% das vendas da Rampage sejam apenas com motorização a gasolina – ela também possui versões a diesel, as mais procuradas pelo consumidor – segundo as estatísticas da Fenabrave foram vendidas este ano em torno de oitocentas unidades ao mês.

Fabricante quer proteção, chinês quer benefício, consumidor paga a conta alta

As narrativas concorrentes pelo mercado brasileiro de veículos têm dois lados distintos: os fabricantes multinacionais instalados no Brasil demandam do governo insistentes pedidos de proteção contra a pretensa invasão de produtos importados da China que ameaçaria empregos e investimentos, enquanto os importadores chineses sustentam que merecem continuar a receber benefícios porque oferecem carros mais limpos com tecnologias ainda não produzidas no País.

Ainda que os dois lados tenham argumentos defensáveis, nessa discussão o perdedor é o consumidor brasileiro, que nos últimos anos foi expurgado do mercado de carros novos ou ainda pode pagar preços relativamente altos pelo que os produtos oferecem.

Os fabricantes no Brasil por décadas se especializaram em produzir carros pobres com preços ricos, que por seu baixo nível tecnológico e rusticidade espartana mal passaram na porta de suas matrizes na Europa ou nos Estados Unidos. Assim foi construído um mercado fechado e protegido que perdurou até os anos 1990 com a abertura das importações, seguida de muitas restrições e reaberturas ao sabor de jogos de interesses de governos e empresas.

O fato é que as importações fizeram a indústria automotiva nacional sair da confortável e lucrativa inanição em que se encontrava, mas de forma controlada, com ajuda de políticas governamentais. Foi assim que, com o passar de poucos anos, diversos importadores, incluindo aí os fabricantes que já estavam aqui, aproveitaram os incentivos oferecidos e instalaram mais fábricas no País.

Mas algo nunca mudou: em regra, a grande maioria dos produtos feitos aqui sempre foi e continua sendo inferior ao seu equivalente produzido pelas matrizes no Exterior das empresas que atuam aqui – e por isto mesmo relativamente muito caros sob a luz da comparação internacional e como proporção da renda menor da população brasileira, que alegremente comprou toscos e ineficientes carros 1.0, cuja única virtude era ser zero-quilômetro.

Evolução sustentada por incentivos

Os produtos evoluíram, é verdade, estão mais próximos da comparação internacional, mas ainda abaixo dela. Contudo toda a evolução foi obrigada por legislação e suavizada por incentivos fiscais. Significa que os fabricantes receberam e seguem recebendo descontos em impostos para cumprir obrigações legais de redução de emissões de poluentes, aumento de eficiência energética e introdução de sistemas de segurança.

Ou seja: boa parte dos alegados aumentos de custos para cumprir a lei foram parcialmente compensados por descontos tributários. No entanto quase nada disso é repassado ao consumidor pela via da redução de preços.

Muito ao contrário há cerca de cinco anos os preços estão subindo acima das melhorias tecnológicas. O preço médio de um carro novo no mercado brasileiro chega a incríveis R$ 150 mil e SUVs de entrada estão sendo lançados por valores de R$ 100 mil a R$ 150 mil.

Esta subida de degrau da porta de entrada do mercado reduz volumes mas sustenta lucros, tendo em vista os bons resultados apresentados por fabricantes no País, os mesmos que têm colecionado perdas nos mercados desenvolvidos.

Falta transparência

Todos os fabricantes alegam que perdem dinheiro no Brasil porque, fora dos portões das fábricas, os custos são muito altos e os impostos idem – apesar dos incentivos. Por isto precisam cobrar os preços que cobram.

A reclamação, de fato, pode ser verdadeira em alguns casos, como em outros pode encobrir incompetências administrativas. Mas esta é uma verdade cuidadosamente guardada a sete-chaves atrás de balanços financeiros globais de empresas internacionais que nunca revelam ao público ganhos ou perdas regionais por país.

Fica difícil para o burro médio – como se autoconsidera este colunista – entender por que empresas que reclamam de prejuízos constantes insistem em permanecer por tantas décadas no País e divulgar que estão fazendo investimentos bilionários.

Ou, ainda, por que empresas que dizem estar no prejuízo, vez por outra aceitam aumentar as supostas perdas ao conceder descontos tão altos que algumas vezes ultrapassam a dezena de milhares de reais? Essas quebras expressivas nos preços sempre aparecem para subitamente enfrentar concorrentes mais baratos, nas grandes vendas a frotistas ou mesmo para desovar estoques.

Também deve ser idiotice perguntar por que, para receber benefícios e proteções que dizem merecer, os fabricantes de veículos não sejam obrigados a abrir seus balanços e divulgar o quanto exatamente estão perdendo – se é que estão mesmo. Aí ninguém topa…

Em vez de abrir balanços estas empresas, há anos, usam outro expediente: ameaçam com demissões e cortes nos investimentos. E o governo, até agora, sempre cede a esta pressão.

Este é um círculo vicioso alimentado por impostos muito altos que justificam demandas constantes de redução – situação que em nada melhora com a aprovação, na reforma tributária, da adoção do imposto seletivo, apelidado de “imposto do pecado”, sobre automóveis. Enquanto o carro novo continuar sendo tratado como pecado de consumo o campo seguirá fértil para negociações pecaminosas e preços que não são muito católicos.

Ao governo, antes de conceder qualquer benefício fiscal ou proteção contra importações, seria muito apropriado exigir mais do que o cumprimento da legislação – que de mais a mais deveria ser cumprida com ou sem incentivos. É necessário cobrar mais transparência financeira de empresas a serem beneficiadas e, também, alguma contrapartida de redução de preços, especialmente de carros localizados na entrada do mercado.

Importações não ajudam

Quem leu até aqui pode equivocadamente pensar que este é um artigo em defesa de importadores e contra terríveis multinacionais que exploram o País com preços ricos e carros pobres. Absolutamente não.

As importações de veículos ao Brasil de fora do Mercosul, como estão hoje, em nada ajudam a reduzir preços na competição com os modelos produzidos na região, portanto não democratizam o acesso a carros novos, até porque, com raras exceções, quase todos estes produtos chegam aqui custando mais de R$ 150 mil, muitos mais de R$ 200 mil, inclusive os elétricos e híbridos que vêm da China com redução de impostos e acusações de concorrência desleal.

Como praticamente inexiste competição com modelos nacionais eletrificados, e os híbridos plug-in e elétricos são incentivados pelas maiores reduções do imposto de importação, os chineses estão livres para lucrar bastante aqui, ganhando com preços mais elevados do que praticam na China.

Aqui o pecado é a redução do imposto de importação sobre híbridos e elétricos, um benefício injustificado, pois são veículos que pouco ou nada contribuem para redução de emissões e estão em faixa de preços para consumidores que, em tese, não necessitam ser agraciados com descontos tributários. Assim o incentivo se converte apenas em lucro fácil – e tira dos fabricantes nacionais um pedaço do mercado no qual mais se lucra, daí a reclamação.

O quanto estão lucrando? Ninguém conta mas parece ser bastante quando se olha para os cerca de 120 mil carros que a BYD, sozinha, importou em 2024, dando-se ao luxo de investir R$ 10 bilhões – o dobro do que diz investir na fábrica de Camaçari, BA – para inflar seu estoque antes do segundo aumento escalonado da tarifa de importação, em julho do ano passado.

Com esta manobra a BYD promoveu descontos de R$ 30 mil em alguns modelos em dezembro e virou o ano com cerca de 40 mil carros para pronta-entrega, número que seguiu crescendo com novos desembarques e mais descontos, sem que se ouça qualquer reclamação de como é difícil lucrar vendendo veículos no Brasil.

E para levar adiante a promessa de produzir seus carros no Brasil as empresas chinesas também querem incentivos – alguns já concedidos.

No caso da BYD, além dos benefícios tributários federais e estaduais que já estão assegurados no Nordeste, a demanda adicional ao governo é para reduzir a 10%, por três anos, a alíquota de importação de carros semidesmontados, os chamados SKD que vêm da China apenas para receber apertos finais nos seus parafusos em Camaçari, com mínima agregação de valor no País. Na guerra de narrativas em que os dois lados – fabricantes e importadores – impõem suas razões restam apenas preços altos e consumidores cada vez menos capazes de pagar esta conta.

Audi RS Q8 chega ao mercado brasileiro no último trimestre

São Paulo – A Audi confirmou o lançamento do esportivo RS Q8 no mercado brasileiro no último trimestre do ano. Será vendido em versão única, a Performance, com mudanças visuais e motor V8 4.0 biturbo de 640 cv de potência com câmbio automático Tiptronic de oito velocidades.

Externamente o SUV RS Q8 apresenta novo para-choque dianteiro, com entradas de ar redesenhadas e nova grade frontal que traz o logotipo da Audi em 2D. Na traseira as saídas de escapamento são novas, assim como o difusor desenvolvido pela Audi Sport.

O SUV vem equipado com bancos esportivos com ajustes elétricos, memória, aquecimento e ventilação, ar-condicionado de quatro zonas, head-up display, mais de trinta opções de luzes para customização do interior, sistema de som Bang & Olufsen, quadro de instrumentos digital e kit multimídia com GPS integrado.

O preço do Audi RS Q8 será divulgado posteriormente.

Mercado latino-americano de eletrificados somou 418 mil veículos no ano passado

São Paulo – No ano passado 418 mil veículos eletrificados foram vendidos em toda a América Latina, segundo o Relatório de Mobilidade Sustentável da EvolvX, iniciativa que promove a mobilidade sustentável na região. Os híbridos e elétricos representaram 8,1% do total das vendas de veículos, acima dos 3,1% de 2022, ano em que o último relatório foi publicado.

O Brasil representou 42,6% das vendas da região, somando 177 mil unidades eletrificadas. É o principal mercado da América Latina.

A demanda por 100% elétricos cresceu 124,7% no período de dois anos na região. No Brasil os BEVs apresentaram crescimento de 219% de 2022 a 2024.

Para 2025 a expectativa é de que os veículos eletrificados somem mais de 200 mil vendas apenas no Brasil: de janeiro a abril foram comercializados 54 mil híbridos e elétricos, de acordo com dados da ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico. Nos primeiros quatro meses do ano os modelos híbridos plug-in e elétricos representaram 85,5% da demanda. 

Escolha de Antonio Filosa como seu sucessor foi lógica, analisa Carlos Tavares

São Paulo – Em sua primeira entrevista seis meses após deixar o cargo de CEO da Stellantis, à agência de notícias Bloomberg, Carlos Tavares afirmou que a indicação de Antonio Filosa para seu sucessor era uma escolha lógica: “Espero que ele tenha o devido apoio do Conselho. Então, vamos ver”. 

A fala de Tavares coincide com parte da motivação para sua saída: meses ele entrou em atrito com o Conselho pois acreditava ser necessário cortar gastos. Seu posicionamento causou desconforto com os integrantes do Conselho, concessionários e sindicatos. 

Após a sua saída Tavares afirmou que não tem nada contra ninguém da companhia: “Nem mesmo contra aqueles que dificultaram minha vida quando eu era CEO da Stellantis”.