Fabricantes de implementos projetam US$ 16 milhões em exportações ao México

São Paulo – Fabricantes de implementos rodoviários que participaram da Expotransporte, em Guadalajara, México, projetaram faturamento de US$ 10,6 milhões em exportações para o país nos próximos doze meses. A ação integra o MoveBrazil, programa de incentivo à internacionalização realizado pela Anfir em parceria com a ApexBrasil.

Além da expectativa em torno dos negócios futuros o presidente da Anfir, José Carlos Sprícigo, contou que as 24 fabricantes de implementos associadas à entidade realizaram transações da ordem de US$ 5,4 milhões durante o evento realizado de 12 a 14 de novembro: 

“Desta forma a participação na Expotransporte poderá render aproximadamente US$ 16 milhões em vendas além de ampliar a presença do produto brasileiro em um dos mais importantes mercados da América do Norte”.

Participaram do evento as empresas Cardoso, ComLink, Facchini, Forbal, Frigo King, Grimaldi, Hallco, HC Hornburg, Ibero, Ibiporã, Librelato, Marksell, Marrucci, RAV Componentes, Robustec, Rodofrio, Rossetti, Sansuy, Silpa, Suspensys, Tecnnic, Thermo Star, VBC e Zurlo.

A Expotransporte contou com participação de mais de quinhentas marcas da indústria automotiva e com representantes de dezessete países, incluindo o Brasil.

Holanda recua e controle da Nexperia retorna à China 

São Paulo – Após deflagrar crise que colocou em risco a produção da indústria automotiva de diversos países, o Brasil inclusive, a fabricante de semicondutores Nexperia teve seu controle devolvido à China. A decisão partiu do governo holandês, que recuou após ter tomado as rédeas da empresa, subsidiária da chinesa Wingtech. Em resposta a China bloqueou as exportações dos chips, o que demandou esforço diplomático do governo brasileiro e da Anfavea ao solicitarem caráter de exceção para o suprimento às empresas fabricantes no País.

A intervenção da Holanda baseava-se em preocupações acerca de propriedade intelectual, mas o efeito colateral da nova crise dos chips traria grandes danos à indústria brasileira, uma vez que a Nexperia é responsável por cerca de 40% dos semicondutores fornecidos à cadeia local, a companhias como Bosch, ZF, Mahle e Marelli. 

De acordo com reportagem da agência de notícias Ansa o ministro holandês da Economia, Vincent Karremans, afirmou que “à luz dos recentes desdobramentos acredito que seja o momento certo de dar um passo construtivo, suspendendo minha ordem relativa à Nexperia, em estreita consulta com nossos parceiros europeus e internacionais”.

Segundo Karremans o governo holandês está otimista com as medidas já tomadas pelas autoridades chinesas a fim de garantir o fornecimento de chips para a Europa e o resto do mundo: “Consideramos isto uma demonstração de boa vontade e continuaremos a manter um diálogo construtivo com as autoridades chinesas no futuro”.

O comissário de Comércio da União Europeia, Maros Sefcovic, avaliou a restituição do controle da Nexperia à Wingtech como “mais um passo fundamental para a estabilização das cadeias de abastecimento estratégicas de microchips”.

Organização confirma nova edição do Salão do Automóvel em 2027

São Paulo – Com os ingressos do Salão do Automóvel esgotados no sábado, 22, primeiro dia aberto ao público, a sua organização confirmou uma nova edição para 2027. Quem fez o anúncio foi o presidente executivo da Anfavea, Igor Calvet, ao programa CBN AutoEsporte, da rádio CBN.

Procurada pela reportagem da Agência AutoData a RX, organizadora do evento, confirmou a informação. A tendência é que o Salão do Automóvel volte a ser bienal, como foi até 2018. Ele retornou em 2025, após intervalo de sete anos, para atender a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O evento segue aberto ao público no Distrito Anhembi até o domingo, 30. Ainda há ingressos disponíveis no site oficial, www.salaodoautomovel.com.br.

Umicore inaugura linha de produção de catalisadores 

São Paulo – A Umicore inaugurou linha de produção de catalisadores automotivos para veículos leves em Americana, SP, para atender às três fases do Proconve L8. O objetivo é elevar a capacidade de fabricação e atualizar as tecnologias utilizadas “a fim de prover maior eficiência, precisão e rastreabilidade no processo”.

A nova linha demandou a contratação adicional em 10% do efetivo total na unidade. Os funcionários alocados na nova linha de produção receberam treinamento especializado com especialistas da Umicore na Alemanha e na Polônia, além de capacitações locais no Brasil conduzidas por profissionais internacionais.

A Umicore não informou o investimento realizado nem o volume de empregados na unidade “por questões estratégicas”.

Caoa produz o último HR e encerra etapa Hyundai em Anápolis

São Paulo – Em 31 de outubro, dias antes de assinar formalmente a nova parceria com a Changan, a Caoa produziu em Anápolis, GO, o último caminhão Hyundai HR. Encerrava, assim, uma das mais longas e frutíferas parcerias da indústria automotiva nacional, pois a fábrica goiana não mais produzirá modelos Hyundai e se prepara para uma nova etapa, compartilhando em suas linhas veículos Chery e Changan, as duas parceiras chinesas da Caoa.

A união do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade com os sul-coreanos da Hyundai foi iniciada em 1999, com a importação exclusiva de automóveis no mercado brasileiro, a estruturação da rede e grandes investimentos em marketing. O SUV Tucson, que invadiu as ruas brasileiras, é o grande símbolo desta primeira etapa, que a partir de 2007 foi sucedida por produção local do modelo em Anápolis, que nos anos seguintes também produziu o minicaminhão HR, o médio HD, e os SUVs ix35 e New Tucson.

A entrada oficial da Hyundai no Brasil como fabricante, em 2012 com a inauguração da fábrica de Piracicaba, SP, gerou uma disputa judicial pela representação da marca no Brasil, pois a montadora coreana queria administrar a operação de importações, que foi mantida com a Caoa por mais de uma década à frente. Alegações de descumprimento de contrato foram levadas à Corte Internacional em Paris, França, e a empresa de Oliveira Andrade saiu vencedora.

Após o falecimento do fundador da Caoa, em 2021, no ano passado as duas empresas assinaram um novo contrato, no qual a Caoa abriu mão da representação exclusiva das importações de modelos Hyundai e ofereceu sua fábrica para a produção de novos veículos, algo que não foi adiante. A relação da Caoa com a Hyundai hoje está limitada à representação comercial: o grupo segue sendo o maior concessionário da marca no País com cerca de quarenta revendas, nas quais são vendidos carros nacionais e importados da marca.

Busca por nova parceira começou com o fundador

Durante a disputa judicial com a Hyundai, ainda que mantendo e expandindo a operação com a chinesa Chery, uma joint-venture firmada em 2017 com metade do capital para cada empresa, Oliveira Andrade foi em busca de novas parceiras. Segundo contou à AutoData Carlos Philippe, seu filho e um dos atuais presidentes da Caoa, ao lado de seu irmão Carlos Alberto Oliveira Andrade Filho, as conversas com a Changan começaram em 2019 e só não avançaram mais rápido por causa da pandemia.

Ele garantiu não haver conflito com a Chery, como não houve com Chery e Hyundai no passado: as duas marcas serão produzidas em Anápolis, que recebe investimentos de R$ 3 bilhões para, dentre outras coisas, ter sua capacidade produtiva dobrada de 80 mil para 160 mil veículos por ano. Maquinário da antiga Ford, de Camaçari, BA, foi comprado para a ampliação, que envolve também a construção de novas áreas de produção.

Com o fim da produção da Hyundai abre-se espaço para a introdução de modelos Changan, além da expansão da linha Chery. “Não há conflito das duas marcas: estamos ampliando e há espaço para produzir ambas em Anápolis.”

E embora tenha apresentado em seu estande no Salão do Automóvel somente modelos Avatr, uma das marcas da montadora na China, chegarão outros, inclusive da marca Caoa Changan. Os pormenores de rede, produção e investimento serão divulgados no primeiro trimestre, segundo Carlos Philippe.

É o mesmo prazo previsto para o fim das obras em Anápolis: uma fonte confirmou à reportagem que, em março, inicia uma nova etapa na fábrica goiana. Sem Hyundai e com Changan.

Comexport confirma montagem do Chevrolet Spark para dezembro

São Paulo – O início da montagem do Chevrolet Spark no PACE, Polo Automotivo do Ceará, sediado em Horizonte, na antiga fábrica da Troller, está agendada para dezembro. Autoridades, imprensa e demais convidados já foram informados de que a cerimônia oficial será na quarta-feira, 3, com expectativa da presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O município cearense, distante a cerca de 50 quilômetros da Capital, Fortaleza, voltará a montar veículos após quatro anos: desde o encerramento da produção da Troller, pela Ford, em setembro de 2021, a fábrica está parada. No ano passado, com auxílio do governo do Estado do Ceará, a Comexport assumiu a unidade e anunciou investimento de R$ 400 milhões para uma fábrica multimarcas.

Na ocasião a importadora afirmou que seis modelos elétricos, de três marcas diferentes, seriam montados ali. A Chevrolet saiu na frente e confirmou o Spark como o primeiro modelo. A Captiva, que recém chegou à rede, deverá ser o segundo.

Outras marcas com origem na China negociam com a Comexport, ainda sob sigilo. Mas diversas recentemente anunciaram intenção de fabricar seus modelos localmente, dentre as quais Omoda Jaecoo, GAC, MG Motor e Jetour.

Operação toda da Comexport

Em recente entrevista à Agência AutoData o vice-presidente da GM, Fábio Rua, disse que todo o processo de importação e montagem será feito pela Comexport: a companhia pagará por toda unidade que sair de Horizonte para suas concessionárias.

A intenção é gradualmente substituir toda a importação, hoje feita por CBU, totalmente montado, por SKD, com kits semi-desmontados, e avançar a localização. Alguns fornecedores já foram contatados.

O Chevrolet Spark, feito sobre a base do chinês Baojun Yep Plus, terá ritmo inicial de cerca de 100 unidades/mês no Ceará. Até outubro soma mais de 1 mil unidades emplacadas, segundo o Renavam.

Prêmio AutoData 2025 e Renault Boreal são destaques de novembro

São Paulo – A Revista AutoData de novembro traz muitas histórias que destacam a competência da indústria automotiva instalada no Brasil, a começar pelas melhores iniciativas de fabricantes de veículos e autopeças que foram reconhecidas pelo Prêmio AutoData 2025, incluindo premiações a seus produtos e seus executivos.

E por falar neles Emanuele Cappellano foi eleito Personalidade do Ano da premiação e concedeu a AutoData sua última entrevista como presidente da Stellantis América do Sul, cargo que ocupou por intensos dois anos em que anunciou e começou a aplicar o maior plano de investimento de um fabricante de veículos no Brasil, de R$ 30 bilhões até 2030. No From The Top deste mês – também no formato videocast que pode ser assistido no YouTube –, pouco antes de partir para dirigir as operações da companhia na Europa, missão que considera bem mais complicada do que teve por aqui, Cappellano falou sobre o que avalia ser um futuro bem desenhado e promissor para a empresa e para a indústria na região.

E por falar em competências o Boreal sobe de nível a Renault no Brasil. O lançamento do SUV médio representa uma nova fase para a empresa, com produto bem desenhado, sofisticado e recheado das mais modernas tecnologias de conectividade e segurança ativa. Nesta edição contamos tudo sobre o desenvolvimento, as características, a estratégia de mercado e a produção do Boreal, um projeto global liderado pela equipe brasileira de design e engenharia da Renault.

Também nesta edição relatamos as iniciativas do setor automotivo na COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Belém, PA. E sobre uma delas publicamos reportagem especial que trata do grande potencial de produção e uso do biometano no País para substituir o diesel em veículos pesados.

Não faltaram no último mês notícias sobre investimentos, como o da Volkswagen para lançar versões eletrificadas híbridas de todos os seus produtos no Brasil, começando já em 2026. Já a Ford elevou aportes na fábrica argentina para produzir lá versão híbrida plug-in da picape Ranger. E a Eletra investiu em um projeto próprio de chassi para ônibus elétricos.

Os mais importantes lançamentos do último mês incluem quatro novos modelos eletrificados com origem na China chegando: os Omoda 5 e 7, o Geely EX2 e o Leapmotor C10. E também tem um nacional completamente renovado e reformulado: a nova geração do Honda WR-V, produzido em Itirapina, SP.

Estas notícias, sempre sob a ótica da análise aprofundada de AutoData, podem ser lidas na edição on-line da revista (aqui) e também é possível baixar o arquivo PDF (aqui). Agradecemos sua leitura.

Caixa de direção do Renault Boreal pertence à JTEKT

A JTEKT Brasil, sediada em São José dos Pinhais (PR), iniciou suas operações no país em 1998, a partir da instalação da Koyo. A empresa atua na fabricação de sistemas de direção e na distribuição de rolamentos, atendendo às principais montadoras e indústrias brasileiras. Complementarmente, oferece soluções em automação industrial e centros de usinagem, com foco permanente em inovação, excelência operacional e qualidade, alinhada às demandas do mercado local.

Com capacidade para fornecer uma ampla gama de produtos tecnológicos de alta performance, a companhia atende grandes montadoras globais. Além da produção de centros de usinagem, destaca-se por sua sólida expertise em automação industrial.

No âmbito de novos projetos, a JTEKT Brasil desenvolveu uma caixa de direção manual com mecanismo pinhão–cremalheira para o Boreal, da Renault, atendendo rigorosamente aos requisitos de desempenho, conforto e segurança estabelecidos pelo cliente. O sistema foi projetado para assegurar plena conformidade com os critérios de dirigibilidade e dinâmica veicular do modelo.

Durante o processo de desenvolvimento, a equipe de engenharia empregou ferramentas avançadas de simulação e modelagem computacional, otimizando o design e o desempenho do conjunto. A solução foi concebida para suportar esforços de impacto e cargas cinemáticas da suspensão, preservando altos níveis de precisão, conforto e durabilidade. Também foram considerados requisitos relacionados a ruído, suavidade de operação e confiabilidade, essenciais para a qualidade da experiência ao volante.

Após a fase de concepção, todos os componentes passaram por testes rigorosos de validação, garantindo o atendimento aos padrões de qualidade e desempenho da JTEKT e do cliente. A atualização incluiu análises aprofundadas de tolerâncias de fabricação, comportamento dinâmico e atrito operacional, assegurando o equilíbrio ideal entre durabilidade, conforto e desempenho acústico.

Com este desenvolvimento, a JTEKT Brasil reforça sua posição como referência em sistemas de direção automotiva, unindo inovação, qualidade e confiabilidade em soluções concebidas e produzidas no país.

Toyota contribui com o debate sobre descarbonização durante a COP30

Na COP30, em Belém (PA), que aconteceu entre 10 e 21 de novembro, a Toyota do Brasil apresentou ao mundo soluções práticas de como eletrificação e biocombustíveis podem caminhar juntos na transição para uma mobilidade de baixo carbono. A marca levou dois protótipos desenvolvidos no país — uma picape híbrida flex e um modelo movido a biometano — que demonstram o potencial do Brasil em unir tecnologia, sustentabilidade e acessibilidade. Além disso, uma frota de 70 veículos híbridos flex, produzidos localmente e abastecidos exclusivamente com etanol, foram utilizados no transporte das delegações internacionais.

Durante o evento, a Toyota também participou de painéis e debates que destacaram o papel dos biocombustíveis como solução imediata para a descarbonização da mobilidade global.

O papel dos biocombustíveis

A Toyota adota uma estratégia de múltiplas rotas rumo à neutralidade de carbono, adaptando suas soluções às realidades locais. No Brasil, o etanol é um dos pilares dessa jornada – uma tecnologia madura, segura e amplamente disponível. O uso de veículos flex e híbridos flex já evitou a emissão de mais de 600 milhões de toneladas de CO₂ equivalente no país. A produção utiliza apenas 1% das terras destinadas à agricultura, e 98% da expansão dos canaviais ocorreu sobre pastagens degradadas, recuperando solos e otimizando o uso da terra.

Além do impacto ambiental positivo, o setor de biocombustíveis gera 3 milhões de empregos diretos e indiretos, com salários 46% acima da média agrícola, e contribui com US$ 1.000 anuais ao PIB per capita dos municípios produtores. A bioeletricidade da cana também leva energia a comunidades rurais, fortalecendo a infraestrutura local.

Pesquisas mostram que o cultivo de cana e a produção de etanol não competem com a produção de alimentos, podendo coexistir de forma sustentável.

Fundação Toyota do Brasil: impacto social e conservação ambiental

A Fundação Toyota do Brasil participou da COP30 promovendo painéis e encontros em seu estande no Pavilhão Brasileiro, na Green Zone , que reforçaram a importância da colaboração entre empresas, agentes do terceiro setor e instituições de pesquisa.

O destaque da programação foi o lançamento de um estudo técnico – Factsheet, desenvolvido pela Professora Glaucia Mendes Souza (Universidade de São Paulo), Professor Luiz Augusto Horta Nogueira (Universidade Federal de Itajubá) e Raffaella Rossetto (Instituto Agronômico de Campinas), que reforça a importância dos biocombustíveis e o uso eficiente da terra – como a produção de etanol – para que a mobilidade sustentável possa coexistir com a proteção dos biomas, reforçando o protagonismo brasileiro na construção de soluções concretas rumo à neutralidade de carbono.

“Acreditamos que a transição para uma economia de baixo carbono depende de soluções que unam ciência, tecnologia e inclusão social. Ao apoiar estudos como este, a Fundação Toyota do Brasil reforça seu compromisso em impulsionar caminhos viáveis para uma mobilidade mais sustentável, que respeite os biomas e valorize o protagonismo brasileiro na construção de um futuro ambientalmente responsável”, afirma Roberto Braun, presidente da Fundação Toyota do Brasil.

Fotos: Toyota

3M assume a liderança

A eletrificação no Brasil é um jogo complexo que vai muito além de substituir um motor a combustão por um elétrico. Trata-se de uma reengenharia completa, que envolve desde o chão de fábrica até as rotas logísticas, passando pelo gerenciamento térmico e pela reciclabilidade dos materiais. Nesse cenário desafiador, cada grama de CO₂ evitado faz diferença.

Como parceira estratégica das montadoras, a 3M se posiciona como o elo essencial que conecta ciência dos materiais, manufatura inteligente e metas de ESG. Suas soluções para a eletrificação da mobilidade cobrem toda a jornada de desenvolvimento: baterias, isolamento elétrico, redução de peso, barreiras térmicas, adesivos estruturais e automação. Tudo é projetado para agregar eficiência e desempenho à nova era da mobilidade.

A 3M enxerga o futuro da eletrificação no Brasil guiado pela eficiência e pelo design responsável. Desde a redução de peso até o gerenciamento térmico e o ciclo de vida das baterias, a empresa se coloca como um elo estratégico na logística da sustentabilidade automotiva.

Eficiência com propósito

Entre os produtos destacados pela empresa, as 3M™ Glass Bubbles se sobressaem. Elas ajudam a reduzir o peso de componentes plásticos e compósitos. A leveza de peças veiculares pode resultar em maior autonomia para veículos elétricos e economia de combustível nos modelos a combustão. Menor massa significa mais eficiência, uma lógica que impacta diretamente a matriz energética do Brasil.

As barreiras contra thermal runaway, como as séries 3M™ Thermal Barrier 600/700, ajudam a lidar com a propagação térmica e podem retardar a transferência de calor de uma célula para outra. Além disso, materiais como o 3M™ Battery Enhancement 1807S ajudam a manter a temperatura ideal de operação da bateria, contribuindo para sua eficiência. O resultado é a possibilidade de projetar baterias com maior autonomia. Já a série 3M™ Cell Expansion Foam SJCEF oferece amortecimento nos módulos de bateria.

E quando o assunto é circularidade, a 3M conta com adesivos e soluções de debonding que permitem montagem e desmontagem inteligentes dos módulos. A reutilização futura desses materiais, viabilizada pelos produtos da 3M, favorece a reciclabilidade, alinhada diretamente às metas de ESG.

Há mais: tecnologias como o sistema 3M™ Finesse-it™ Robotic Paint Repair, por exemplo, aumentam a padronização e reduzem operações altamente manuais nas linhas de montagem. Isso representa um salto em produtividade.

Fotos: 3M