São Paulo – A resposta da Volkswagen diante da chegada de novos competidores, especialmente vindos da China, ao mercado brasileiro é avançar e não recuar. A empresa resolveu acelerar seus planos de investimento e adotar postura proativa tanto no desenvolvimento de produtos quanto na comunicação com o público, segundo Ciro Possobom, CEO da Volkswagen Brasil, que participou do Congresso AutoData Perspectivas e Tendências 2026.
Esta resposta à nova concorrência passa, essencialmente, pelo fortalecimento da produção local e pela eletrificação da sua linha de veículos. Atualmente mais de 80% das compras da montadora são realizadas localmente, e a empresa pretende manter esta atitude mesmo diante da facilidade atual de importação. A lógica por trás desta decisão é a volatilidade cambial brasileira, que torna qualquer modelo de negócio baseado em importação vulnerável no longo prazo.
“O que eu aprendi como executivo é que tem que ter uma boa base de produção aqui para poder ser sustentável no longo prazo.”
Este movimento de eletrificação não se limita a um ou dois modelos específicos. A intenção é que todas as linhas de produtos tenham alternativas eletrificadas, seja com tecnologia híbrida-leve, híbrida completa ou outras configurações. Trata-se de um plano agressivo de investimentos para colocar a Volkswagen na vanguarda da transição energética no mercado brasileiro.
Maior exportadora do Brasil a Volkswagen tem desempenho recorde. A demanda na região está aquecida e o principal limitador atualmente é a capacidade de produção, porque não faltam pedidos.
Visão realista do mercado brasileiro
Apesar do otimismo com os produtos e investimentos a Volkswagen mantém os pés no chão quanto às perspectivas para a economia brasileira. Possobom não espera um cenário “maravilhoso” para 2026, mas acredita em um crescimento moderado do mercado, de 3% a 4%, impulsionado por uma possível redução dos juros no segundo semestre.
A estratégia atual foca em tornar a empresa mais resiliente a futuras crises, mantendo estoques controlados e evitando expansões precipitadas da produção.
Mesmo com capacidade para produzir mais a Volkswagen prefere aguardar sinais mais claros de recuperação econômica antes de acelerar o ritmo. Esta cautela contrasta com a agressividade no desenvolvimento de produtos e no marketing, mostrando equilíbrio da ambição com o pragmatismo.
São Paulo – À medida que preocupações com acessibilidade, aumento da concorrência de fabricantes chineses e novas iniciativas da União Europeia para fortalecer a produção nacional avançam, o mercado europeu de veículos eletrificados vem ganhando espaço.
Dados de registro de carros novos da Acea, Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis, apontam que os HEV, veículos híbridos-elétricos, tornaram-se a escolha mais popular dos compradores de carros novos na Europa este ano, representando 34,8% do total de emplacamentos e ultrapassando os carros a gasolina, com fatia de 27,2%, pela primeira vez na história.
Os veículos totalmente elétricos vêm logo em seguida, com 27,3%, sinalizando, na análise da plataforma de análise financeira TradingPedia, mudança decisiva em direção à mobilidade eletrificada em todo o continente.
“O panorama automotivo europeu está entrando em uma fase de transformação estrutural. A superação dos híbridos em relação aos veículos a gasolina marca não apenas uma mudança na preferência do consumidor, mas também a consolidação da eletrificação como o novo padrão de mercado”, avaliou Michael Fischer, cientista de dados da TradingPedia.
Destaque para Noruega e Alemanha na transição
A Noruega continua sendo a líder da transição para a eletricidade na Europa, com 107,6 mil veículos elétricos registrados até o momento, o que significa que 96,8% de todos os carros novos agora são totalmente elétricos.
Os registros de veículos elétricos continuam crescendo fortemente, com aumento de 31,5% em relação ao ano anterior, mesmo com a queda de 14,3% nos registros de híbridos plug-in, e de 66% nos híbridos convencionais.
A Alemanha, maior mercado automotivo da Europa, lidera em volume absoluto de veículos elétricos a bateria, com 382,2 mil unidades, seguida pelo Reino Unido, com 349,4 mil, e França, 216,3 mil.
De acordo com a TradingPedia, juntos esses três mercados representam mais de um terço de todas as vendas de veículos elétricos a bateria na Europa.
As vendas totais de veículos elétricos, incluídos BEV e PHEV, aumentaram 46,6% na Alemanha e 32,2% no Reino Unido, enquanto a França registrou queda de 8,6%, impulsionada principalmente por forte redução nos registros de híbridos plug-in.
A Itália e a Espanha dominam o mercado europeu de híbridos, com 517,8 mil e 354,7 mil registos, respetivamente, uma vez que os condutores em ambos os países consideram os HEVs uma ponte acessível e prática para a eletrificação.
“Os híbridos tornaram-se uma força estabilizadora, amortecendo a transição entre os modelos tradicionais a combustão e a eletrificação completa, principalmente em mercados onde a infraestrutura de recarga ou o poder aquisitivo ainda representam limitações”, disse Fischer.
Nos próximos dois anos, segundo Fischer, a coerência das políticas regionais e o investimento em redes de recarga determinarão se a eletrificação da Europa permanecerá fragmentada ou se convergirá para ecossistema unificado de emissão zero.
São Paulo – Ricardo Alouche, vice-presidente de marketing, vendas e pós-vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus, disse que em 2026 o mercado de caminhões será maior do que as 110 mil unidades que deverão ser vendidas em 2025, durante o Congresso Perspectivas e Tendências 2026, realizado por AutoData:
“Esse ano o mercado fechará com uma queda de 8% na comparação com 2024, mas houve uma recuperação no segundo semestre sobre o primeiro e este viés de alta é importante para o ano que vem”.
De acordo com Alouche o incremento no ano que vem não será de dois dígitos, mas sim um crescimento estável e sustentável. Existem, contudo, alguns fatores de atenção para o ano que vem: eleições presidenciais que podem afetar o mercado e a Copa do Mundo e feriados que reduzirão treze dias úteis de vendas.
Ricardo Alouche. Fotos: Bruna Nishihata.
Para o ano que vem também é esperada uma redução na taxa Selic, chegando a 12%, mas só no fim do ano.
“Por causa dos juros altos as grandes frotas estão adiando a sua renovação, mas isso pode nos ajudar no futuro, pois está se formando uma demanda reprimida e, quando os juros recuarem, tenho a certeza de que o crescimento será bastante intenso. Isto não acontecerá já em 2026, mas em um futuro breve. Atualmente a idade média da frota das grandes empresas está em torno de 9 anos, sendo que já ficou abaixo de 6 anos”.
Ônibus
Alouche também falou sobre as perspectivas do mercado de ônibus para 2026, outro segmento em que a VWCO está presente. Algumas consultorias falam em recuo de 20% no ano que vem, depois de um 2025 bom, assim como foi 2024, mas ele vê outro cenário:
“Pelo que sinto em conversas com nossos clientes acho que não vai cair tanto assim. As empresas precisam renovar suas frotas para atender aos contratos que têm com prefeituras e deve sair uma nova licitação do programa Caminho da Escola, que trará um volume adicional ao ano”.
A expectativa de Alouche é de um ano parecido com o de caminhões, com um leve crescimento ou estabilidade na comparação com 2025. Sem o programa Caminho da Escola, porém, pode haver um recuo.
São Paulo – A fábrica da Toyota em Sorocaba, SP, retomará seu ritmo normal de produção do fim de fevereiro ao início de março. Foi o que afirmou o presidente Evandro Maggio, durante o Congresso Perspectivas e Tendências 2026, realizado por AutoData em São Paulo na terça-feira, 11.
“Em janeiro voltaremos a produzir os motores flex por aqui, assim como os SSV [de combustão interna, geralmente a gasolina]. Hoje, os veículos estão sendo equipados com motores de fora. Tivemos ajuda das fábricas do Japão, da Indonésia, da Turquia e da Tailândia para moldar componentes e montar peças que pudessem ser usadas na produção deste motor.”
Maggio contou também que fornecedores da Toyota no Japão estão exportando peças para a filial brasileira, e até que a produção recupere seu volume total parte do tempo está sendo usado para treinamento dos funcionários e atividades de desenvolvimento interno.
Evandro Maggio. Fotos: Bruna Nishihata.
Enquanto isto a unidade de Porto Feliz continua em processo de reconstrução: “Estamos deslocando máquinas para um galpão na cidade e fazendo o acondicionamento dos equipamentos para, só então, voltar com a manufatura de motores. Primeiro faremos a montagem e, posteriormente, voltaremos a produzi-los”.
Segundo Maggio, mesmo com os contratempos, a transferência da unidade de Indaiatuba, SP, para Sorocaba, está mantida, e o início da produção na nova fábrica ocorrerá no segundo semestre do ano que vem.
Montadora apresenta três protótipos na COP 30
Durante a COP 30, realizada em Belém, PA, de onde o executivo participou do congresso, de forma online, a Toyota está apresentando três protótipos de modelos movidos a biocombustível.
“Dentro do pavilhão da Embrapa estão sendo exibidas duas picapes, uma Tacoma com motor híbrido-etanol e uma a biometano desenvolvida totalmente no Brasil, que colocaremos em testes para rodar em uma usina a partir desta semana.”
Um Prius plug-in SSV também foi levado à COP 30: “Estamos sempre estudando alternativas com o Japão de como podemos adaptar biocombustíveis para outras motorizações”.
São Paulo – Desafios econômicos são obstáculos da indústria automotiva no ano que vem. No painel que abriu o Congresso AutoData Perspectivas e Tendências 2026, na terça-feira, 11, Igor Calvet, presidente executivo da Anfavea, e Cláudio Sahad, presidente do Sindipeças, apresentaram um panorama que equilibra preocupações imediatas com oportunidades estratégicas.
A taxa de juros será, mais uma vez, o principal obstáculo para o crescimento do setor em 2026, na opinião dos dirigentes. Embora se projete uma flexibilização monetária gradual no primeiro trimestre, com quedas iniciais de 0,25 ponto porcentual, a Selic deverá permanecer elevada, possivelmente em torno de 13% a 14%. Segundo Sahad, do Sindipeças, o cenário é negativo porque além de prejudicar o mercado uma taxa alta interfere nos investimentos.
De toda forma os investimentos já anunciados, superiores a R$ 140 bilhões, seguem: “A pergunta não é quando esses investimentos deslancharão”, disse Calvet. “É até quando nós teremos os investimentos vigentes”.
Os investimentos atuais, segundo o presidente executivo da Anfavea, são em renovação de portfólio de produtos e novas tecnologias para transição energética, não em aumento da capacidade produtiva, pois existe ociosidade. Que é agravada com a chegada de montadoras com origem na China.
A vinda de novos competidores, porém, não é vista com maus olhos. Mas Sahad foi direto ao estabelecer os critérios de boas-vindas: “Empresas, não só chinesas, estrangeiras, que venham para o Brasil, que queiram produzir aqui, utilizando a cadeia de fornecimento brasileira, são sempre bem-vindas. Empresas que queiram vir para cá para importar, fazer CKD, nós repudiamos”.
Calvet reforçou a importância da produção local: “Eu defendo a produção no País. Eu sou presidente da associação dos fabricantes, não dos importadores, e neste momento da nossa história o que tem sido visto é um processo robusto de importações sem contrapartida em produção. É contra isto, e não sobre a origem deste capital, que eu tenho lutado nos últimos meses”.
Igor Calvet. Fotos: Bruna Nishihata.
Para as montadoras com origem na China o desafio é diferente do que enfrentam em seu mercado doméstico. Na China estas empresas são altamente verticalizadas devido aos volumes massivos de produção. No Brasil, com volumes menores, a verticalização será inviável, forçando-as a desenvolver fornecedores locais se quiserem produzir sem depender de importações.
Calvet reforçou a importância em produzir localmente, investir em P&D e praticar a isonomia, garantindo que não haja tratamento preferencial ou facilidades que prejudiquem os investimentos das empresas já instaladas no País: “Se estamos diante de um novo momento da nossa indústria, de um novo ciclo industrial, é necessário garantir que seja um ciclo de industrialização e não apenas de substituição de importação por montagem”.
Batalha pelos ex-tarifários
Uma frente crucial de atuação do Sindipeças, com apoio da Anfavea, é a revisão das regras de concessão de ex-tarifários. Atualmente, há mais de 9 mil itens passando por vantagens fiscais, muitas vezes de forma problemática.
O principal ponto de preocupação é que ex-tarifários estão sendo concedidos para conjuntos completos de componentes, mesmo quando apenas alguns itens não possuem similar nacional, permitindo que peças que poderiam ser produzidas localmente sejam importadas com benefícios fiscais.
Outro ponto crítico são os prazos indefinidos, afirmou Sahad: “Os ex-tarifários têm que ter um prazo de validade. Alguns foram concedidos há décadas. Que estímulo vai dar para desenvolver um fornecedor local? Zero”.
Cláudio Sahad. Fotos: Bruna Nishihata.
Um terceiro problema é a falta de uniformidade, com concessões para uma empresa de forma diferente para outras. Sahad enfatizou que o MDIC tem demonstrado receptividade a essas propostas, que visam a incentivar o desenvolvimento da cadeia local.
Estratégia para atrair tecnologia global
Sahad esteve recentemente no Japão com fabricantes de autopeças tier 2 e tier 3 com proposta para que se use o Brasil como base de produção para aproveitar a matriz energética limpa, reduzir emissões de carbono e ganhar competitividade para exportação. A proposta envolve joint ventures que tragam tecnologia estrangeira para empresas locais já estabelecidas, reduzindo riscos e acelerando o upgrade tecnológico.
“Eles não têm que construir e se adaptar às regras do país, à cultura, desenvolver cadeia de clientes. Isso já está lá. Eles têm que levar tecnologia, máquinas, processos e algumas pessoas para gerenciar isto.”
Do lado brasileiro as empresas terão um upgrade tecnológico com muito mais rapidez e um custo menor: “As montadoras poderão nacionalizar componentes que hoje elas importam e aumentar o índice de localização”.
A pegada de carbono emerge como fator decisivo e competitivo, com a possibilidade de atrair empresas do mundo inteiro.
Brasil na vanguarda da descarbonização
Na opinião dos executivos o Brasil emerge como um dos países com maior previsibilidade em transição energética automotiva. Calvet destacou essa inversão: “O Brasil sempre foi visto como um país da imprevisibilidade, da instabilidade. Hoje no mundo, talvez, seja o mais previsível e o mais estável.”
Sahad reforçou esta percepção, destacando que hoje o Brasil tem muito mais previsibilidade com relação a tendências tecnológicas de eletrificação do que na Europa e nos Estados Unidos. “O [presidente dos Estados Unidos Donald] Trump começou a mudar todo o regramento de elétricos. Na Europa eles não sabem se continuarão, de fato, com elétricos, se vão para combustão, se ficam nos híbridos. Uma dúvida total”.
O Brasil também possui a menor pegada de carbono do setor automotivo global, Calvet lembrou mais uma vez: “Conseguimos fabricar, veículos e autopeças, com a menor pegada de carbono. Temos uma matriz elétrica 90% renovável e uma matriz energética 50% renovável. Quando vamos para o uso do veículo, que é o nosso produto, seja ele um veículo leve ou pesado, o consumo também é menos intensivo em emissões de CO2 do que no resto do mundo”.
São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus atualizou seu portfólio vendido no Chile com a chegada de todos os seus modelos Euro 6. O lançamento faz parte da plano de avanço da montadora, que aumentou em 9% suas vendas até outubro na comparação com iguais meses do ano passado.
O Chile já é o terceiro maior mercado externo da empresa e é considerado importante para a sua internacionalização. Ao todo mais de vinte modelos vendidos pela Volkswagen no país foram atualizados para a linha Euro 6, com destaque para o Constellation, caminhão mais vendido pela empresa ali, que agora ficou mais potente e tem mais capacidade de carga.
São Paulo – A Jetour, novata marca com origem na China dedicada a SUVs pertencente ao Grupo Chery, montou uma equipe brasileira para dar início à sua operação comercial a partir do primeiro trimestre do ano que vem. Seus veículos destacam-se pela tecnologia, especialmente na propulsão híbrida plug-in presente nos três primeiros modelos, e o visual e os recursos off-road também podem cair no gosto do consumidor brasileiro
Como quase toda debutante no País chegou anunciando que pretende produzir por aqui: “Estamos trabalhando em um plano de investimentos para o Brasil que inclui serviços financeiros e aporte na produção local”, afirmou em vídeo Leo Chenbao, presidente-assistente da Jetour Internacional e gerente geral para o Brasil.
Já estão trabalhando para constituir todas as áreas de negócios, executivos líderes de vendas, pós-venda, atendimento ao cliente, engenharia, marketing, pessoal que forma a primeira equipe da Jetour no País.
Henrique Sampaio, com passagens por Volkswagen, Caoa Chery e Neta, da China, que chegou mas já não está mais no Brasil, é o líder da área de marketing e principal porta-voz neste primeiro momento. Ele disse em encontro com a imprensa que a operação começará com quarenta concessionárias e mais de 1,5 mil veículos em estoque. O primeiro lote chega em dezembro.
Sampaio afirmou que logo após o início das operações comerciais a Jetour tem na agenda a formação de um corpo de engenheiros para desenvolver a tecnologia híbrido flex para seus produtos. E que também já pensa na montagem local:
“Temos a intenção de, em curto e médio prazos, produzir aqui. O planejamento global é ter quinze novos centros de montagem KD [knocked down] fora da China até 2030, e o Brasil está inserido neste plano porque dispõe de conceituada mão de obra produtiva e cadeia local de fornecimento de excelente nível. Mas é muito importante produzir localmente, também, porque conquistamos a confiança do consumidor.”
Por que Jetour?
A Chery criou a Jetour em 2018 como uma marca com vocação aventureira. Tem em seu portfólio essencialmente modelos SUVs, visual com estilo voltado para o off-road, muito conforto na cabine e propulsão híbrida de alto desempenho.
Segundo os executivos o nome é uma junção de dois hànzi, caracteres do mandarim, que representam sucesso rápido rumo a uma vida plena e uma jornada repleta de diversão e diversidade. Jet+Tour representam esses dois hànzi e o símbolo da marca estampado em seus veículos também reproduz outro ícone para as palavras, jornada e viagem.
Em sete anos a Jetour comercializou pouco mais de 1,5 milhão de unidades, sendo 568,3 mil unidades apenas em 2024. Esta é uma marca em ascensão do grupo Chery e, por isto, tem um plano de expansão global para chegar a 2030 com presença em mais de cem países.
Produtos
No Brasil a Jetour começa a sua jornada no primeiro trimestre de 2026 comercializando três SUVs: o S06, com design mais urbano e os T1 e T2, com aparência de jipão. Eles utilizam um propulsor híbrido plug-in com motor térmico 1,5 litro e grande capacidade de armazenamento de energia elétrica.
A apresentação estática dos T1 e T2 demonstrou, à primeira vista, que se trata de produtos muito bem-acabados, robustos e com um interior luxuoso, bem ao estilo das preferências do mercado chinês. Os pormenores serão apresentados nos próximos meses.
Outro diferencial informado neste primeiro contato com a imprensa nacional é que todos os SUVs terão sete anos de garantia e oito anos para o motor elétrico e a bateria. Os três modelos já estão rodando em testes para adaptação às condições locais, com o objetivo de rodar mais de 600 mil quilômetros até o início das vendas.
Após o início das operações comerciais, e ainda em 2026, estão previstos três novos produtos no portfolio nacional.
“Na sexta-feira as fabricantes de veículos começaram a ser avisadas pelos fornecedores de que a autorização para a importação de chips está sendo retomada aos poucos”. O dirigente reiterou que a situação melhorou, mas ainda não foi necessariamente normalizada: “Se não houver interrupção novamente nas importações, nossa indústria tende a não ser afetada”.
Tudo começou quando o governo holandês tomou o controle da Nexperia, subsidiária da fabricante de semicondutores chinesa Wingtech. Como resposta a China bloqueou as exportações dos chips vendidos pela empresa.
A Nexperia é responsável por cerca de 40% dos chips fornecidos à indústria automotiva local a companhias como Bosch, ZF, Mahle e Marelli.
São Paulo – A New Holland lançou o trator T7.270 Methane Power GNV durante a Agritechnica 2025, realizada de 9 a 15 de novembro em Hannover, Alemanha. Este modelo traz a evolução do motor movido a metanol que era usado no trator T6.180 Methane Power.
O novo trator movido a metanol começará a ser comercializado na Europa a partir de 2026, com previsão de avançar para outros mercados estratégicos. Com o novo motor, que é mais potente, eficiente e equipa um trator maior, a expectativa da New Holland é ampliar a gama de clientes que podem usar a máquina menos poluente.
São Paulo – A Kia iniciou a pré-venda do novo Sportage, que chegará ao Brasil reestilizado, durante a inauguração da sua concessionária Stern, em São Paulo, que foi reformada e agora segue os padrões internacionais da marca. O lançamento oficial do Sportage acontecerá durante a 31ª edição do Salão do Automóvel, de 22 a 30 de novembro.
Os clientes que reservarem a versão topo de linha, a EX Prestige, durante a pré-venda pagarão o seu preço atual, R$ 267,2 mil.
Segundo a Kia o novo Sportage chegará com mudanças na dianteira, na traseira e no interior, incluindo novo quadro de instrumentos e novo volante. O motor segue o mesmo 1.6 turbo de 178 cv de potência que trabalha junto com um sistema híbrido leve de 48V.