AutoData - Confiança da indústria mostra estabilidade
Balanço
29/01/2018

Confiança da indústria mostra estabilidade

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Foto Jornalista  Redação AutoData

Redação AutoData

O ICI, Índice de Confiança da Indústria, registrou estabilidade em janeiro, segundo levantamento da FGV, Fundação Getúlio Vargas. O indicador divulgado mensalmente marcou 99,4 pontos, sem alteração com relação ao mês anterior, quando registrara o maior nível desde janeiro de 2014. Mesmo com a estabilidade da confiança industrial doze dos dezenove segmentos avaliados apresentaram avanço. O ISA, Índice da Situação Atual, subiu 2,4 pontos, para 100,9 pontos, o maior desde setembro de 2013, quando tinha 102,4 pontos.

 

O IE, Índice de Expectativas, registrou queda, de 2,4 pontos, chegando a 98 pontos, retornando ao mesmo nível de novembro. A melhora na percepção sobre os estoques foi o principal fator a contribuir para a evolução do ISA em janeiro. A parcela de empresas que avalia o nível de estoques como insuficiente saiu de 5,6% para 5,4% do total, mas a parcela das que o consideram excessivo caiu em maior proporção, de 9,1% para 8% do total.

 

A principal contribuição para a queda do IE no mês foi das expectativas com relação à evolução do total de pessoal ocupado nos três meses seguintes. Houve queda da proporção de empresas que projetaram aumento no volume de funcionários, de 19% para 17,8% do total, e diminuição da proporção das que esperam redução, de 12,5% para 12,3% do total.

 

Assim como ocorreu com o ICI o Nuci, Nível de Utilização da Capacidade Instalada, ficou estável de dezembro para janeiro, em 74,7%, o maior desde dezembro de 2015.

 

De acordo com Tabi Thuler Santos, coordenadora do estudo, a estabilidade do ICI em janeiro resulta de movimentos de melhora das avaliações do setor sobre a situação atual, piora das expectativas e estabilidade do nível de utilização da capacidade instalada:

 

“Essa combinação mostra que, apesar da evolução favorável dos meses anteriores, o ainda elevado grau de incerteza econômica torna o setor inseguro quanto à velocidade de recuperação da economia nos próximos meses”.

 

Foto: Divulgação.