São Paulo – Em sua primeira entrevista após detenção em novembro, em Tóquio, Japão, o ex-presidente da Aliança Renault Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn, afirmou à publicação japonesa Nikkei não ter dúvidas de que as acusações são resultado de uma “trama e traição” de executivos da Nissan contrários à maior integração com a Renault.
O executivo negou a maior parte das acusações, incluindo a compra de forma ilegal de casas em Beirute e no Rio de Janeiro – que, segundo ele, era de conhecimento de todos. Para o brasileiro houve um complô de executivos da Nissan para afastá-lo da direção da empresa, evitando o aprofundamento da Aliança.
Em setembro, segundo Ghosn, essa integração maior foi discutida com o presidente da Nissan, Hiroto Saikawa. A intenção era dividir as ideias com Osamu Masuko, CEO da Mitsubishi Motors, mas “Saikawa quis conversar cara a cara”.
Por 20 minutos Ghosn conversou com jornalista do Nikkei no Tribunal de Tóquio. Segundo a publicação tentava-se marcar a entrevista desde o fim do ano passado.
Foto: Divulgação.
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