Confira a entrevista com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, na edição 371 da revista AutoData, com as Perspectivas 2021
Há a possibilidade de retorno aos volumes de 2019 em 2021?
Para isso precisaríamos, arredondando, de quase 900 mil, 1 milhão de unidades a mais contando mercado interno e exportações. A análise histórica mostra que quando há uma queda dessa magnitude o retorno vem, mas de forma gradativa. O setor automotivo não está fora do contexto do País, o PIB deve cair ao redor de 5% esse ano e crescer de 2% a 3% em 2021, com uma base menor. Nesse cenário teremos crescimento, tomara que seja em uma proporção maior que o PIB, mas é pouco provável que alcancemos os números de 2019. O consumo depende de renda, e temos um número grande de desempregados.
Quando seria isso? A Anfavea, em julho, falava em até 2025…
Antes falávamos em um 2020 em queda de 40%, agora trabalhamos com 31%. Pode ser um pouco mais, um pouco menos, mas ficará ao redor disso. É um índice menor do que esperávamos mas ainda assim é de grande magnitude. Estamos falando de uma produção de menos de 2 milhões de veículos para um planejamento inicial de 3 milhões. Ainda temos muitas dúvidas, é difícil carimbar três anos, quatro anos… mas será uma recuperação longa. A série histórica mostra isso. Tomara que tenhamos uma recuperação mais rápida, dependemos disso.
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