São Paulo – As vendas de veículos importados realizadas pelas onze empresas filiadas à Abeifa no primeiro semestre registraram queda de 37,3%, com 8 mil 265 veículos licenciados de janeiro a junho.
Os dados, divulgados pela entidade na terça-feira, 5, apontam que os importados apresentaram maior retração. No mesmo período o comércio de veículos produzidos localmente pelas associadas, que atingiu 20 mil 304 unidades, recuou 4,7%.
Somados os dois volumes as vendas da Abeifa registraram queda de 17,2% com relação ao mesmo período em 2021, somando 28 mil 569 unidades.
O volume vendido no semestre correspondeu a 3,35% do mercado interno brasileiro, de 851 mil 163 veículos.
Em nota o presidente da Abeifa, João Henrique de Oliveira, avaliou que a demanda de mercado continua aquecida e que o problema está na oferta de produtos importados, que esbarra na falta de componentes automotivos, o que provoca desabastecimento.
“Também observamos diversas atualizações de portfólio e aceleração no crescimento da eletrificação veicular, demandando algum tempo de adaptação do mercado.”
Em junho foram comercializadas 4 mil 346 unidades no total, volume 37,6% inferior ao do mesmo mês no ano anterior e 11,6% menor do que em maio deste ano. Desse total 1 mil 230 veículos eram importados e 3 mil 116 fabricados no País.
Por marcas — A Volvo mantém a liderança com 30,5% das vendas de importados, o equivalente a 2 mil 521 unidades, no primeiro semestre. Na sequência aparece a Kia, com 2 mil 282 veículos e 27,6% de market share. A Porsche vem em terceiro lugar, com 1 mil 505 carros ou 18,1% do total.
Quanto aos modelos o Kia Bongo foi o mais emplacado este ano, com 1 mil 166 unidades. O Volvo XC60 figurou na segunda colocação, com 1 mil 1 vendas e o Volvo XC40 na terceira, com 767.