AutoData - Volume de recursos para financiamento de veículos cresceu 1,3% em 2014
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17/04/2015

Volume de recursos para financiamento de veículos cresceu 1,3% em 2014

Por Redação AutoData

- 17/04/2015

O volume de recursos liberados para financiamentos de veículos aumentou 1,3% em 2014, apesar da retração de 7,2% nas vendas observada no mercado. Segundo dados divulgados pela Anef o montante foi de R$ 118,9 bilhões ante R$ 117,5 bilhões verificados em 2013.

O CDC foi responsável por puxar este aumento, com volume de R$ 115,6 bilhões, alta de 1,4% sobre 2013. No caso do leasing houve retração de 3,9%, para total de R$ 3,3 bilhões liberados em 2014.

Dos automóveis e comerciais leves licenciados em 2014, 53% foram financiados, 7% adquiridos via consórcio, 2% por arrendamento em leasing e 38% comprados à vista.

No caso de caminhões e ônibus o Finame representou 74%, o consórcio 2%, financiamento 11% e leasing 1%, enquanto os comprados à vista representaram 12% do montante.

Por sua vez as motocicletas foram adquiridas 34% via consórcio, 33% por financiamento e 33% comprados à vista. Os planos máximos oferecidos pelos bancos aos consumidores ficaram em 60 meses.

O índice de inadimplência fechou em queda: em dezembro de 2014 verificou-se 3,9% de atraso nos pagamentos de pessoa física sobre o saldo da carteira de financiamento, o que significa retração de 1,3 ponto porcentual em relação ao mesmo período de 2013.

Em nota o presidente da Anef, Décio Carbonari, afirmou neste ano a curva, que apresentou queda significativa nos últimos dois anos, deverá reverter esta tendência:

“Em janeiro a taxa já foi maior do que a vista um ano antes. Infelizmente o novo cenário econômico faz supor que o volume de pagamentos em atraso voltará a crescer nos próximos meses.”

O ano encerrou com taxas mais elevadas em comparação ao acumulado de 2013. Em dezembro de 2014 a média das taxas praticadas pelas associadas da Anef foi de 1,4%. Um ano antes o índice era de 1,2%.

As taxas anuais também apresentaram alta no período: de 16,3% para 18,1%. Ainda segundo Carbonari, os juros devem seguir o movimento de alta neste ano, acompanhando a taxa Selic.


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