As vendas de veículos nos Estados Unidos, um dos mercados mais importantes do globo, superaram em julho as expectativas mais otimistas. Com 1 milhão 510 mil unidades comercializadas no mês passado, alta de 5,3% ante mesmo período de 2014, o período anualizado aponta 17,5 milhões de unidades vendidas, melhor ritmo desde 2000, quando o ano encerrou com 17,3 milhões.
O preço do combustível em queda, assim como as taxas de juros, estimularam os consumidores daquele país.
A maior parte das marcas que atua no mercado estadunidense registrou alta acima das previsões nos negócios no comparativo anual, em especial as três locais. A GM vislumbrava vendas apenas 0,6% maiores e viu índice de 6,4%. A Ford esperava 1,8% e fechou em 4,9%, enquanto a FCA Fiat Chrysler previu 4,8% e registrou 6,2%, de acordo com informações de publicações locais.
Outras marcas também tiveram bastante a comemorar: a Nissan terminou julho em alta de 7,8%, a Honda de 7,7%, a Audi 20,8%, a Kia 7,7%, a Hyundai 6% e a Porsche 10%. Um pouco abaixo ficaram Toyota, em elevação de 0,6%, Mercedes-Benz, de 1,2%, e BMW, apenas estável.
No caso da FCA – melhor julho desde 2005 – a maior responsável pelo aumento dos volumes foi a marca Jeep, com crescimento de 23% e nada menos do que 64º. mês seguido de crescimento, sempre na comparação com o mesmo período do ano anterior.
No caso da Ford, com o melhor julho desde 2006, a demanda foi puxada especialmente pelas picapes da Série F, que isoladamente cresceram 23% no mês. Diante do mercado aquecido a fabricante cancelou ou reduziu os dias de férias de verão que seriam concedidas aos trabalhadores em algumas das fábricas naquele país.
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