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14/09/2015

Implementos rodoviários poderão ser financiados pelo Mais Alimentos

Por André Barros

- 14/09/2015

O programa Mais Alimentos, uma linha de crédito destinada à agricultura familiar, passará a permitir o financiamento de implementos rodoviários. O contrato será assinado na terça-feira, 18, pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e representantes da Anfir, associação que representa os fabricantes de reboques, semirreboques e carrocerias sobre chassis.

A inclusão dos produtos do setor dentre os itens financiáveis da linha de crédito foi anunciada por Alcides Braga, presidente da Anfir, no mês passado. Na ocasião, quando foram divulgados também os resultados do setor no semestre, o empresário afirmou que o anúncio ocorreria nas próximas semanas em um evento grande.

“A medida dará alento a algumas empresas do setor”, disse Braga em julho, durante a coletiva à imprensa.

De janeiro a julho foram comercializados 54,3 mil implementos rodoviários, volume 40,5% inferior ao resultado dos primeiros sete meses do ano passado, quando foram registrados 91,3 mil reboques, semirreboques e carrocerias sobre chassis.

O Mais Alimentos oferece taxas de juros de 2,5% a 5,5% ao ano, dependendo do valor da linha contratada, com prazos de 5 a 10 anos e até três anos de carência. Para adquirir uma linha de crédito do programa é preciso estar cadastrado no MDA.

A assinatura do termo de cooperação do MDA com a Anfir ocorrerá na tarde de terça-feira, 18, na sede da Abimaq, em São Paulo. No mesmo evento será assinado também um convênio do ministério com a Abimaq, que beneficiará alguns associados da entidade.

Na Paulista – Na manhã de quinta-feira, 13, empresários e trabalhadores se reunirão no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, para o Grito em Defesa da Indústria e do Emprego. O ato, organizado pela Abimaq e por centrais sindicais, não é contra o governo, conforme explicou, em comunicado, o presidente da associação, Carlos Pastoriza:

“Vamos fazer um movimento apartidário com o objetivo de chamar a atenção para o que vem ocorrendo com a nossa indústria e clamar por medidas emergenciais que possam contribuir para a retomada da atividade industrial”.


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