O déficit da balança comercial de autopeças voltou a cair em janeiro: de acordo com índices revelados pelo Sindipeças a diferença das importações para as exportações foi 34,5% menor do que a registrada no mesmo mês de 2015. Entretanto ambas caíram, e o déficit se reduziu porque a retração nas importações foi menor do que nas exportações.
De acordo com as informações divulgadas pela associação as vendas no setor de autopeças para 122 países a partir do Brasil totalizaram US$ 365,6 milhões, baixa de 27,4% ante janeiro do ano passado, enquanto as compras oriundas de 113 países chegaram a US$ 855,8 milhões, redução de 31,6%.
Desta forma o déficit comercial do segmento foi de 490,2 milhões ante US$ 748 milhões registrados há um ano.
No balanço final de 2015 o déficit já se reduzira em 37,9%, para US$ 5,6 bilhões, ante US$ 9 bilhões em 2014.
Em janeiro, segundo os números do Sindipeças, a Argentina prosseguiu como a maior compradora de autopeças brasileiras, apesar de redução de 43,8% no comparativo anual, para US$ 101,5 milhões, e participação de 27,8% no total. Estados Unidos vêm a seguir, com 18,9% de participação, seguidos pelo México, com 8,8%.
E a Alemanha foi a maior vendedora de autopeças para o Brasil no primeiro mês de 2016, mesmo em baixa de 18%, para US$ 105,3 milhões, o que equivale a participação de 12,3%. Logo atrás ficaram os Estados Unidos, com 11,8%, e Japão, 10,6%.
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