AutoData - Ofensiva de lançamentos VW chega à metade
Montadora
26/07/2018

Ofensiva de lançamentos VW chega à metade

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Foto Jornalista  Márcio Stéfani

Márcio Stéfani

Taubaté, SP – Chegou ao meio do caminho a ofensiva de produtos que a Volkswagen preparou para o mercado brasileiro. A linha 2019 do Gol e do Voyage, com opção de transmissão automática, corresponde ao nono e ao décimo dos vinte lançamentos prometidos pela empresa, parte de plano de R$ 7 bilhões em investimento até 2020. Pablo Di Si, presidente da companhia, reforçou que foram dez lançamentos em dez meses. E que seu objetivo principal segue sendo conquistar a liderança do mercado brasileiro: “A brincadeira começa agora, e pra valer. Adoro concorrer. Que vença o melhor”.

 

De acordo com ele as vendas da indústria brasileira de veículos cresceram 14% no primeiro semestre – excluindo as vendas diretas, em recorte apenas do varejo, a alta chegou a 10%. A Volkswagen cresceu 33%: “Aumentou o fluxo nas nossas lojas, o que torna esse cliente sustentável. Nova Volkswagen, novos clientes, quem ganha é o consumidor”.

 

Importante componente da estratégia da Volkswagen para alcançar a liderança faz parte da segunda metade do plano de lançamentos. O T-Cross chega no começo do ano que vem, no que Di Si considera ser um movimento atrasado da companhia: “Será o nosso primeiro SUV produzido no Brasil. Chegamos quinze anos atrasados”.

 

Neste ano, mesmo diante das dificuldades que o mercado argentino começou a enfrentar – e que, segundo Di Si, foram antecipadas pela empresa, que há três meses já cortou a produção para aquele mercado –, a produção da Volkswagen no Brasil crescerá 12% comparada a do ano passado. A razão, além do bom momento da marca por aqui, está nos demais países da região:

 

“No Chile, na Colômbia, no Peru e na Bolívia estamos crescendo três vezes mais do que o mercado”.

 

O presidente da Volkswagen considerou positiva a divulgação do Rota 2030 no começo do mês. Embora ainda não conheça seus pormenores, que serão definidos apenas após a divulgação de um decreto, as perspectivas são positivas: “O importante é manter o desenvolvimento de pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Nós aqui, na Volkswagen, temos planos para reforçar isso”.

 

Foto: Divulgação.