São Paulo – Representantes da General Motors e do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, SP, se reuniram na terça-feira, 21, para discutir possibilidades de ajustes na unidade, de onde saem os Chevrolet S10 e Trailblazer, às demandas atuais do mercado, em queda desde março por causa da pandemia de covid-19 com reflexos no volume de produção das fábricas instaladas no País.
Na oportunidade, disse Renato Almeida, vice-presidente do sindicato, a empresa confirmou que, sim, há ociosidade na fábrica de São José dos Campos, mas evitou o pormenor a respeito do contingente de trabalhadores em excesso, de acordo com seus cálculos. Este número, disse Almeida, será apresentado ao sindicato na semana que vem, para quando está marcada nova reunião.
Hoje cerca de 50% do quadro de funcionários da unidade está em regime de lay-off, a suspensão remunerada. São cerca de 1,8 mil trabalhadores – a parcela restante retornou às atividades em junho.
Após resolver a questão da liquidez a GM dedicou seus esforços para o que considera, hoje, sua prioridade: ajuste de capacidade. O quanto precisa ser reduzido ainda é incerto, uma vez que não conseguiu dimensionar o real tamanho atual do mercado. No início de junho seu presidente, Carlos Zarlenga, afirmou que algo sobre redução de capacidade deveria acontecer em 2021.
A fábrica de São José dos Campos opera, hoje, em turno único a um ritmo de 17,5 veículos/hora, informou o sindicato. Produrada pela reportagem a assessoria de imprensa da General Motors disse que não comentaria o assunto.
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