São Paulo – Mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas em 2020 a JCB busca crescer de 10% a 15% no ano, segundo projeta seu diretor de vendas e marketing Alisson Brandes. Este otimismo tem justificativa: "Felizmente a linha amarela de máquinas não parou de crescer no primeiro semestre, quando registrou alta de 35%".
A empresa usa como base para suas projeções os dados divulgados pela Abimaq e bom momento de alguns segmento em que atua, segundo o presidente para a América Latina, José Luís Gonçalves. Ele lembrou que o agronegócio, uma das principais áreas de interesse da companhia, está com forte demanda, assim como o setor de construção e infraestrutura, que ainda tem muito espaço para avançar.
Outro ponto usado como base para as projeções em 2020 é o resultado do primeiro semestre, quando as vendas da JCB foram 15% maiores do que as registradas em igual período do ano passado. Já para a linha amarela a expectativa é a de que sejam comercializadas de 20 mil a 21 mil unidades, resultando em alta de 20% ante 2019.
Para os próximos anos a empresa mantém seu otimismo, ainda apostando no agronegócio e em alguns segmentos da construção. E seguirá com a ampliação do portfólio: "Investiremos na produção de novas máquinas no País para atender aos pedidos locais e da América Latina. Já estamos em processo de desenvolvimento e no começo do ano que vem teremos novidades".
Gonçalves revelou que apenas 20% dos R$ 100 milhões de investimento anunciados no ano passado foram usados este ano –o restante será aplicados até 2021. Os planos da JCB envolvem a oferta de duas a quatro novas máquinas no ano que vem, além da aplicação de parte dos recursos em outras áreas.
Atualmente a rede da JCB é composta por treze grupos econômicos que possuem mais de 65 pontos de vendas no País.
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