São Paulo – Quase sete anos depois de sua chegada ao Brasil a DAF coloca no mercado a nova geração de seu caminhão campeão de vendas, o XF. Produzido em Ponta Grossa, PR, na fábrica que emprega cerca de quinhentos trabalhadores, o modelo pesado tem novo desenho de cabine, com novidades que visaram à eficiência aerodinâmica, motor mais potente e promessa de redução de notáveis 14% no consumo do diesel, comparado à geração anterior.
Será ofertado em duas versões de cabine: a Space e a Super Space. São duas também as opções de potência do motor Paccar MX13 de 12,9 litros, 480 cv e 530 cv, acoplado à transmissão ZF TraXon automatizada de doze velocidades. E três as configurações: 4×2, 6×2 e 6×4.
Os clientes podem escolher, também, os pacotes Safety, que agrega itens de segurança, Xtra, que adiciona conforto e melhorias no acabamento, e Exclusive, topo de linha com tudo o que tem direito – como ar-condicionado digital, assistente de desempenho do condutor, controle de cruzeiro preditivo, sistema de frenagem eletrônica avançada.
O diretor comercial, Luis Gambim, não divulgou o preço, dentre tantas outras informações mantidas ocultas na apresentação, online, à imprensa na terça-feira, 18, mesmo diante de questionamento dos jornalistas virtualmente presentes. O investimento na fábrica e no desenvolvimento do produto, que segundo a DAF uniu as engenharias brasileira e holandesa, foi outra resposta à qual se esquivou o presidente Lance Walters – disse, apenas, que foram “alguns milhões de reais”.
“Com o Novo XF elevamos o patamar da DAF no Brasil”, disse Gambim, que não escondeu o objetivo: “Queremos a liderança do segmento de pesados”.
Os caminhões já podem ser faturados na Rede DAF, mas as entregas começarão apenas em setembro. Com a chegada da nova geração do XF a antiga sai de linha em Ponta Grossa, mas ainda existem caminhões em estoque: “Não reduziremos o preço da linha antiga. Até porque o mercado está aquecido e demandando caminhões pesados”.
Walters garantiu, ainda, que a DAF está pronta para responder à demanda maior, se ela vier: “Voltamos ao ritmo de antes da pandemia e temos condições de ampliar a capacidade: isso não é um problema”.
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