São Paulo — As negociações da Volkswagen com os seus trabalhadores para adequar seu quadro funcional ao tamanho do mercado brasileiro pós-pandemia terá passos importantes na semana. De acordo com os sindicatos dos metalúrgicos que representam os trabalhadores das quatro regiões onde a empresa mantém produção, São Bernardo do Campo, São Carlos e Taubaté, SP, e São José dos Pinhais, PR, haverá reuniões da terça-feira, 25, a quinta-feira, 27, nas quais serão esmiuçados os ajustes específicos para cada unidade.
A empresa não confirmou, nem negou, a realização dos encontros à Agência AutoData. A reportagem apurou que a Volkswagen estuda propor medidas como encerramento de turnos e desmobilização de funcionários terceirizados, em dimensões diferentes em cada fábrica. Segundo os sindicatos a montadora informou que precisa reduzir em 35% seu efetivo local, em média.
Todas as fábricas voltaram a operar em julho após período de isolamento social e paralisação das linhas e ainda mantêm parte dos funcionários em lay-off. A Volkswagen mantém mais de 15 mil trabalhadores no Brasil e negociará outros mecanismos com os sindicatos, como flexibilização de jornada, corte dos reajustes de salários, redução de PLR e alterações em direitos e benefícios, como alimentação, transporte e planos médicos.
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