São Paulo — Levantamento do jornal Ámbito Financiero, que circula na Argentina, mostrou as diferentes cargas tributárias que incidem nos veículos importados que desembarcam no País. O porcentual pode variar de 96% sobre o valor FOB do veículo, ou seja, o preço que ele custa antes de adentrar ao mercado, até 161%.
O menor porcentual, de 96%, é o das picapes. Na simulação feita pelo Ámbito Financiero uma picape importada para a Argentina chega a US$ 4,7 mil mas, com os incentivos para veículos classificados para o trabalho, passa a ser vendida a US$ 4,5 mil. Isso porque o segmento tem a menor alíquota do tributo argentino equivalente ao ICMS brasileiro, o que se dá por meio de política governamental para a venda de veículos comerciais.
Outro segmento que é contemplado por menor alíquota via política de incentivo é o de modelos premium. No caso da simulação feita com um automóvel de luxo importado que custa, no porto, US$ 8,5 mil, a carga que incide é de 125%, elevando o valor do veículo para US$ 10,6 mil.
Nos demais exemplos citados pelo jornal estão as outras categorias, inclusive os modelos fabricados no Brasil e exportados para a Argentina. A simulação mostra um veículo com preço FOB de US$ 14 mil que passa a valer, após incidência dos tributos internos, US$ 22,6 mil, uma carga de 161%.
Foto: Divulgação.