São Paulo – Em que pesem as inúmeras variantes capazes de afetar negativamente o mercado brasileiro de veículos no curto prazo a Nissan mantém, ainda, visão otimista a respeito do desempenho para 2021. Segue a perspectiva de crescimento de mais de 20% sobre o volume dos doze meses anteriores, medido pelo presidente Marco Silva por meio de seu ano fiscal, ou seja, resultado apurado de abril a março.
“No ano fiscal corrente o mercado brasileiro somará algo em torno de 1,9 milhão de unidades”, afirmou o executivo na noite de quinta-feira, 25, durante transmissão online de lançamento do novo Nissan Kicks. “Para este próximo, de 2021, esperamos vendas na casa das 2,4 milhões a 2,5 milhões de unidades, com potencial até de serem mais altas.”
Silva confessou, entretanto, que ainda há nebulosidade no horizonte e citou três motivos que ajudam a formar esta neblina: a pandemia, que vem se agravando no Brasil e já provoca novas medidas de restrição em diversos estados, a falta de disponibilidade de peças em toda a cadeia e a reação do mercado a todas essas variáveis.
A ordem na Nissan, de todo modo, é de recuperação. No ano passado suas vendas caíram 36,5%, acima da média do mercado, 26,6%. A missão do diretor sênior de marketing e vendas Tiago Castro é subir a participação, que foi de 3,1%: "No primeiro mês já ficamos acima dos 3,4%. Vamos trabalhar para manter o crescimento acima da média do mercado".
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