São Paulo – As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus ao mercado interno reagiram em outubro com relação ao resultado de setembro, mas parou por aí: com 162 mil 363 unidades emplacadas o mês passado foi o segundo pior do ano em volume: superou apenas o anterior, setembro, em 4,7%, de acordo com dados preliminares do Renavam.
A média diária reagiu melhor na comparação de um mês para o outro, com 8,1 mil licenciamentos/dia nos vinte dias úteis de outubro, ante 7,4 mil nos 21 dias de vendas de setembro. Em ambos um dos dias úteis foi uma emenda de feriado. O resultado do mês passado superou também o de agosto, que registrou 7,9 mil emplacamentos/dia na média.
Comparado com outubro do ano passado o mercado retraiu 24,4%.
O saldo acumulado, no entanto, permaneceu positivo em 9,4%, com 1 milhão 740 mil veículos vendidos de janeiro a outubro. Em dois meses o mercado brasileiro precisa emplacar pelo menos 318,4 mil unidades para, ao menos, igualar o volume de vendas do ano passado. Em setembro e outubro, somados, este volume não foi atingido – foram 317,5 mil vendas.
O grande vilão do mercado segue sendo o desabastecimento das fábricas. No mês passado foi a vez da Stellantis, em Betim, MG, e da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, SP, adotarem novas medidas de redução da produção. A Renault abriu PDV e prepara suspensão do, contrato de trabalhadores de São José dos Pinhais, PR, assim como a Honda em Sumaré, SP, e a General Motors já tem agendada a sua em São José dos Campos, SP.
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