São Paulo – Completou dez dias a paralisação das linhas da Renault de São José dos Pinhais, PR, onde são produzidos os modelos Captur, Duster, Kwid, Logan, Master, Oroch e Sandero. Na segunda-feira, 16, os trabalhadores rejeitaram proposta de flexibilização no acordo, assinado há dois anos, em assembleia promovida pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.
A Renault havia oferecido PLR de R$ 13,8 mil, 29% de aumento no vale-mercado e reposição da inflação para os salários deste ano e do próximo, dentre outras coisas segundo informou o sindicato. Incluía, também, revisão no referencial de produção para o PPR, caindo de 353 mil para 224,8 mil unidades/ano – esta era uma das queixas da entidade, pois da assinatura do acordo até agora a empresa mudou seu planejamento, priorizando menos produção e foco em produtos de maior valor agregado.
As condições não seduziram os trabalhadores, que marcaram nova assembleia para a próxima segunda-feira, 23, caso nenhuma outra proposta seja apresentada no período. Na proposta a Renault diz ter chegado no seu limite, após ouvir a matriz, na França.
A fábrica segue parada por tempo indeterminado.