São Paulo — A produção de motores das empresas Cummins, FPT e MWM encerrou o primeiro semestre em linha com as expectativas, mostrando que o ano deverá ser positivo nesse segmento, como era esperado no fim de 2021. Carlos Santos, CFO da Cummins, Marco Rangel, presidente da FPT, e José Eduardo Luzzi, presidente da MWM, debateram sobre o desempenho do segmento durante o último dia do Seminário AutoData Revisão das Perspectivas 2022.
Segundo Luzzi a MWM está conseguindo atender a todos os pedidos de seus clientes dentro do prazo, sofrendo menos a falta de semicondutores e outros componentes, o que ajudou no desempenho de janeiro a junho: “Nossa venda de motores cresceu 18%, mesmo crescimento registrado na venda de peças de reposição. Esse crescimento está em linha com o que projetamos para o ano, e no segmento de geradores crescemos 49%, acima do esperado”.
A FPT começou o ano com perspectivas positivas após a alta demanda no segundo semestre de 2021, mas encontrou alguns entraves na cadeia de fornecimento. Mesmo assim foi possível atingir suas projeções, com ajuda de alguns fornecedores globais da companhia, disse Rangel:
“Fechamos o primeiro semestre com incremento de 20% sobre 2021, seguindo a tendência que foi projetada para 2022. Alguns ajustes no mix de produção foram realizados por causa das dificuldades, mas não precisamos parar”.
No caso da Cummins a venda de motores durante o primeiro semestre encerrou com alta de 10% ante 2021, seguindo as expectativas para o ano: “Também registramos crescimento nas áreas de aftermarket e pós-tratamento, como era esperado para 2022”, disse Santos, que também citou o agronegócio, que impulsionou parte dos negócios da companhia.
Com perspectivas positivas para as vendas em 2022 os executivos afirmaram que o crescimento acontecerá junto com a rentabilidade dos negócios no País, que deverão fechar no azul.