São Paulo — Embora a Fenabrave tenha revisado as suas projeções para 2022 no começo de julho, à espera de empate com 2021, seu presidente José Maurício Andreta Júnior ainda espera que os resultados atinjam a projeção inicial divulgada em janeiro, mais otimistas. Ele participou do 4º Congresso Latino-Americano de Negócios, realizado por AutoData de forma online até a sexta-feira, 19.
Andreta acredita ser possível chegar a 2 milhões 60 mil automóveis e comerciais leves vendidos no País, o que representaria uma alta de 4,4% sobre 2021. E elencou uma série de fatores necessários:
“O primeiro, e principal, é que precisamos ter produção: se houver paradas não será possível. Outra questão é que as montadoras precisam conseguir produzir a versão que o cliente procura na concessionária, pois há um descompasso nas versões disponíveis com as demandadas”.
O segundo semestre também costuma ser melhor do que o primeiro, em torno de 10%, segundo Andreta, mais um fator para otimismo. Pedidos já em carteira, carros aguardando apenas um determinado componente para chegar às lojas, maior produção, aumento da confiança do consumidor e redução do desemprego também são fatores que deverão ajudar no aumento dos emplacamentos até dezembro.
Para 2023 Andreta segue otimista, apostando em um ano de crescimento, iniciando a curva de retomada consistente do mercado: “Precisamos crescer de forma consistente ano a ano e acredito que isto começará em 2023. Mas tudo depende, também, dos acontecimentos políticos”.