São Paulo – Equador e Peru estão na mira da DAF, que tem como uma de suas metas para 2023 a ampliação de suas exportações a partir da fábrica de Ponta Grossa, PR. Em 2022 Chile e Colômbia começaram a receber os caminhões produzidos no Brasil. Segundo o presidente Lance Walters a expectativa é a de fechar o ano com quatrocentos veículos exportados.
“A expectativa para o ano que vem é dobrar ou triplicar as nossas exportações”, disse Walters durante a entrevista para a edição Perspectivas 2023 da revista AutoData, que já está no ar em sua versão digital, gratuita. “Vamos explorar mercados onde já temos rede de concessionárias”.
Assim, nos cálculos do presidente, as exportações deverão representar um terço a produção da DAF em Ponta Grossa em 2023. Argentina, Bolívia, Paraguai e Venezuela, segundo Walters, ainda estão fora dos planos porque a companhia ainda não desenvolveu, nestes países, sua rede de vendas e suporte aos clientes.
Para apoiar o crescimento das exportações e da demanda interna por caminhões a DAF projeta avanço de 15% a 20% da sua produção em Ponta Grossa em 2023, que será de veículos Euro 6, seguindo as novas normas de emissões. O presidente disse que já conversou com seus fornecedores locais e do Exterior, garantindo o volume necessário para o ano que vem.
A DAF planeja mostrar na Fenatran, que ocorre no começo de novembro em São Paulo, parte dos seus veículos elétricos e movidos a gás, como fez no IAA, realizado na Alemanha. Mas no São Paulo Expo, segundo Walters, será apenas para exposição:
“Ainda não temos previsão para lançar esse tipo de caminhão no Brasil. Mas começo a ficar animado porque escutei algumas conversas sobre incentivos dos governos federal e estadual”.