Veículo chegou para substituir dois modelos e conseguiu quase o mesmo volume de vendas
São Paulo – Ao ser lançado, em novembro do ano passado, o Honda City hatch recebeu uma dura missão: substituir o consagrado Honda Fit, modelo que caiu no gosto do brasileiro em todas as gerações que foram comercializadas até sair de linha no fim de 2021, e o WR-V. De janeiro a outubro o modelo cumpriu bem sua missão, somando 13,2 mil emplacamentos, contra 14,7 mil do Fit e do WR-V somados em igual período de 2021.
Quando a Honda anunciou o fim da linha para o Fit e a chegada do City hatch no lugar o plano foi considerado ousado, porque o Fit já era conhecido dos brasileiros e tinha bom volume de vendas, assim como o WR-V, que mesmo com menos tempo de mercado também mostrava bom desempenho.
A Honda detém fama de entregar um conjunto mecânico com maior durabilidade, sem dar trabalho com manutenção, mais um fator que ajudou no crescimento das vendas do City Hatch, que é equipado com motor aspirado 1.5 de 126 cv de potência e câmbio automático CVT que simula sete marchas.
A reportagem de AutoData rodou 110 quilômetros com o hatch, que, equipado com o conjunto mecânico acima, fez consumo de 10 km/l com gasolina, com 70% do trajeto percorrido em cidade. O motor 1.5 traz bom desempenho para o City, com agilidade nas saídas e retomadas, na cidade e em rodovias, mas o câmbio CVT faz um pouco de barulho no seu interior em momentos de acelerações mais intensas – nada que atrapalhe o desempenho ou conforto dos ocupantes.
Internamente o City hatch traz um ponto forte na forma do espaço para os ocupantes do banco traseiro, característica que o Fit também tinha. Quatro ocupantes viajam de forma confortável, mesmo com pessoas altas nos bancos da frente e, para trajetos mais curtos, cinco pessoas também andam com conforto.
O acabamento e os materiais usados na versão topo de linha mostram um avanço na comparação com o Fit, com melhor acabamento e materiais de maior qualidade aparente no painel, console central e lateral das portas.
Desde a versão de entrada, a EXL, com preço de R$ 121,2 mil, o Honda City é equipado com painel digital com tela de 7 polegadas, sistema multimídia com espelhamento para smartphone via Android Auto e Apple CarPlay, bancos de couro, frenagem de emergência, seis airbags, sistema de partida em rampa, sensores de estacionamento, volante com ajuste de altura e profundidade.