Activ e RS são as versões do SUV totalmente remodelado, com motor 1.5 mais potente e pacote de equipamentos bem completo a R$ 267 mil
Campos do Jordão, SP – O SUV Chevrolet mais vendido do mundo desembarca no Brasil desta vez na sua versão somente a combustão, para competir na prateleira de cima dos modelos de médio porte. A quarta geração do Equinox, importada do México, dá um salto principalmente em requinte: o automóvel chama a atenção pelo seu visual e presença e oferece um pacote de tecnologias de condução e de entretenimento a bordo bastante interessante. Todas essas novidades, porém, têm um preço e no caso do SUV com motor turbo 1.5 de 177 cv é de R$ 267 mil, bem acima dos seus principais concorrentes.
No entanto o cliente que considerar o Equinox terá que tomar uma decisão que tem a ver com o ambiente em que pretende utilizar mais o seu SUV. E neste caso não pagará mais caro por isto. É que as duas versões disponíveis, Activ e RS, têm o mesmo preço.
Ambas as opções possuem exatamente o mesmo pacote de equipamentos, extremamente completo e que inclui dentre os mais de vinte itens, a inédita conexão 5G, tração AWD e todo o pacote ADAS de condução e de segurança ativa e passiva. As diferenças estão nos acabamentos da grade frontal e do para-choque, nas rodas [19 polegadas na Activ e 20 polegadas na RS], no tipo de pneu, que define se a utilização será mais mista, asfalto e terra [Activ] ou essencialmente urbana [RS] e em outros três pormenores exclusivos de cada versão.
Novo visual
Tudo é inédito no Equinox Turbo. O visual imponente e ângulos retos caracterizam o modelo 2025. A frente está mais alta e a lateral tem linhas ainda não aplicadas nesta carroceria. Destaque para o conjunto óptico bipartido, com a parte superior bem afilada. A grade e o para-choque estão mais proeminentes, com a adição de molduras que contornam as caixas de roda e seguem por toda a base das portas. Na traseira lanternas de LED em forma de ípsilon, assim como todos os atuais SUVs globais da Chevrolet, inclusive o Equinox EV, totalmente elétrico, já disponível no Brasil.
O novo modelo está ligeiramente maior, mais largo e mais alto. São 4 m 667 mm de comprimento, 1 m 902 mm de largura e 1 m 713 mm de altura, proporções que favorecem o design e, também, o aproveitamento do espaço interno.
Ao entrar no veículo, chama a atenção as telas de alta definição do painel e o elevado padrão de qualidade dos acabamentos, incluindo o dos assentos, feitos com um material sintético macio e agradável ao toque, com capacidade de dissipar calor.
O compartimento de bagagem leva 469 litros, o que é capacidade adequada e dentro dos padrões da concorrência para o transporte de todas as bagagens e equipamentos de uma família.
Já o motor 1.5 turbo está 5 cv mais potente e agora utiliza uma transmissão de oito marchas, que melhora o consumo mas nem tanto o desempenho. Neste caso a razão está nas quase 2,1 toneladas do Equinox, um tanto pesado para um modelo desta categoria. As respostas são mais lentas numa ultrapassagem, mesmo com o torque de 28 kgfm a 2 mil rotações por minuto.
Competição
O Equinox turbo estará disponível na Rede Chevrolet nas próximas semanas e, mesmo que a GM não confirme sua ambição com o desempenho no mercado brasileiro, ele será o SUV importado mais vendido da marca no País. E a razão é simples: por enquanto, além da versão turbo, apenas o Equinox EV e a Blazer EV estão disponíveis no portfólio nacional. As vendas deste modelo estarão distribuídas em 70% para o Equinox turbo e 30% na opção totalmente elétrica, segundo Fabio Rua, vice-presidente da General Motors para a América do Sul
O executivo mantém a expectativa de que o portfólio cresça “no ano do centenário no Brasil, pois teremos seis lançamentos e novos modelos, alguns SUVs”.
Enquanto isso as duas versões do Equinox com motor a combustão precisam convencer o consumidor brasileiro a não optar por modelos como o Jeep Compass, que em versão equivalente custa R$ 242 mil, um VW Taos, ofertado a R$ 221 mil, ou ainda o Ford Territory e o Corolla Cross, com preços de R$ 212 e R$ 202 mil, respectivamente.
Os concorrentes diretos, em suas versões mais equipadas, são mais baratos mas também um pouco menores e não oferecem todos os equipamentos, como a tração AWD, do Equinox. A disputa na prateleira de cima dos SUVS está mais acirrada.