Transvale terá onze caminhões movidos a biometano

São Paulo – A Transvale, empresa de logística com sede em Cascavel, PR, anunciou a aquisição de onze caminhões movidos a biometano. O projeto começará com um Scania Super G460 e, até o primeiro trimestre do ano que vem, serão incorporados outros dez caminhões. 

Os veículos percorrerão as rotas de transporte de açúcar para exportação, ligando os terminais de transbordo ferroviário do Interior do Paraná e de São Paulo ao Porto de Santos.

O primeiro caminhão fará o transporte de 2 mil toneladas de açúcar por mês. Após a entrada em operação dos outros dez veículos a expectativa é aumentar o volume mensal de carga transportada para 18 mil toneladas.

Vendas da Toyota caem 20% sem produção local

São Paulo – No mês em que sua produção de veículos ficou paralisada em Indaiatuba e Sorocaba, SP, por causa do acidente na fábrica de motores de Porto Feliz, SP, a Toyota conseguiu se manter na quinta posição do ranking embora tenha registrado recuo de 20% nas vendas. A briga com a Hyundai pelo quarto posto, que seguia até setembro, deixou de existir, pela falta de produtos nacionais.

A Toyota emplacou 12,7 mil unidades no mês passado, contra 16,1 mil de setembro. O SUV Corolla Cross, que chegou a estar no Top 10 do mercado, ficou na vigésima-nona posição, com apenas 3,6 mil unidades. Sem produzir o que foi emplacado era estoque ou unidades que estavam em trânsito para as concessionárias.

A produção dos modelos híbridos foi retomada no início do mês, com motores importados do Japão. Deverá haver algum ganho de volume, mas a Toyota tende a encerrar o ano no quinto posto do mercado, deixando a briga com a Hyundai para 2026 quando, possivelmente, terá o reforço de mais um modelo, o Yaris Cross.

Liderança com a Fiat

A Fiat já pode comemorar o pentacampeonato: foram 435,3 mil emplacamentos de janeiro a outubro, crescimento de 3,1% sobre o mesmo período de 2024. Não será alcançada pela Volkswagen, vice-líder, em 2025: ela somou 347,7 mil no período, com avanço de 9% sobre o resultado do ano passado.

A Chevrolet, mesmo com a queda de 13% nas vendas, completa o pódio. Mas, nos últimos meses, tem visto a Hyundai cada vez mais próxima do retrovisor.

Outra marca que tem sua posição em risco é a Nissan, décima do ranking e que registrou 14,6% de recuo nas vendas no acumulado do ano. A Caoa Chery, em novembro, já ocupou a posição, mas a diferença no ano todo ainda é grande.

Veja o ranking:

Geely apresenta suas credenciais com o EX2

São Paulo – Chegou ao mercado brasileiro o carro mais vendido na China. Com o Geely EX2, lá chamado Geome Xingyuan, posicionado com preços agressivos, partindo de R$ 120 mil no lote promocional, a marca que agora integra a operação local do Grupo Renault dá sinais sobre quais são seus objetivos por aqui.

Embora Ariel Montenegro, o presidente da Renault Geely do Brasil, não fale sobre expectativa de vendas, está claro que a busca é por volumes. Até outubro o BYD Dolphin Mini, que concorre na mesma faixa de preço, registrou 25,7 mil emplacamentos, ainda sem produção local. O Dolphin, um degrau acima, teve 12,1 mil.

O EX2 não deverá ter desempenho semelhante, porque a rede Geely, de 23 concessionários, é bem menor do que a da BYD, na casa das duzentas. Até o fim do primeiro semestre de 2026 o objetivo é crescer para quarenta pontos de vendas mas sem pisar no acelerador: Montenegro afirmou que os grupos que, neste início, depositaram suas fichas na Geely precisam ter seu investimento retornado antes de pensar em passos maiores.

Este aperto no passo deverá vir com a produção local, que terá seus pormenores anunciados em 17 de novembro, em cerimônia com autoridades e executivos globais das duas marcas. É certo que a Geely produzirá modelos no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR, e o EX2 é forte candidato a figurar na lista dos pioneiros. Compartilhamento de plataformas é outra possibilidade, como já vem sendo feito na Coreia do Sul, mercado no qual foi assinado acordo semelhante.

O EX2

O porte do EX2 é do BYD Dolphin: são 2 m 650 de entreeixos, 4 m 135 de comprimento. É quase do tamanho do Volkswagen T-Cross, SUV mais vendido do mercado nacional.

O motor elétrico posicionado na traseira, de onde vem a tração, alcança 116 cv com 150Nm de torque. A autonomia, medida pelo PBEV, é de 289 quilômetros.

Seu design chama a atenção, especialmente no tom verde escolhido como cor de lançamento. Internamente traz aquilo que se espera de carros vindos da China: uma tela posicionada atrás do volante, de 8,8 polegadas, e a tela central, que faz as vezes de central multimídia, com 14,6 polegadas. Poucos, mas necessários botões, abrem portas, janelas, mexem com o retrovisor e outras funções que, em alguns chineses, estão limitadas à central.

Além do porta-malas de 375 litros existe um espaço frontal, que o marketing da Geely chamou – e patenteou! – de fronta-malas. São mais 70 litros abaixo do capô.

Em percurso de menos de 10 quilômetros dentro da cidade a reportagem notou que a suspensão foi bem ajustada, tornando a condução suave. O motor atende bem às demandas e responde rapidamente às pisadas no acelerador. Na tela marcava autonomia superior a 300 quilômetros, mesmo com o medidor da bateria não estando completamente cheio.

Segundo Milena Martins, a chefe de marketing e comunicação da Geely do Brasil, o EX2 tem dois públicos-alvos: famílias em formação, na faixa dos 35 anos de classe A e B, com filho pequeno, e solteiros ou jovens casais de 30 a 34 anos, sem filhos, que priorizam tecnologia e sustentabilidade.

Outro público não mencionado e que certamente será alcançado são motoristas de aplicativos, devido ao baixo consumo.

Versões e preços

Promocional de lançamento
Geely EX2 Pro – R$ 119 mil 990
Geely EX2 Max – R$ 135 mil 100

Ao fim do lote promocional
Geely EX2 Pro – R$ 123 mil 800
Geely EX2 Max – R$ 136 mil 800

Brasil sofre menos na nova ordem mundial, por enquanto

A única previsão acertada sobre a nova ordem mundial que se desenha para os próximos anos é que tudo ficou muito imprevisível. Também é certeza para a maioria dos especialistas em geopolítica que nada será como antes. O surgimento de uma nova potência econômica no mundo, a China, desequilibra a balança global que sempre pendeu em favor dos interesses políticos e comerciais dos Estados Unidos, gerando reação que afeta todos os países, em maior ou menor grau, por meio de tarifas que interditam os negócios e os organismos multilaterais.

Apesar de ter sido atingido pelas maiores tarifas impostas ao mundo pelo governo imperial de Donald Trump, graças à sua exposição relativamente baixa ao comércio internacional, o Brasil navega em águas mais calmas, ao menos por enquanto. Sérgio Vale, economista chefe da MB Associados e especialista em relações internacionais, concorda com a maioria dos analistas que o tarifaço deverá causar perda econômica mínima ao País, da ordem de apenas 0,1% do PIB este ano.

“No fim das contas o cenário é mais positivo do que foi inicialmente imaginado.”

Este impacto, inclusive, pode ser reduzido caso prosperem as negociações do governo brasileiro com os Estados Unidos, em canal aberto após o encontro na Assembleia Geral da ONU, no fim setembro, dos presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Donald Trump, que dias depois fluiu para uma conversa por videoconferência dos dois e agora prosseguem nas mãos da diplomacia dos dois países.

Vale reconhece que alguns setores exportadores que não foram incluídos na lista de isenções, como autopeças, aço, máquinas agrícolas e rodoviárias, por exemplo, são mais atingidos por perdas de receitas com vendas externas para os Estados Unidos e devem procurar outros mercados. Mas consequências econômicas mais amplas ainda são pequenas.

“O que importa para a economia do País é o resultado agregado e aí vemos um impacto muito baixo”, afirma o economista. “Por enquanto a questão da guerra tarifária dos Estados Unidos com o mundo é menos relevante para o Brasil, que conta com algumas vantagens: não existem aqui conflitos geopolíticos de fronteiras, o País é autossuficiente em petróleo, existem ativos importantes como a grande extensão territorial, reservas minerais de terras raras e agropecuária forte, até a situação fiscal é melhor do que a de muitos países desenvolvidos que têm déficits maiores que seu próprio PIB.”
No entanto o FMI, Fundo Monetário Internacional, em seu mais recente estudo sobre a economia global, avalia que o impacto das tarifas estadunidenses ainda não foi completamente sentido e que seus efeitos devem reduzir o crescimento econômico no ano que vem, inclusive nos Estados Unidos – a entidade estima que o PIB do país avançará 2,1% este ano e 2% em 2026, taxas abaixo dos 2,8% de 2024. Para o Brasil o FMI aumentou de 1,9% para 2,1% a projeção de expansão do PIB em 2025 – justamente porque o efeito do tarifaço é considerado baixo – e reduziu de 2,1% para 1,9% a expectativa para o próximo ano, por esperar consequências mais fortes da sobretaxação às exportações brasileiras.

NOVA ORDEM MUNDIAL

Esta reportagem foi publicada na edição 426 da revista AutoData, de Outubro de 2025. Para ler ela completa clique aqui.

Imagem gerada por IA/Gemini

Nexperia suspende fornecimento para a China por falta de pagamento

São Paulo – A fabricante de chips automotivos de origem holandesa Nexperia afirmou ter suspendido o fornecimento de material para sua fábrica na China porque, segundo a empresa, “a unidade local se recusou a efetuar pagamentos de produtos comercializados”.

De acordo com comunicado da Nexperia, pertencente à chinesa Wingtech Technology, a subsidiária do país deixou de operar dentro da estrutura de governança corporativa estabelecida e estava ignorando as instruções da administração global: “Não podemos controlar se e quando os produtos de nossa fábrica na China serão entregues. Dada a falta de transparência e supervisão sobre os processos de fabricação não podemos garantir a propriedade intelectual, a tecnologia, a autenticidade e os padrões de qualidade dos produtos entregues pela Nexperia na China a partir de 13 de outubro”.

Em setembro o governo holandês assumiu a Nexperia devido a preocupações de que a Wingtech estivesse prejudicando a fabricante de chips e ameaçando o fornecimento de componentes vitais. A China retaliou impondo restrições às exportações dos produtos da empresa.

No Brasil a Anfavea solicitou a interlocução do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e da embaixada da China para abrir exceção de embarque de semicondutores ao Brasil sob o risco de linhas de produção pararem este mês.

Imbróglio envolve conduta suspeita de subsidiária

Reportagem da Bloomberg aponta que em 29 de outubro a empresa notificou seus clientes de que interromperia o fornecimento direto de wafers para sua fábrica de montagem na China por causa da falta de pagamento e que, conforme a Nexperia, “não é um incidente isolado”.

A empresa alegou apropriação indevida dos selos corporativos das unidades da Nexperia na China sem justa causa ou explicação, e citou o envio de cartas não autorizadas com informações falsas a clientes, subcontratados, fornecedores terceirizados e funcionários. O comunicado diz ainda que a Nexperia China criou contas bancárias não autorizadas e que estava orientando clientes a enviar pagamentos para elas.

A China criticou o governo holandês por não tomar medidas suficientes para resolver a disputa, depois ter anunciado em 1º de novembro que concederia isenções às exportações da Nexperia da China.

Renault e Geely: mais do que uma parceria, uma só empresa.

Campos do Jordão, SP – Desde 1º de novembro, com a aquisição de 26,4% do capital da operação brasileira pela Geely, a antiga Renault do Brasil passou a se chamar Renault Geely do Brasil. Com a aprovação de todos os órgãos concorrenciais em diversas partes do mundo a parceria avançou para uma completa integração dos negócios, que permitirá às duas marcas compartilharem tecnologias e o Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR.

Ariel Montenegro, que sucedeu a Ricardo Gondo na Renault do Brasil em julho, é o presidente da velha nova empresa. Sem abrir muito o jogo – um anúncio com mais pormenores do planejamento está agendado para daqui a algumas semanas – , ele afirmou que agora a companhia passa a representar as duas marcas aqui, Renault e Geely, compartilhando estrutura comercial e industrial.

Não é algo inédito: na Coreia do Sul foi feito movimento semelhante, com a Geely adquirindo parte do capital da Renault Korea Motors e hoje, segundo o executivo, elas mantêm plataforma conjunta e produção de modelos das duas marcas em sua fábrica local. A Geely também é sócia na Horse, divisão de tecnologias a combustão que produz motores no Paraná.

Em 17 de novembro, em cerimônia na fábrica de São José dos Pinhais com autoridades federais e estaduais e executivos globais, será feito o anúncio da estratégia industrial. É esperado, como na Coreia do Sul, compartilhamento de plataformas, especialmente eletrificadas.

Semicondutores garantidos no curto prazo

Ao menos no curto prazo a falta de chips não será um problema para a Renault. Segundo Montenegro existe estoque suficiente para manter a produção no curto prazo e, com o acordo feito pelo governo brasileiro com o da China, a expectativa é a de que as coisas retornem à sua normalidade antes de haver sinal de alerta no Paraná.

De toda forma, disse o presidente, a companhia vem monitorando a situação e acompanhando de perto a situação de toda a cadeia. 

Boreal simboliza a virada de chave da Renault no Brasil

Campos do Jordão, SP – O segundo produto brasileiro do International Game Plan da Renault, que tem como objetivo expandir as vendas fora do mercado europeu, é, também, o que melhor simboliza sua nova etapa no mercado. É com o Boreal, SUV do segmento C que concorre na mais disputada faixa de mercado, que ela pretende atingir consumidores com os quais não estava mais se relacionando.

Elaborado por Luca de Meo, ex-CEO que deixou a companhia este ano, o plano Renaulution traz como ponto focal a mudança de paradigma, de a Renault deixar de ser uma marca que privilegia volumes para priorizar a rentabilidade. Mais do que fatia de mercado a meta agora é obter bons resultados financeiros com os veículos ofertados.

O Boreal traduz bem este objetivo. Com design bem atrativo, acabamento interno caprichado e muita oferta de segurança, são até 24 sistemas ADAS, e tecnologia, como o primeiro carro produzido no Brasil a ter o Google Assistente nativo, o SUV não deverá ter grande volume mas é importante para a construção da imagem da nova Renault.

“Buscaremos clientes novos”, afirmou Aldo Costa, diretor de marketing da Renault Geely do Brasil. “No passado concorremos nesta faixa com modelos como o Scénic e o Mègane. Mas nos últimos anos deixamos de ofertar produtos para este cliente.”

Avançar para cima sem abandonar a base

Costa deixou claro que a intenção não é abandonar o cliente, uma vez que o Kwid segue no portfólio e atende ao consumidor dos segmentos de entrada. Com o Boreal, porém, a cobertura de mercado expande para algo próximo a 60%.

São três versões: Evolution, por R$ 179 mil 990, Techno, por R$ 199 mil 990, e Iconic, por R$ 214 mil 990. O diretor de marketing evitou dizer qual o mix esperado mas garantiu que existe flexibilidade na produção para responder a que deseja o cliente.

A reportagem da Agência AutoData experimentou o Boreal, na versão topo de linha, em trajeto de Guarulhos a Campos do Jordão, no Estado de São Paulo. O motor TCe 1.3 turbo, produzido pela Horse no mesmo Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR, responde bem nos quatro modos de condução pré-estabelecidos em conjunto com a transmissão automática de dupla embreagem banhada a óleo: Sport, Eco, Confort e a inédita Smart, que com a ajuda de algoritmos inteligentes adapta o andor à situação do momento.

Os cuidados com o acabamento, apesar de haver ainda muito uso de plástico, comprovam se tratar de um Renault com degrau mais alto. O design é bem atraente e foi criado pela equipe latino-americana: segundo o diretor do centro localizado no Paraná todas as peças são exclusivas para o modelo.

O desenvolvimento do Boreal foi feito em conjunto com setenta fornecedores, que trabalharam em parceria com a engenharia da região. A arquitetura eletrônica permitiu a instalação dos diversos sistemas de auxílio à condução e de entretenimento e de tráfego de dados em alta velocidade. É possível fazer atualizações pela nuvem.

O Boreal é montado na mesma plataforma RGMP do Kardian, que deriva da CMF-B que é usada no Nissan Kicks. Suas dimensões são maiores: tem 4 m 56 de comprimento, 2,70 m de entreeixos e 1 m 574 de largura. São 44 cm, 10 cm e 65 cm, respectivamente, maiores. A picape derivada do conceito Niágara também será feita sobre a plataforma, que pode chegar a 5 metros – o que dá uma ideia do que poderá vir por aí.

Novo Jetta GLI chega às concessionárias em 8 de novembro

São Paulo – A Volkswagen inicia em 8 de novembro, em todas as suas concessionárias, as vendas do novo Jetta GLI, apresentado em agosto. Em Porto Alegre, RS, a estreia ocorrerá durante o Volks Festival, nos dias 8 e 9, reunindo experiências imersivas, atrações gratuitas para a família e condições comerciais exclusivas para toda a linha. Parte do trio VW Legends, composto também por Nivus GTS e Golf GTI, o novo Jetta GLI chega às concessionárias com preço sugerido de R$ 269 mil 990.

Equipado com o motor EA888 350 TSI de 231 cv e 35,7 kgfm de torque, aliado ao câmbio DSG de sete marchas, o sedã esportivo acelera de zero a 100 km/h em 6,6 segundos.

No design externo o modelo se destaca pela nova grade em colmeia com friso vermelho, rodas diamantadas de 18 polegadas, pinças de freio vermelhas e distintivo GLI centralizado na traseira.

No interior traz bancos em couro perfurado com costuras vermelhas com aquecimento e resfriamento, VW Play Connect de 10 polegadas, painel digital de 10,25 polegadas com grafismo exclusivo, ar-condicionado dual zone, carregador por indução e iluminação ambiente com mais de dez opções de cores.

ZF produz 1 milhão de unidades do freio de estacionamento elétrico no Brasil 

São Paulo – A ZF anunciou o marco de 1 milhão de unidades do EPB, eletric parking brake ou freio de estacionamento elétrico, fabricados no Brasil. A nacionalização da linha teve início em 2022 em Limeira, SP, e o volume foi alcançado menos de três anos depois.

A linha de produção de Limeira segue padrões da Indústria 4.0 com processos automatizados e digitalizados, robôs colaborativos e sistemas de rastreabilidade e análise de dados em tempo real. E está integrada à unidade industrial de Engenheiro Coelho, SP, onde são feitos os processos de fundição e usinagem.

A tecnologia automatiza a função do freio de estacionamento, substituindo a tradicional alavanca por um botão, e é reconhecida por elevar os padrões de segurança, conforto e eficiência nos veículos. Seu conceito também contribui para a redução de emissões, alinhando-se às metas ambientais das montadoras.

O EPB da ZF encontra aplicação nos SUV, além de veículos de outros segmentos, como sedãs, hatchbacks e caminhões leves.

Toyota apresenta dois protótipos de veículos na COP 30

São Paulo – Durante sua participação na COP 30, 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Belém, PA, a Toyota apresentará dois protótipos que representam a mobilidade sustentável: uma picape híbrida flex e um modelo movido a biometano. Segundo a empresa eles buscam demonstrar o potencial de combinar eletrificação e biocombustíveis de forma acessível e gerando escala.

A montadora também dispõe de frota de setenta veículos híbridos flex para o transporte das delegações estrangeiras, a fim de oferecer a participantes de outros países a experiência da tecnologia. Cada veículo traz um tablet informativo sobre sustentabilidade e transição energética.

Durante o evento a Toyota participa de painéis e debates, destacando os biocombustíveis como solução realista e imediata à descarbonização da mobilidade.