Especial GWM: A saga para chegar ao Brasil.

Apesar de a Great Wall Motor ser uma empresa genuinamente chinesa, forjada inicialmente com apoio governamental para reproduzir produtos e projetos das fabricantes tradicionais do mercado global, esta chinesa difere, e muito, daquilo que o mundo ocidental recentemente tem acompanhado sobre a invasão dos veículos produzidos na China em vários mercados. Quando se trata da evolução de seus produtos a GMW tem a mesma velocidade e agilidade das compatriotas. Mas o ritmo de tomar decisões é mais cadenciado e parecido com o da indústria global. O seu projeto de internacionalização, que culminou com a chegada ao Brasil, para se tornar a mais nova fabricante nacional, comprova ser um plano de pequenos e bem pensados passos adiante.

Engana-se quem imagina que a GWM escolheu o Brasil apenas no início desta década, com a compra da fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis, SP, em 2021. Ainda em 2010 a GWM já tinha interesse firme de fincar raízes na América do Latina, tornando o Brasil sua base produtiva na região.

Uma série de fatores corroboraram para esta ideia inicial. Em primeiro lugar o mercado interno brasileiro havia atingido pela primeira vez as 3 milhões de unidades, em 2009, tornando-se mais atrativo. No ano seguinte a GWM abriu seu capital na Bolsa de Valores de Xangai e lançou seu primeiro modelo que não era uma cópia de produtos ocidentais já existentes, o Haval H6.

A experiência e o sucesso das exportações para Europa e outros países, inclusive os da América do Sul voltados para o Oceano Pacífico, a partir de 2006, demonstraram para a GMW que havia oportunidades fora do seu quintal, que a esta altura já era o maior mercado do planeta.

SEM PRESSA

Esta reportagem foi publicada na edição 425 da revista AutoData, de Setembro de 2025. Para ler ela completa clique aqui.

Foto: Divulgação/GWM

Estudo mapeia frota de 1,8 milhão de máquinas agrícolas em 2030

São Paulo – A frota brasileira de máquinas agrícolas deverá chegar a 1,8 milhão de unidades até 2030, de acordo com o estudo Panorama Setorial de Máquinas Agrícolas no Brasil, apresentado pela BIM, Boschi Inteligência de Mercado, na quarta-feira, 24. Esse volume é dividido assim: 1 milhão 480 mil tratores, 231 mil colheitadeiras e 89 mil pulverizadores.

No estudo também foi mapeada a frota circulante atual no País, que está em torno de 1 milhão 650 mil máquinas, sendo 1 milhão 350 mil tratores, 217 mil colheitadeiras e 82,5 mil pulverizadores. A idade média é de 15 anos: os tratores apresentam 18 anos de uso, as colheitadeiras 10 anos e os pulverizadores 8 anos, em média.

55% dos setecentos produtores rurais ouvidos na pesquisa informaram que pretendem comprar uma máquina nova nos próximos dois anos, 30% não têm planos e 15% ainda não decidiram. O modelo de locação de máquinas tem sido uma alternativa cada vez mais usada pelos agricultores que não desejam investir na compra e gastar depois com a manutenção, modelo que deverá avançar nos próximos anos.

Mas há entraves: o financiamento é o principal gargalo, uma vez que a maioria dos produtores recorre a bancos estatais, mas além dos juros a burocracia envolvida em todo o processo retarda o avanço da demanda. Até por isto o segmento de locação tem ganho cada vez mais espaço:

“O crédito precisa acompanhar o novo ciclo de modernização do campo. Sem mecanismos mais rápidos e acessíveis a demanda reprimida não se converte em investimento e o País posterga ganhos de produtividade e competitividade”, disse Gregori Boschi, sócio diretor da BIM.

A pesquisa também apontou que o diesel continuará sendo a principal matriz energética até 2030, representando 96% de todos os tratores em operação, 90% em colheitadeiras e 86% em pulverizadores, mas o etanol e o biometano deverão avançar e ser uma opção disponível para os produtores interessados. 

Das entrevistas realizadas 64% foram com produtores que tem grandes áreas, acima de 1 mil hectares, seguidas por produtores detentores de áreas de 51 a 200 hectares, com 18%, e de 10 a 50 hectares, 17%.

Toyota deverá voltar a produzir no Brasil só no ano que vem

São Paulo – As fortes chuvas que assolaram a fábrica de motores da Toyota em Porto Feliz, SP, na tarde de segunda-feira, 21, deixaram rastro de destruição não somente na estrutura física da unidade mas, também, em toda a sua linha de produção: a montadora informou aos trabalhadores que suspenderá a fabricação de veículos até pelo menos o início do ano que vem.

De acordo com Manoel Neres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região, que abrange Porto Feliz, a previsão é de que a montadora volte a fabricar motores e veículos somente em janeiro ou fevereiro. Até lá, os empregos estarão garantidos após negociação realizada com a empresa na quarta-feira, 24.

Perícia da seguradora na unidade de Porto Feliz indicou que poderia ter havido tragédia sem precedentes caso as paredes não tivessem sido retidas pela ponte rolante que cedeu e caiu sobre os maquinários, danificando-os.

“Poderia ter caído em cima de pessoas. A fábrica estava cheia de trabalhadores no momento do pé-dágua.”

Até 30 de setembro os empregados ficarão em casa com desconto no banco de horas. A partir de 1º de outubro entrarão em férias coletivas de vinte dias, quando iniciarão layoff que poderá se estender de sessenta a 150 dias, ou seja, de dois a cinco meses. 

“Posso dizer que o acordo foi ótimo, pois além de manterem seus empregos os trabalhadores que recebem até R$ 4,5 mil ainda terão 100% dos seus salários e, acima disso, haverá tabela com reposição de 80% a 90% do valor”, contou Neres, cujo sindicato representa oitocentos operários em Porto Feliz.

Apenas o décimo-terceiro salário não é pago para quem está em layoff, mas o convênio e os benefícios continuam valendo e a PLR será paga conforme o que foi aprovado em acordo coletivo.

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, Leandro Soares, afirmou que, após reunião com a Toyota, o acordo para os 3,8 mil profissionais da fábrica da cidade será o mesmo, e que os empregados serão notificados até a quinta-feira, 25. 

“Por causa dos danos estruturais significativos provavelmente ficaremos sem produzir até o início do ano que vem, o que poderá ter impacto na exportação de motores para a América Latina e os Estados Unidos”, externou Soares. “Mas, felizmente, aprovamos acordo que assegura a manutenção dos empregos e com o mínimo possível de perdas econômicas.”  

Procurada a Toyota disse que mantém posição contida em nota enviada na terça-feira, 23: “Não há relatos de fatalidades. Um relatório de danos está sendo preparado para entender a extensão dos impactos. A produção da unidade foi interrompida. Não há previsão de retomada das operações neste momento”.

Como a reportagem da Agência AutoData noticiou na terça-feira o lançamento do Yaris Cross, previsto para outubro, foi adiado, ainda sem uma nova data

Jornalista de AutoData recebe Prêmio Especialistas

São Paulo – O jornalista Pedro Kutney, editor da revista AutoData e autor da coluna Observatório Automotivo, recebeu na noite da quarta-feira, 23, o troféu de finalista da décima-primeira edição do Prêmio Especialistas, como um dos quatro jornalistas especializados mais votados do País na categoria Mobilidade, que envolve a cobertura da indústria automotiva.

Concedido a jornalistas especializados em 26 categorias de jornalismo setorial o reconhecimento é resultado de votação aberta a profissionais de comunicação de todo o País, realizada pela Plataforma Negócios da Comunicação e pelo Cecom, Centro de Estudos da Comunicação. Na primeira fase são eleitos de três a quatro jornalistas em cada categoria.

Depois, em um segundo turno, é escolhido o profissional de destaque de cada categoria. Este ano o jornalista mais votado da categoria Mobilidade foi Paulo Campo Grande, diretor de redação da revista Quatro Rodas, que ao lado de Pedro Kutney concorreu com Fernando Miragaya, editor do site Automotive Business, e com Milene Rios, repórter do programa AutoEsporte, da TV Globo.

Nas onze edições da premiação Pedro Kutney já foi indicado finalista por quatro vezes: 2015, 2017, 2020 [quando a categoria se chamava “Automotivo”] e agora em 2025.

Lecar divulga as primeiras imagens do interior do 459

São Paulo – A Lecar divulgou as primeiras imagens do interior do seu cupê 459, híbrido flex. Pelas fotos e vídeos nota-se que a alavanca do câmbio automático será um botão giratório, o freio de estacionamento será elétrico e haverá uma grande central multimídia que concentrará todas as funções do veículo, incluindo o quadro de instrumentos, como acontece em modelos chineses e até de luxo.

O acabamento dos bancos, da lateral das portas e do restante do interior terá algumas opções de cores, combinando até dois tons como bege e preto, cinza e preto e todo preto. O desenho dos bancos dianteiros une o encosto de cabeça ao encosto das costas e tem visual esportivo, assim como as pedaleiras cromadas e volante multifuncional, com uma série de controles. 

O Lecar 459 terá seu primeiro protótipo funcional mostrado pela primeira vez ao público no Salão do Automóvel. A picape Campo, também híbrida flex com câmbio automático e porte de Fiat Strada, também será apresentada no evento.

BMW X3 30 xDrive M Sport entra em pré-venda por R$ 516 mil

São Paulo – Uma semana após anunciar a chegada do X3 30 xDrive M Sport no Brasil a BMW iniciou a sua pré-venda. E revelou seu preço: R$ 515,9 mil, com o lançamento oficial programado para outubro.

É a versão de entrada, com motor turbo 2.0 de 258 cv com sistema híbrido leve de 48V e câmbio automático de oito marchas.

Equipado com tração integral o SUV também oferece quadro de instrumentos digital de 12,3 polegadas, multimídia com tela sensível ao toque de 14,9 polegadas, diversos assistentes de condução semi-autônoma que fazem parte do pacote ADAS, faróis de led, ar-condicionado digital e automático de zona dupla e rodas de liga leve aro 20.

Anfavea articula com Congresso teto de 5% para Imposto Seletivo nos carros

São Paulo – A Anfavea pediu e articulou com o Congresso a imposição de um teto para o Imposto Seletivo para veículos, que será acrescentado à tarifa-base definida na reforma tributária. A ideia, segundo afirmou a entidade em nota divulgada à imprensa, é estabelecer um máximo de 5% para automóveis e comerciais leves.

Em vídeo divulgado nas redes sociais o senador Carlos Viana, Podemos-MG, afirma, ao lado do presidente executivo Igor Calvet, que apresentará um destaque ao projeto que será votado no Senado, estabelecendo este teto.

“A reforma tributária não pode retroceder ao passado, quando os impostos eram incalculáveis”, afirmou o senador no vídeo. “O imposto tem que ter um limite, tem que ter um teto. Não entendi porque os carros entraram na seletividade.”

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Sem tratamento especial

Tal medida já foi prometida pelo relator, senador Eduardo Braga, MDB-AM, que prometeu incluir teto de 2% para bebidas açucaradas, como os refrigerantes – indústria que tem forte participação no Amazonas – no texto do projeto de lei complementar que deverá ser votado no Senado.

Calvet lembrou também que aos minérios também foi prometido um teto, de 0,25%. “Não estamos pedindo tratamento especial, mas que seja estendido ao setor a mesma lógica já aplicada a outros setores sujeitos ao Imposto Seletivo. O governo prometeu um imposto regulatório e corremos o risco de ter uma nova base de tributação em patamares elevadíssimos, o que pode encarecer os automóveis, penalizando os consumidores.”

A Anfavea alega que na ausência da trava o IS poderá partir de uma base de 10% e chegar a 35%, o que inibirá a compra de veículos 0 KM “mais seguros e menos poluentes”. Assim, segundo a entidade, o consumidor irá ao mercado de usados, o que atrasaria a renovação da frota nacional.

“O teto mantém a atual arrecadação do governo e dará segurança para que os fabricantes mantenham os R$ 190 bilhões de investimentos prometidos para os próximos anos.”

IPI Verde é a base do Imposto Seletivo

Em recente entrevista a AutoData Uallace Moreira Lima, secretário de desenvolvimento industrial, inovação, comércio e serviços do MDIC afirmou que o IPI servirá como base do Imposto Seletivo.

“A nova tributação foi amplamente discutida, debatida com todos os representantes do setor produtivo e simultaneamente com o governo. E este debate foi extremamente importante porque o IPI Verde é a base do Imposto Seletivo da reforma tributária.”

Hoje o IPI verde pode acrescentar até 12 pontos de IPI, no caso dos automóveis a diesel, e mais 6,5 pontos a carros com mais de 290 kW de potência. Nos comerciais leves o máximo é 2,5 pontos a mais no diesel e 3 pontos para os acima de 290 kW de potência.

Governo mantém alíquota de 25% para importação de pneus de passeio

São Paulo – Pneus para carros de passeio seguirão com a alíquota de 25% de imposto de importação pelos próximos doze meses. Foi o que determinou o Gecex-Camex, Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior, durante reunião realizada na terça-feira, 23. A Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, pleiteava o aumento do tributo de 25% para 35%, o máximo permitido, mas o comitê decidiu manter o porcentual aplicado no ano passado:

“O Gecex deliberou pela renovação de medidas de proteção à indústria nacional contra surtos de importação derivados da atual conjuntura internacional, afetando pneus para carros de passageiros”.

Para a Abidip, Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus, a decisão representa vitória para os consumidores. Seu presidente, Ricardo Alípio da Costa, avaliou que, se o aumento fosse aprovado, “teria impacto direto no bolso da população, penalizando justamente quem mais depende de carro para trabalhar e gerar renda”.

Autora da oposição ao pleito a Abidip defende que o aumento pretendido pela Anip não se justifica “uma vez que a indústria nacional não produz em escala significativa os pneus populares mais utilizados pela sociedade”. A Anip replicou a afirmação, por meio do CEO Rodrigo Navarro: “O Brasil tem capacidade instalada suficiente para atender à demanda interna. Não pretendemos impedir o acesso a pneus estrangeiros, mas garantir que concorram com a produção nacional em condições isonômicas”.

Segundo Navarro a importação segue em patamar elevado, sendo que 57% do mercado nacional são compostos por pneus importados, contra 43% dos nacionais, movimento que vem sendo notado desde 2022. E apontou que somente a China responde por mais de 70% dos importados, com preços até 40% inferiores.

“Isto mostra que a tarifa de 25% foi um primeiro passo, mas insuficiente para conter a entrada de pneus estrangeiros a preços artificialmente baixos. Sem o devido patamar tarifário, compatível com o que outros países já adotam, caso do México, com tarifa de 35% para pneus de passeio, o Brasil torna-se destino natural para este excedente.”

É bandeira da entidade, há alguns anos, a demanda pela elevação da alíquota a fim de reduzir a entrada de itens importados, principalmente de origem asiática.

De acordo com o último balanço da entidade as vendas de pneus, no Brasil, caíram 0,8% de janeiro a julho, totalizando 22,4 milhões de unidades, frente ao mesmo período em 2024. O recuo foi puxado pelo segmento de reposição, que registrou queda de 6,1% no período, com 14 milhões 716 mil pneus vendidos.

As importações recuaram 14,2% no período, para 27,1 milhões de unidades.

Quanto aos pneus para carros de passeio foram comercializadas 18,7 milhões de unidades nos sete meses do ano, leve diminuição de 0,1% com relação ao mesmo período do ano passado. A Anip não divulga o volume de importações por segmento.

Stellantis abre 60 vagas para o programa Jovem Aprendiz em Porto Real

São Paulo – A Stellantis abriu sessenta vagas para o programa Estelar Jovem Aprendiz na fábrica de Porto Real, RJ. Os interessados devem ter de 18 a 21 anos, ter cursado o ensino médio e morar em Porto Real, Barra Mansa ou Resende, todas no Estado do Rio de Janeiro.

O curso será de aprendizagem em operador de produção automotiva, dedicado à área de manufatura, com duração de dois anos e carga horária de quatro a seis horas por dia, de segunda a sexta-feira. A formação inclui aulas teóricas no Senai e práticas na fábrica de Porto Real. 

Para se inscrever basta acessar o link.

Aumovio faz seu lançamento oficial no mercado brasileiro

São Paulo – Na quinta-feira, 25, a Aumovio, criada a partir de spin-off da Continental, organiza o Dia da Marca para realizar seu lançamento oficial no mercado brasileiro. A intenção é apresentar a nova identidade corporativa de forma simultânea para os funcionários das fábricas de Guarulhos, Itapevi e Várzea Paulista, SP, e Jacutinga, MG. 

O evento segue a listagem da empresa na Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha, com valor inicial de mercado de 3,5 bilhões de euros, com ações a partir de 35 euros. Em 2024 a divisão automotiva da Continental, que integra a Aumovio desde abril, gerou 19,6 bilhões de euros em vendas globais.

Com 87 mil funcionários em todo o mundo a Aumovio pretende expandir o seu portfólio de componentes, elevar o desempenho da operação e reduzir seus custos para alcançar objetivos financeiros.