São Paulo – A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, NTC&Logística, realizou a vigésima-terceira edição do Prêmio NTC Fornecedores do Transporte, no qual reconheceu as melhores empresas do setor, em diversas categorias. Esse ano foram dezesseis categorias, com catorze empresas premiadas.
A premiação da NTC avalia as empresas do setor de transporte e reconhece as melhores ofertas de produtos e serviços ao longo do ano, considerados essenciais para a modernização e funcionamento das operações de transporte.
Veja abaixo a lista de todas as empresas premiadas na edição 2025 do prêmio:
Montadora de Caminhões Semileves e Leves: Mercedes-Benz Montadora de Caminhões Médios: Mercedes-Benz Montadora de Caminhões Semipesados: Volvo Montadora de Caminhões Pesados: Volvo Montadora de Caminhões Movidos por Combustível Alternativo: Scania Fabricante de Carrocerias e Implementos: Randon Fabricante de Pneus: Michelin Rastreador Eletrônico: Sascar Corretora de Seguro de Cargas: Apisul Softwares de Gestão: Totvs Rede de Combustível: Vibra Gerenciadora de Risco: NSTech Instituição Financeira: Itaú Meio de Pagamento Eletrônico: RoadCard Concessionária de Rodovias: CCR Autoban Banda de Rodagem: Vipal
Horizonte, CE — Antes mesmo de iniciar a montagem oficial do Chevrolet Spark EUV a General Motors encomendou a produção de um segundo modelo 100% elétrico à Comexport, que passou a operar a Pace, Planta Automotiva do Ceará, no mesmo local onde a Troller produzia seus modelos. Em cerimônia com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Comexport anunciou que o Captiva EV será nacionalizado e que os dois modelos terão 35% de itens locais já ano que vem.
“Esta é a terceira fábrica reinaugurada neste governo”, comemorou o presidente Lula, relembrando da GWM, em Iracemápolis, SP, na antiga Mercedes-Benz, e da BYD, em Camaçari, BA, outrora fábrica Ford. “O programa Mover e o Nova Indústria Brasil são um sucesso porque oferecem condições para a retomada da indústria e dos investimentos. Assim temos a volta dos trabalhadores a estas fábricas que estavam paradas.”
O evento no galpão com mais de trinta anos, que foi totalmente redimensionado para a montagem de veículos elétricos, marcou o início da produção do Chevrolet Spark EUV. As primeiras unidades nacionalizadas devem estar nas revendas Chevrolet “do fim de janeiro ao início de fevereiro”, disse o vice-presidente da GM, Fábio Rua. Ele contou que enquanto são validados os processos nacionais de montagem dos kits semidesmontados fornecidos pela SAIC-GM o Spark continuará sendo importado da China.
A expectativa da GM e da Comexport é que a partir do ano que vem sejam montados 8,8 mil unidades dos modelos elétricos no Brasil, sendo 3 mil Captiva EV e o restante Spark, de acordo com Rua. A capacidade inicial da Pace é de 10 mil unidades.
De acordo com Rodrigo Teixeira, vice-presidente da Comexport os modelos montados no Ceará terão 35% de peças nacionais: “Estamos instalando um parque de fornecedores ao lado da fábrica”.
Rua, da GM, afirmou que há “ao menos seis fornecedores já nomeados” e Teixeira acredita que este processo será acelerado e “superará rapidamente mais de dez parceiros nacionais, que virão para o Ceará”.
No entanto o plano inicial é atender à demanda interna com os dois elétricos antes de organizar uma operação de exportação na região, alertou Rua: “Obviamente temos interesse em exportar para a Argentina, pois o Spark já atende a regra de 35% de conteúdo localizado. Mas daremos um passo de cada vez. Hoje demos o primeiro passo, muito importante”.
São Paulo — Os fabricantes de implementos rodoviários comercializaram, de janeiro a novembro, 137,3 mil unidades, 6% abaixo das 146,1 mil registradas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados na quarta-feira, 3, pela Anfir. O segmento acompanha o movimento do mercado de caminhões, que conforme dados da Fenabrave divulgados na terça-feira, 2, acumula queda de 8,3%, com 101,1 mil emplacamentos.
Para o presidente da Anfir, José Carlos Sprícigo, é preciso que haja medida de fomento para impactar positivamente as vendas de implementos rodoviários e caminhões por seu papel-chave no desempenho econômico: “Os dois produtos são termômetros da economia”.
O desempenho abaixo do esperado foi puxado por reboques e semirreboques, cujas vendas caíram 19,2% nos onze meses do ano, totalizando 65,5 mil implementos — no ano passado, no mesmo período, o resultado foi 81,7 mil produtos.
O subsegmento de leves também segue no azul, com crescimento de 11,4% no ano, totalizando 71,7 mil produtos. De janeiro a novembro de 2024 foram vendidas 64,3 mil carrocerias sobre chassis.
São Paulo – A ZF Aftermarket, divisão de negócios do mercado de reposição do Grupo ZF, inaugurou seu hub de soluções digitais em Campinas, SP. A empresa classifica a unidade como polo de inovação regional, uma vez que concentra projetos iniciados e consolidados na América do Sul, como plataformas digitais de telemetria, gestão para oficinas e marketplace, e passará a abrigar novas iniciativas que respondam às necessidades do mercado local.
A escolha de Campinas levou em consideração, além da localização, a presença de um dos maiores polos universitários e tecnológicos do Brasil. O novo ambiente foi criado, segundo a ZF, para que os profissionais possam conciliar o trabalho remoto com a interação presencial, favorecendo a troca de conhecimento e a colaboração das áreas.
Além deste a ZF Aftermarket tem outros hubs tecnológicos em Dublin, República da Irlanda, Varsóvia, Polônia, Pilsen, República Tcheca, e Barcelona, Espanha.
São Paulo – Novo lote de veículos da Omoda Jaecoo, com 3 mil unidades vindas da China, é previsto para chegar ao Brasil em 15 de dezembro, a partir de porto no Espírito Santo. Mais de 70% do volume importado é composto pelo recém-lançado Omoda 5 híbrido, sendo o restante de unidades do Omoda E5, Omoda 7 e Jaecoo 7.
De acordo com a companhia o novo lote visa a reduzir o tempo de entrega e a aumentar a disponibilidade dos quatro modelos nas suas cinquenta concessionárias. Além delas há outras 43 em construção, com previsão de início de operação no primeiro trimestre de 2026.
São Paulo – Segundo e último produto do ciclo de investimento de R$ 2,8 bilhões aplicado pela Nissan na operação de Resende, RJ, o SUV Nissan Kait não chega com a pretensão de trazer grandes mudanças ao portfólio local: ele ocupa exatamente a lacuna de mercado do seu antecessor, Kicks Play.
Seu preço inicial, R$ 117 mil 990, é o mesmo do Kicks Play de entrada, que deixou de ser montado em Resende. Dele o Kait herdou também as dimensões e o powertrain: são os mesmos 4 m 300 de comprimento e 2 m 620 de entreeixos. Da mesma forma tem o motor 1.6 aspirado de 113 cv e a transmissão CVT do Kicks Play — o novo Kicks, também montado em Resende, recebeu o motor 1.0 Turbo e transmissão de dupla embreagem banhada a óleo.
FOTO: Pedro Danthas/Divulgação Nissan.
A grande virada de chave do Kait no negócio da Nissan do Brasil está na transformação de Resende como base de exportação: ele será enviado para mais de vinte mercados, incluindo o México, que nunca foi destino de modelos Nissan nacionais:
“É de grande importância”, afirmou o presidente da Nissan do Brasil, Gonzalo Ibarzábal. “Precisamos ter mais exportação, porque gera receita em dólar e temos algumas despesas em dólar. Nos ajuda a ter equilíbrio e competitividade”.
Sucessor do modelo de mais sucesso da Nissan
O Kait é, na verdade, uma evolução do Kicks Play. É montado sobre a mesma plataforma e a aparência até lembra um pouco o modelo, que foi campeão de vendas da Nissan no Brasil nos últimos anos. Tem muitas novidades, no entanto, sobretudo em tecnologia e segurança. Na prática, subiu de nível sem mexer muito no preço.
Todas as versões passam a ter lanternas em full led, central multimídia de 8 polegadas e chave presencial. De entrada rodas de liga leve de 17 polegadas, câmara traseira e sensor de estacionamento. Os sistemas ADAS entram a partir da Sense Plus: alerta e assistente de frenagem com detecção de pedestre e alerta e assistente de prevenção de mudança de faixa.
FOTO: Murilo Góes/Divulgação Nissan
Na Advance Plus a central multimídia passa a ter 9 polegadas e conexão com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, carregamento de celular por indução e um inédito painel de instrumentos digital. E na Exclusive, que não existia no catálogo do Kicks Play, ar-condicionado automático digital, alerta de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro, visão 360º com detector de objetos em movimento e controle de cruzeiro adaptativo de velocidade e distância, além de bancos com revestimento premium.
O preço do Kait Active, de entrada, permaneceu em R$ 117 mil 990 do antecessor. A intermediária, agora chamada Sense Plus em vez de Sense, subiu de R$ 131 mil 590 para R$ 139 mil 590. A Advance Plus teve uma redução, de R$ 150 mil 190 para R$ 149 mil 890. E a inédita Exclusive fecha a gama por R$ 152 mil 990.
FOTO: Pedro Danthas/Divulgação Nissan.
Nissan no mercado
A Nissan não divulgou projeções de vendas, mas o objetivo é ampliar a produção em Resende. Ibarzábal disse que a unidade acaba de passar pelo segundo ramp up do ano – o primeiro foi para a produção do novo Kicks, no primeiro semestre – e o volume subiu de 24 para 28 unidades por dia. A meta é chegar a 32 veículos diários.
Esta preparação para o Kait, aliás, ajuda a explicar o desempenho da Nissan no mercado nos últimos meses, quando chegou a ser superada pela Caoa Chery em volume de vendas. A expectativa é a de que. agora, com a evolução do ritmo das linhas, as vendas retornem aos níveis planejados.
Ibarzábal disse que mantém o desejo de finalizar o ano fiscal com 100 mil unidades vendidas: “São desafios que colocamos”.
São Paulo – No acumulado de janeiro a novembro foram comercializados no País 16,7 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus usados. Além de avançar 17% com relação ao mesmo período do ano anterior, o volume já supera todo 2024, no qual foram comercializados 15,7 milhões de unidades.
Foi o que apontou a Fenauto, Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores, na quarta-feira, 3. A projeção é que este ano encerre com 18 milhões de vendas.
Enílson Sales, presidente da Fenauto, afirmou que o desempenho do setor de seminovos e usados está confirmando as projeções de novo recorde: “Estamos a um passo de um registro histórico”.
Em novembro foram comercializados 1 milhão 490 mil veículos, 15,6% a menos do que em outubro, que contou com quatro dias úteis a mais. O modelo mais vendido foi o Volkswagen Gol, com 63,5 mil unidades, seguido do Chevrolet Onix, com 36,9 mil, e do Hyundai HB20, com 35,2 mil.
Quanto aos comerciais leves, tal qual como nos 0 KM, é a picape Fiat Strada que domina as vendas, com 35,3 mil unidades. Em segundo lugar está a Saveiro, da Volkswagen, com 21 mil, e a Toyota Hilux, com 18,4 mil.
São Paulo – Com quatro caminhões importados da China, de leves a semipesados, a JAC inicia em janeiro sua operação de vendas de modelos diesel no mercado brasileiro. Miguel Xun, responsável pela operação da empresa na América do Sul, disse que para chegar ao País a empresa está desenvolvendo uma sólida estrutura:
“Acreditamos no potencial do Brasil, queremos desenvolver empregos e fornecedores locais para avançar com os nossos negócios. Ofereceremos aos clientes caminhões com alta produtividade e baixo custo operacional”.
Todos os veículos importados serão produzidos na fábrica da JAC na China, fruto de investimento de US$ 760 milhões. A unidade tem 2,6 milhões de m², com diversos processos automatizados, produção de cabines e operação noturna, sendo considerada a mais moderna do país, segundo Xun.
As vendas começam com os modelos N 9.170, N 13.210, A 18.290 e A 25.290. O N 9.70 é o menor deles, com PBT de 9 toneladas, equipado com motor Cummins B4.0 de 170 cv de potência e câmbio manual da Eaton. Será dedicado ao segmento de distribuição urbana.
Caminhão JAC N 9.170
O N 13.210 também é do segmento leve, com PBT de 13 toneladas, motor Cummins B.45 de 210 cv, transmissão automatizada de oito marchas e pode ser usado em operações urbanas e regionais, com grande potencial para avançar no segmento de distribuição de bebidas.
Os caminhões A 18.290 e o A 25.290 são dedicados ao trabalho mais pesado, com capacidade para atender diversos segmentos, de acordo com a empresa. Ambos são equipados com motor Cummins D6.7 de 290 cv de potência e transmissão automatizada ZF de nove marchas. O PBT do modelo menor é de 16 toneladas e o segundo tem PBT de 23 toneladas.
Caminhão JAC A 18.290
Expansão do portfólio
Com uma gama completa sendo produzida na China, a JAC Caminhões pretende entender mais do mercado e as suas demandas para preparar os seus próximos passos. Rogério Gil Costa, gerente de produto da empresa, disse que a intenção é chegar a novos segmentos:
Caminhão JAC A 25.290
“Teremos modelos mais leves, mas também queremos avançar no segmento pesado e, em um segundo momento, chegar nos extrapesados. Um modelo fora de estrada, com tração 6×4, também faz parte dos nossos planos para os próximos anos”.
São Paulo – A JAC Caminhões lançou oficialmente sua operação brasileira, conforme antecipado pela Agência AutoData, totalmente independente do Grupo SHC, que mantém a representação comercial para vendas de caminhões elétricos e automóveis. O foco do voo solo por aqui, será, ao menos neste início, caminhões diesel, com o objetivo de conquistar 5% do mercado até 2030, de acordo com o diretor comercial Adriano Chiarini.
A matriz chinesa tem planos de instalar uma fábrica em território brasileiro até 2027. Neste início de operação, com vendas agendadas para a partir de janeiro, serão modelos importados: “Somos a fábrica, a matriz, não somos o importador. Desde que começamos a desenhar o plano para chegar ao Brasil ficou definido que era necessário ter uma fábrica. Estamos em fase de estudos e já temos vários estados oferecendo incentivos para instalação, como Goiás, Espírito Santo, Paraná e da Região Nordeste”.
De acordo com o diretor a intenção é ter uma unidade própria, sem parcerias com outras empresas, com operação CKD ou SKD para atingir os índices de nacionalização necessários para ter acesso a linhas de financiamento como as do BNDES. A fase atual é a de análise de incentivos.
As primeiras unidades dos quatro modelos iniciais da JAC Caminhões chegaram importadas por meio do Porto de Itajaí, SC, que será usado para receber os lotes ao longo de 2026. A expectativa é comercializar no mínimo setecentas unidades no ano que vem e, segundo Chiarini, o volume pode aumentar rapidamente caso o mercado demande, pois a fábrica na China tem capacidade para produzir. O prazo de importação é de noventa dias.
As primeiras concessionárias estarão de portas abertas em janeiro. A projeção para 2026 é encerrar o ano com dezoito grupos de concessionários que terão de trinta a quarenta lojas em operação. Alguns concessionários foram apresentados durante o evento de lançamento da marca, como o Grupo Relimpp, que será o primeiro no Estado de São Paulo.
Até dezembro de 2027 a meta é de chegar a trinta grupos e a sessenta revendas: “Teremos dois modelos de concessionárias no Brasil: as tradicionais, com vendas e pós-vendas completo, e os PATs, Ponto de Atendimento, que nos ajudarão a aumentar a capilaridade para atender aos clientes e prestar os serviços em todas as regiões do País”.
A JAC está atenta ao pós-venda, de acordo com o seu gerente da área, Manuel Teixeira. Alguns pontos serão trabalhados, como treinamento presencial e online para os funcionários da rede para que eles sejam altamente capacitados, formação de equipes técnicas especializadas em caminhões e parcerias com fornecedores de peças e serviços. Ele acredita que estar perto de grandes marcas conhecidas ajudam a fortalecer o negócio:
“Trabalharemos para nacionalizar peças de reposição para oferecer preços competitivos no mercado, por meio de parcerias com empresas locais. Teremos, também, uma linha genuína de acessórios”.
O centro de distribuição de peças foi instalado no Estado de São Paulo, com sistema de gerenciamento eletrônico de estoque, e a maioria das entregas serão realizadas por caminhões, mas em casos emergenciais a JAC Caminhões estuda o uso de aviões. Uma assistência 24 horas também estará disponível para os clientes, por meio de parceria com grande empresa do segmento que não teve o nome revelado.
São Paulo — No Parque do Ibirapuera, na Capital paulista, a Nissan apresentou globalmente o Kait, SUV desenvolvido para ser produzido na fábrica de Resende, RJ. Mas não foi a única surpresa: o X-Trail com tecnologia e-power foi confirmado como novidade em todos os países da América Latina a partir do último trimestre de 2026.
Será a estreia da tecnologia e-power no País, uma promessa feita em 2022. Ela funciona como um extensor de autonomia, pois o motor a combustão faz a recarga da bateria e a tração é sempre 100% elétrica.
“Cumprimos o que prometemos”, disse Gonzalo Ibarzábal, presidente da Nissan do Brasil. “Estamos entregando dois SUVs, o novo Kicks e o Kait, produzidos em Resende e fruto de investimento de R$ 2,8 bilhões. E vamos trazer o X-Trail com a tecnologia e-power.”
A estrela da noite
A primeira aparição do Kait no Brasil é simbólica, apesar de não inédita — em 2016 o lançamento da primeira geração do Kicks foi no Brasil, embora ainda produzido no México. Ele marca um ponto de virada no negócio da montadora, pois será exportado de Resende para mais de vinte mercados da região.
Pormenores serão divulgados na quarta-feira, 3, quando será aberta a pré-venda. As concessionárias começam a receber o carro em 11 de dezembro, mas as entregas começam a partir de janeiro.