Para tornarem-se mais competitivas fábricas devem elevar eficiência da produção

São Paulo – A maior presença dos chineses na América Latina, especialmente no Brasil, não somente com veículos eletrificados a preços competitivos como com cronogramas para iniciar a produção local, a exemplo de BYD e GWM, estabeleceu pressão extra sobre os fabricantes já instalados. E, embora o mercado não esteja tão aquecido dado o cenário macroeconômico e a escalada dos juros, é mandatória, para elevar a competitividade, a continuidade dos investimentos em tecnologia. 

Na análise de Paulo Sussumu Fujita, gerente regional de vendas da Rockwell Automation, empresa global de automação industrial, as montadoras que estão instaladas no Brasil precisam melhorar a eficiência de produção “se não elas morrerão. As chinesas que estão chegando agora sempre têm um custo menor. Olhando por este lado elas têm de seguir investindo em tecnologia”.

O especialista ressaltou que as fabricantes nacionais estão muito avançadas na parte de robótica, com indústria 4.0 e toda a parte de funilaria e pintura conduzidas por robôs: “Ou seja: no que diz respeito ao formato do carro elas já têm automação. E já produzem um veículo por minuto”.

No que precisam focar agora é em ter uma fábrica mais inteligente, “lançar mão de IA e machine learning para prever alguma questão do processo, por exemplo, qualquer parada de produção, para que melhorem a eficiência de seu processo”.

A orientação integra relatório automotivo da Rockwell Automation realizado com base em respostas de 130 gerentes e executivos de empresas do setor em quinze países, inclusive o Brasil que, junto do México, foram os representantes da região.

Dentre os principais desafios citados no intramuros estão a adoção, integração e conexão de novas tecnologias ou tecnologias de manufatura inteligente – mencionado por 32% dos entrevistados. Na sequência vêm a atração de funcionários com as habilidades certas, a gestão de restrições orçamentárias internas e o uso eficaz de dados para melhorar os resultados dos negócios.

Mais de 62% das respostas citaram o impacto comercial de longo prazo como o principal impulsionador do investimento em tecnologia, seguido pela expansão ou aumento da capacidade, para 58%.

Para mitigar riscos os fabricantes estão priorizando o desenvolvimento da força de trabalho, com programas de requalificação de funcionários e a contratação de novos profissionais, gestão formal de mudanças, tecnologias de manufatura inteligente e adoção de IA. E, apesar de a redução de custos ser o principal objetivo, o aporte inicial segue alto, com 41% citando este como o principal obstáculo.

Paulo Sussumu Fujita, gerente regional da Rockwell Automation
Paulo Fujita: tecnologia necessária é para buscar maior eficiência e reduzir custos de produção. Foto: Divulgação.

Capacidade está instalada, falta demanda

A capacidade instalada das montadoras instaladas no Brasil, a qual Fujita estima que seja de 4 milhões a 4,5 milhões de veículos por ano, está cerca de 50% além da produção atual, projetada para 2,7 milhões de unidades em 2025. Portanto, não precisa ser incrementada.

“Embora o Brasil esteja no Top 10 dos maiores fabricantes globais sofre com baixa demanda. Teve um pico em 2013 e 2014, com 3,7 milhões de carros, mas isto não foi sustentado. Na pandemia caiu para 1,8 milhão a 2 milhões de unidades e, ainda que chegue aos 2,7 milhões de unidades em 2025, não retomará o patamar de 2019. Houve um retrocesso.” 

Para ele falta incentivo do governo, principalmente em tornar viável o acesso maior aos financiamentos e também com a questão da carga tributária, a fim de tornar o veículo made in Brazil mais competitivo no Exterior. 

O gerente regional da Rockwell Automation citou como exemplo a fábrica da Stellantis em Betim, MG, a maior do grupo no mundo, com capacidade superior a 1 milhão de carros por ano: “Só que a produção não chega a 50% disto, no máximo, 400 mil unidades por ano. Eles já produzem o suficiente para a demanda atual. A tecnologia necessária, neste caso, é para buscar maior eficiência e tentar reduzir os custos de produção”.

De acordo com o levantamento, dentre os maiores receios externos estão a inflação global e o menor crescimento econômico, preocupação com força de trabalho qualificada, requisitos dos consumidores e de marcos regulatórios, como práticas sustentáveis/ESG, cibersegurança e veículos elétricos, disrupção na cadeia de suprimentos e competitividade. 

Não à toa as montadoras estão desenvolvendo veículos de baixa emissão em suas unidades produtivas brasileiras. A questão é que, quando se fala em veículos a bateria, esta forma de propulsão ainda vem importada, principalmente da China.

“A produção chinesa é de 32 milhões de carros por ano. E de 2010 a 2022 o governo local gastou US$ 220 bilhões para apoiar sua indústria automobilística. Mas isto não temos no nosso País. A China produz 50% dos carros elétricos do mundo, tecnologia que vem desenvolvendo desde 2002. Eles surfaram esta onda, até por questão de sustentabilidade e, com isso, estão mais acelerados no quesito fábrica autônoma.”

A favor das fábricas instaladas por aqui tem-se o fato de que, durante a pandemia, a cadeia de autopeças ganhou notoriedade devido à insegurança de importação, quando investiram e começaram a ganhar espaço no mercado brasileiro. Frente à continuidade da insegurança global, o conceito do nearshoring está mais presente do que nunca.

Venda de veículos eletrificados bate recorde na Argentina

São Paulo – As vendas de veículos eletrificados na Argentina chegaram a 12,3 mil unidades no primeiro semestre, sendo este o maior volume já registrado pela Acara, entidade que representa o mercado local. Na comparação com igual período do ano passado houve crescimento de 56%.

Os híbridos convencionais, HEV, representaram a maior parte das vendas, conquistando participação de 79%. Em segundo lugar ficaram os híbridos leves, MHEV, com 15% do mercado, seguidos pelos elétricos, EV, com 4%, e os híbridos plug-in, PHEV, que presentaram 2% da demanda.

 O Toyota Corolla Cross HEV foi o modelo eletrificado mais vendido do primeiro semestre, somando 5,9 mil emplacamentos. Em segundo lugar ficou o Toyota Corolla HEV com 2,5 mil e a terceira posição é do Mercedes-Benz GLC 300 MHEV, com 274 unidades.

Mercado europeu de veículos leves cai 2% no primeiro semestre

São Paulo – De janeiro a junho as vendas de veículos leves na Europa somaram 5,5 milhões de unidades, volume 1,9% inferior ao registrado em igual período do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Acea, entidade que representa o mercado automotivo na União Europeia.

No primeiro semestre a maior parte das vendas foi de veículos eletrificados, que chegaram a 58,8% de participação de mercado. Os híbridos convencionais, HEV, representaram a maior parte da demanda, com 34,8% do mercado, e os elétricos, EV, chegaram a 15,6%, seguidos pelos híbridos plug-in, PHEV, com 8,4%.

Os modelos com motores movidos apenas a gasolina e diesel conquistaram market share total de 37,8%, sendo 28,4% para o primeiro e 9,4% para o segundo.

Depois de registrar crescimento em abril e maio a demanda por veículos leves voltou a cair em junho, com 1 milhão 10 mil unidades comercializadas, queda de 7,3% na comparação com igual período do ano passado e crescimento de 9% sobre maio.

Vendas de consórcios crescem 17% puxadas pelos veículos leves

São Paulo – As vendas de novas cotas de consórcio chegaram a 2 milhões 460 mil unidades no primeiro semestre, alta de 17,1% na comparação com iguais meses de 2024, de acordo com números divulgados pela Abac, entidade que representa as administradoras de consórcios no País.

Os veículos leves representaram a maior parte das vendas de novas cotas, chegando a 955,4 mil no primeiro semestre. Em segundo lugar aparecem as motocicletas com 699,6 mil unidades. Veículos pesados ficaram em terceiro lugar, com 99,6 mil cotas.

A demanda por novas cotas de veículos leves foi 12,5% maior do que a registrada no primeiro semestre de 2024, e as vendas de consórcios para motocicletas cresceram 8,2% no período. O segmento de veículos pesados registrou queda de 15% nas vendas de novas cotas. 

Em valores os negócios dos consórcios cresceram 30,5% sobre o primeiro semestre do ano passado, chegando a R$ 222,4 bilhões, contra R$ 170,4 bilhões em igual período de 2024.

Vendas globais do grupo Renault crescem e Brasil aparece como sétimo mercado

São Paulo – O Grupo Renault vendeu 1 milhão 170 mil veículos no primeiro semestre de 2025, com alta de 1,3% na comparação com igual período do ano passado. O Brasil foi o sétimo principal mercado da companhia, com 60,8 mil vendas, incremento de 8,8% na mesma base comparativa.

No balanço divulgado pela empresa foi ressaltado o bom desempenho em toda a América Latina do Kardian, SUV produzido na fábrica brasileira de São José dos Pinhais, PR, onde as vendas da Renault cresceram 24% de janeiro a junho.

A empresa também celebrou o bom resultado na Argentina, com expansão de 96,7% no primeiro semestre, e a liderança no mercado colombiano, com 14,6% de market share.

Segundo a companhia a demanda pelos seus veículos eletrificados também avançou mais de 15 pontos porcentuais, representando quase 44% de todas as vendas no mundo, sendo que 12,3% foi de modelos elétricos.

As vendas globais no varejo representaram 56% do total, ponto considerado importante no balanço, uma vez que esse canal de vendas é o mais rentável.

Brasil supera os 100 milhões de veículos produzidos

São Paulo — A revista AutoData de julho traz um caderno especial de cinquenta páginas que conta como a indústria automotiva alcançou e superou a marca de 100 milhões de veículos produzidos. Trata-se de história de mais de 100 anos, que revela o próprio desenvolvimento econômico do País erm saltos produtivos divididos em cinco períodos históricos, das primeiras carrocerias rudimentares produzidas no País, em 1904, até os dias atuais, que fizeram o Brasil entrar para o seleto grupo dos dez maiores produtores de veículos do mundo.

A edição traz ainda outra cobertura especial: o lançamento do novo Nissan Kicks sob todos os aspectos: o plano da fabricante com o novo SUV, o plano de reestruturação global e como o Brasil se encaixa no cenário, as perspectivas de mercado, as características do novo produto, os investimentos que ele trouxe à fábrica de Resende, RJ, e seus fornece dores.

Complementando o principal lançamento da Nissan em quase uma década, a entrevista do mês From The Top – que também pode ser assistida, na íntegra, no videocast abrigado no canal de AutoData no YouTube – é com Gonzalo Ibarzábal, presidente da empresa no País, que conta como pretende colocar a marca japonesa em rota de crescimento sustentável no mercado brasileiro.

Também figura nas páginas de julho uma análise sobre o programa Carro sustentável, que zera o IPI dos carros nacionais mais baratos e de baixa emissão, bem como sobre as novas alíquotas do IPI baseadas em bônus e malus, que levam em consideração a fonte de energia do veículo, potência, eficiência energética, adoção de sistemas de segurança e reciclabilidade.

Muitos lançamentos aconteceram no mês e AutoData traz os mais importantes: a General Motors apresentou cinco novos carros de uma vez – incluindo dois elétricos importados da China –, enquanto a Renault apresentou o SUV médio Boreal – o segundo da lista de carros projetados para mercados internacionais –, a Stellantis melhorou muito a picape média Fiat Titano e a Mercedes-Benz relançou o Axor, seu caminhão extrapesado de entrada.

A revista AutoData de julho pode ser lida gratuitamente on-line (aqui) ou também é possível baixar o arquivo PDF (aqui). Agradecemos sua leitura.

Afeevas anuncia Stephan Blumrich como novo diretor adjunto

São Paulo – A Afeevas, Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares na América do Sul, anunciou Stephan Heinz Blumrich como seu novo diretor adjunto, em sucessão a Élcio Luiz Farah, que se aposentou.

O executivo, agora responsável pela gestão estratégica, administrativa e operacional da entidade, foi vice-presidente e diretor da unidade de catalisadores da Umicore Brasil por mais de dezessete anos, período em que liderou o desenvolvimento e a produção desses componentes.

Graduado em engenharia mecânica pela Universidade de Darmstadt, Alemanha, Blumrich participa da associação desde a sua fundação e ocupou o cargo de presidente do seu conselho pelos últimos doze anos. 

Ao longo de sua carreira assumiu posições na AEA, no Sindipeças, no IQA e na ABNT. E participou ativamente da elaboração das novas fases do Proconve, Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores.

Iveco e Octa unem-se em projeto para criar rede homologada para peças de economia circular

São Paulo – Com base na premissa da sustentabilidade a Iveco uniu-se à Octa, empresa que faz a ponte dos proprietários de veículos depreciados com desmanches legalizados, para criar rede homologada para peças de economia circular. Por meio da Nexpro, marca de serviços do guarda chuva do Grupo Iveco, o plano é conectar desmontes e frotistas até oficinas, concessionárias e fornecedores e remanufaturar componentes sensíveis de caminhões e ônibus acima de seis anos, que já estão fora do período de garantia e que, diante dos altos custos de itens novos, recorrem ao mercado paralelo.

De acordo com Bernardo Brandão, diretor geral de atendimento ao cliente da Iveco para a América Latina, este modelo de negócio busca sanar algo que a companhia não encontra nos fornecedores tradicionais, aos quais, nas palavras do executivo, falta flexibilidade: “Queríamos alguém que pudesse trabalhar as necessidades da Iveco de forma ampla, entendendo as prioridades e as maiores dores”.

Bernardo Brandão: “Daremos destino a peças que antes ficavam jogadam em pátios. Este processo, portanto, também promove a descarbonização”. Foto: Divulgação.

Foi então que, pesquisando no mercado, deram início à parceria com a Octa, especialista em economia circular automotiva, que conta com a chancela do governo para trabalhar a partir da busca por veículos que estão fora de circulação. O objetivo é oferecer componentes focados na segunda vida de veículos comerciais que desejam fazer manutenção e buscam componentes de procedência mas não querem desembolsar pela peça genuína na concessionária.

“A economia circular tem papel importante nisto e já há algum tempo estávamos buscando uma forma de ampliar nosso portfólio de remanufaturados, de componentes que tenham reutilização de carcaças.”

A Iveco entrará com a demanda e a oferta de carcaças e a Octa com a rede credenciada e com todo o meio digital para tornar viável o processo de remanufatura, venda e gestão. A empresa se propôs, ainda, a, se necessário, desenvolver novos fornecedores.

Componentes remanufaturados estarão disponíveis em 2026

Brandão contou que está sendo finalizado estudo de viabilidade de todos os componentes com os quais trabalharão, seguida de prova de conceito e piloto em mercados e concessionários selecionados. O passo seguinte será expandir o projeto, o que deverá acontecer no início de 2026.

“Daremos destino a peças que antes ficavam jogadas em pátios. Este processo, portanto, também promove a descarbonização”, disse o executivo. “A iniciativa ajudará tanto veículos que já estão fora da garantia quanto em casos em que os componentes internos têm uma falha e a carcaça, além de ser muito cara, está perfeita.”

A remanufatura dá a possibilidade de só trocar o item que apresenta o problema, enquanto que na ausência disto é necessário realizar a troca completa do equipamento. E as peças serão chanceladas pela montadora.

Brandão estimou que, neste primeiro momento, a parceria se aplicará a pouco mais de vinte componentes, geralmente de maior valor agregado, e que sofrem com desgaste natural e, inevitavelmente, precisarão de manutenção após o quinto ou sexto ano.

São exemplos kits de reparo de turbos e de cuícas de freio: “É comum, ao longo da vida útil, precisar de certa intervenção e requerer a troca de um turbo inteiro, o que é algo terrível para o cliente por se tratar de peça muito cara. Às vezes há uma pequena folga em algum rolamento em que o desgaste é natural aos 700 mil quilômetros rodados, mas que um simples processo de remanufatura resolve”.  

Enquanto que para trocar um turbo inteiro o proprietário do veículo gastaria em torno de R$ 15 mil o executivo estimou que o problema possa ser solucionado com valor de um quinto a um terço dele, ou seja, de R$ 3 mil a R$ 5 mil. A economia, portanto, poderá chegar a até 70%.

Octa entrará com a rede credenciada de desmanches, além da expertise digital. Foto: Divulgação.

O investimento na parceria não foi citado mas Brandão disse que existe a expectativa de ampliar em 10% a penetração na frota Iveco. Hoje, dependendo do componente, a marca tem de 20% a 30% de participação na fatia em que consegue atrair o dono do caminhão de sua marca a consumir peça sua e não do mercado paralelo.

O tamanho da frota que pode ser atendida pela parceria, de veículos acima de seis anos, gira em torno de 70 mil caminhões e ônibus, uma vez que as linhas Tector e Daily e as de ônibus compartilham muitos componentes, principalmente de motor.

Dentro da Nexpro, criada em 2016, já é oferecido portfólio de peças para o período pós-garantia com preços mais atrativos mas, segundo o executivo, faltavam componentes de grande complexidade. É aí que entram os que serão trabalhados em conjunto com a Octa.

Com 50 mil part numbers a marca de serviços da Iveco representa 10% das vendas de peças. Com a entrada dos remanufaturados, por terem alto valor agregado, é estimado que o porcentual chegue a 15% no primeiro ano da atividade.

GM apresenta edição limitada 100 anos do Tracker e do Onix

São Paulo – A Chevrolet apresentou a edição limitada 100 anos do Tracker e do Onix, como parte das comemorações do seu cententário no Brasil. As duas versões se juntam à S10, o primeiro modelo a ganhar esta configuração. No caso do SUV e do hatch a produção será limitada em 1 mil unidades de cada.

O Onix 100 anos é baseado em sua versão com motor aspirado 1.0 MT, mas adiciona itens de série de versões mais caras, como rodas de liga leve aro 16 com acabamento em preto brilhante, bancos com revestimento que mistura couro e tecido, faróis com máscara negra, logotipo preto e emblema de série especial.

Já o Chevrolet Tracker 100 anos é baseado na versão topo de linha do SUV, trazendo tudo que a montadora oferece no modelo e pintura especial na nova cor Azul Noronha, com pormenores em preto. Esse modelo oferece quadro de instrumentos digital de 8 polegadas, multimídia com tela sensível ao toque de 11 polegadas, ar-condicionado digital e automático.

S10 ganha novo lote

A picape da Chevrolet foi a primeira a chegar ao mercado na série especial 100 anos, mas seu lote de produção era bem menor, com cem unidades que foram vendidas rapidamente pela rede de concessionárias. Após a boa aceitação do mercado a General Motors decidiu produzir mais um lote do mesmo tamanho.

Rafael Pelizzari é o novo diretor geral da Knorr-Bremse na América do Sul

São Paulo – A Knorr-Bremse, fornecedora de sistema de freios e de outros componentes para veículos comerciais e ferroviários, nomeou Rafael Pelizzari seu novo diretor geral para operações na América do Sul. O executivo assume o cargo com a missão de impulsionar a inovação, a sustentabilidade e o crescimento estratégico dos negócios da companhia na região.

Pelizzari torna-se o sucessor de Oliver Erxleben, que deixou o cargo de presidente e de diretor geral da empresa em dezembro para ser diretor da Knorr-Bremse Administração e Participação, uma holding da empresa.

O novo diretor geral começou sua carreira na Knorr-Bremse em 2003, passou por cargos de liderança em diversas áreas e no período de 2011 a 2015 trabalhou na operação da empresa em Xangai, China, sendo responsável pela instalação do primeiro Centro de Inovação Tecnológica na Ásia. Ele também trabalhou na sede da companhia, em Munique, Alemanha, onde era responsável pelos negócios globais de fornecimento de ar.

Pelizzari é formado em engenharia mecânica com MBA executivo em administração de negócios.