São Paulo – O conselho de administração da Mitsubishi Motors decidiu, de forma unânime, na segunda-feira, 26, destituir o executivo brasileiro Carlos Ghosn da presidência e do próprio conselho, seguindo a decisão do conselho da Nissan. Preso na semana passada Ghosn foi acusado de mentir sobre seu salário para as autoridades japonesas – a investigação partiu da Nissan, após denúncias internas.
Segundo comunicado divulgado pela Mitsubishi “seria difícil manter o executivo no comando da empresa”, cargo que assumiu em 2016, quando a empresa se juntou à Aliança.
Principal nome da Aliança Renault Nissan Mitsubishi, Ghosn só não perdeu seu posto na Renault, que decidiu, porém, eleger uma diretoria interina durante as investigações. No fim de semana o executivo negou as acusações, de acordo com informações publicadas por agências de notícias japonesas.
Na segunda-feira, 26, o CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, afirmou a funcionários “que a Aliança com a Renault precisa ser revista”, segundo uma agência de notícias do Japão. Para o executivo o relacionamento com a parceira francesa “é desigual”. Na semana passada, porém, Saikawa afirmou que a Aliança não corria riscos.
Foto: Divulgação.
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