São Paulo – A startup Leoparda Eletric, que tem sócios estadunidenses e aportou no Brasil no fim do ano passado com a proposta de realizar trocas de baterias de motos elétricas a partir de assinatura mensal, a fim de agilizar o processo de recarga, principalmente no caso de motoboys, informou que mudou seu nome para Vammo.
Apesar da origem, a empresa escolheu o Brasil para desenvolver seu projeto piloto, inspirado em modelo disseminado na Ásia, e decidiu pela alteração a fim de se conectar mais com seu público alvo. De acordo com a startup, não fazia sentido manter nome estrangeiro e de difícil compreensão por parte do público. Além disso, como um de seus pilares é a união, o nome Vammo remete à proposta de “vamos fazer a diferença juntos?”.
Além da alteração, informou que importou cem motos elétricas para serem alugadas. Dessas, 55 ficarão a disposição de motoboys, quarenta para empresas de grande porte e cinco para qualquer interessado.
A empresa também avisou que dobrou o número de estações de troca, inicialmente presente nos bairros de Vila Olímpia, Pinheiros e Jardins, agora também no Pacaembu, Tatuapé e Santo Amaro.
Quanto aos planos de assinatura para motoboys, foram definidos três tipos, que variam conforme o perfil e a autonomia da bateria, vai de 60 km a 90 km. Os pacotes incluem direito a moto reserva, seguro e IPVA, além das trocas ilimitadas de bateria. Os valores vão de R$ 149 a R$ 299 por semana.
Em entrevista à AutoData em outubro do ano passado, o co-fundador e CEO da Leoparda Electric, Jack Sarvary, contou que no primeiro ano de operação brasileira serão investidos US$ 1,1 milhão, sendo US$ 600 mil para a aquisição e importação das motos e US$ 500 mil para a compra das baterias, a montagem das estações de troca e a contratação de pessoal – é prevista a geração de cinquenta postos de trabalho.