AutoData - Exportações já crescem 7,5% no ano
Autopeças
25/08/2017

Exportações já crescem 7,5% no ano

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Foto Jornalista  Mônica Cardoso

Mônica Cardoso

As exportações de autopeças totalizaram US$ 4 bilhões 50 milhões no acumulado de janeiro a julho, com crescimento de 7,5% diante do resultado do mesmo período de 2016. Só em julho as vendas externas alcançaram US$ 638,2 milhões, alta de 17,2% no comparativo com julho de 2016, quando chegaram a US$ 544,7 milhões.

Os dados foram divulgados pelo Sindipeças no Relatório da Balança Comercial.

De acordo com o levantamento a indústria brasileira de autopeças exporta para 175 países, sendo que a Argentina continua sendo seu principal destino, com participação de 30,7%: as vendas crescem mês a mês e chegaram a somar US$ 1 bilhão 241 milhões no acumulado janeiro-julho, alta de 20%. Na sequência vêm Estados Unidos, com US$ 674milhões, alta de 8,4%, e México, com US$ 3653 milhões e alta de 2,0%.

Segundo Fernando Trujillo, consultor da IHS Markit, a alta nas exportações para a Argentina foi puxada principalmente pelo aumento na produção em fábricas Ford e Toyota.

A evolução das exportações para a China atingiu índice recorde diante do total, 35% no janeiro-julho. Representam, contudo, apenas 1,6% do total exportado. De acordo com o relatório “a China é o maior produtor de automóveis do mundo, com 20 milhões de veículos por ano. Para aumentar nossas exportações de autopeças é preciso aumentar nossa produtividade e reduzir custos com produção, matéria prima, logística e mão de obra” 

Balança Comercial – As importações de autopeças, de 143 países, também cresceram, com alta de 9,9% de janeiro a julho com relação a igual período do ano anterior, atingindo US$ 7 bilhões 156 milhões. A maior parte provém dos Estados Unidos, que cresceram 0,8% até julho, alcançando R$ 871 milhões. Já as da China aumentaram 28,9%, chegando a R$ 840 milhões.

Com os resultados de exportações e importações o déficit na balança comercial em autopeças aumentou 13% até julho com relação ao ano passado, para US$ 3 bilhões 110 milhões. Mesmo com a melhora no desempenho no segundo semestre o consultor Trujillo não acredita que a balança comercial fechará o ano com superávit: “Um dos objetivos do programa Inovar-Auto era fortalecer a indústria automotiva como um todo, mas ficou evidente que as montadoras foram mais incentivadas do que a indústria de autopeças”.