AutoData - Ações de empresas ligadas ao setor automotivo têm destaque na Bolsa
Mercado
07/03/2018

Ações de empresas ligadas ao setor automotivo têm destaque na Bolsa

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Foto Jornalista  Gilmara Santos

Gilmara Santos

As ações de empresas ligadas ao setor automotivo tiveram valorização importante nos últimos 12 meses. Levantamento exclusivo feito pela Comdinheiro para AutoData mostra que algumas empresas apresentaram retorno superior a 130% em 12 meses, enquanto que no período o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira B3, não chegou a 30%.

 

Filipe Ferreira, analista da Comdinheiro e responsável pelo levantamento, explica que o setor automotivo é um dos primeiros a sentir o efeito da crise: “É um setor muito sensível tanto para a piora quanto para a melhora da economia”.

 

O estudo levantou o retorno das ações de cinco companhias ligadas ao setor automotivo e que estão listadas na B3. São elas: CSN, Gerdau, Marcopolo, Randon e Usiminas. O levantamento leva em consideração a cotação do dia 1º de março. 

 

Na pesquisa, a Usiminas teve o melhor desempenho no período com retorno de 137,42% em doze meses. Na sequência aparece a Randon, com valorização de 108,25%. As ações da Marcopolo apresentaram alta de 50,72% no período e as da Gerdau, 31,83%. Só a CSN contabilizou retorno negativo em doze meses com as ações caindo 17,38%. O Ibovespa, por sua vez, apresentou valorização de 29,65%.

 

Para Vicente Koki, analista chefe da DMI, o setor automotivo será muito importante no processo de recuperação da economia: “As ações dos fornecedores ligados a esse setor tiveram boa valorização na Bolsa”.

 

Além das empresas analisadas pela Comdinheiro, Koki levantou ainda outras cinco companhias ligadas ao setor: Fras-le teve alta de 30,6%, Iochpe valorização de 56%, Mahle Metal Leve retorno de 7%, Plascar com alta de 73% e Tupy registrou expansão de 38%. 

 

“As ações refletem o bom ou mau desempenho das companhias, queda de taxa de juros, aumento do crédito e a maior confiança das famílias, que tendem a adquirir mais bens, devem refletir no mercado e ampliar os retornos dos papéis”.

 

Foto: Rafael Matsunaga/Fotos Públicas.