São Paulo – A revisão das projeções de crescimento do mercado, divulgada pela Fenabrave na terça-feira, 3, contempla as incertezas relacionadas às eleições e à queda do nível da confiança do consumidor esperada para o segundo semestre. A entidade, no entanto, desconsidera a alta dos preços dos automóveis que a indústria projeta para breve.
General Motors e Volkswagen, respectivamente primeira e segunda maior montadora do País em volumes de vendas, se adiantaram em avisar ao mercado que haveria aumentos na tabela tão logo terminou a greve dos caminhoneiros, na segunda semana de junho, e após também a valorização do dólar.
De acordo com Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, a revisão da projeção de crescimento de 14,4%, feita em abril, alterada para 9,9%, ao fim do primeiro semestre, está ligada diretamente à confiança do consumidor, um fator considerado “mais grave e sistêmico”:
“Nosso sentimento maior é o de que a influência maior no mercado será o índice de confiança. Pedimos e esperamos que a questão política não produza reflexos no mercado, que haja blindagem. O ponto principal, basicamente, é confiança, algo que, de fato, tem força de reduzir o avanço das vendas”.
Foto: Divulgação.
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