São Paulo – O tom da cerimônia de abertura do Simea, Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, na quarta-feira, 1º, em São Paulo, foi de celebração. Executivos, engenheiros e integrantes do governo comemoraram a divulgação, há cerca de um mês, do Rota 2030, programa que traz diretrizes para o futuro da indústria automotiva brasileira.
Até o tema da edição 2018, A Rota Para o Futuro da Mobilidade no Brasil, faz alusão ao programa, como lembrou em seu discurso Antonio Megale, presidente da Anfavea. “O Rota 2030 não é o fim, mas o começo de uma organização do setor. Ele direciona investimento e torna a indústria mais forte, com foco em pesquisa e desenvolvimento”.
Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, também elogiou o programa, do qual a entidade participou das discussões para seu desenho. “Nos sentimos recompensados. O Rota 2030 traz benefícios estruturantes e proporcionará a inserção competitiva nas cadeias internacionais”.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Jorge, destacou que o programa convergiu para os interesses de todos os elos do setor: importadores, produtores, fornecedores e distribuidores. “Garantiu a retenção da pesquisa e desenvolvimento no Brasil”.
Para o titular do Mdic, o esforço conjunto de todos esses elos foi fundamental para a aprovação do programa, que trará mais segurança aos cidadãos brasileiros, por aumentar o nível de exigência desses itens nos veículos vendidos aqui, e reduzirá as emissões, pelo fato de demandar veículos mais eficientes.
“Nossos carros ficarão em pé de igualdade com os produzidos na Europa, Japão e Estados Unidos. Ao produzir carros mais seguros, modernos e com tecnologia, nossa indústria poderá se tornar o principal fornecedor de carros para a América Latina, pois tem capacidade instalada e mão-de-obra qualificada”.
O presidente do Simea e vice-presidente da Ford para a América do Sul, Rogelio Golfarb, aproveitou para cobrar os candidatos à presidência da República, aproveitando que a corrida eleitoral já começou. “Eles precisam mostrar a sua visão para a indústria automotiva, que não deve ser opcional, deve ser uma realidade”.
Foto: João Oliveira/AEA
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