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17/08/2018

Receita da Freudenberg cresceu no País

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Foto Jornalista  Bruno de Oliveira

Bruno de Oliveira

São Paulo – A receita da Freudenberg na América do Sul cresceu em 2017, informou a companhia na sexta-feira, 17. As vendas na região geraram 277 milhões de euro, o que significa alta de 5% na comparação com o resultado de 2016. Especificamente no mercado brasileiro, as vendas aumentaram 10,7% na mesma base de comparação: do total faturado, R$ 795 milhões tiveram origem nos negócios que o grupo realizou no País.

 

Segundo Miguel Psillakis, vice-presidente executivo de marketing e tecnologia da Chem-Trend, uma das empresas subsidiárias da Freudenberg, e que aqui atende ao setor automotivo, parte do desempenho positivo visto no ano passado tem a ver com a evolução das vendas de veículos. Isso porque a empresa é fornecedora de produtos desmoldantes que atuam na injeção de termoplásticos – aplicados em paineis e outras peças – e de alumínio utilizado na construção de blocos de motores:

 

“O Brasil possui tecnologia de construção de motores, por exemplo, com padrão de qualidade e de tecnologia similar ao que pode ser observado nas fábricas dos países desenvolvidos. No segmento de pneus, onde também temos participação, cenário parecido, uma vez que o País é visto como importante competidor em termos de volume e qualidade de produto”.

 

É a equipe brasileira da Chem-Trend quem prospecta e executa os serviços nos clientes daqui, apesar de multinacional e sob o forte guarda-chuva do Grupo Freundeberg, disse Paulo Noce, vice-presidente da Chem-Trend: “Muitos dos contratos de fornecimento que atendemos aqui no Brasil surgiram a partir do trabalho do nosso corpo de vendas. Há negócios dentro da Freudenberg que conquistamos porque temos qualidade na execução e não porque estamos dentro do grupo”.

 

Como atende outros setores afora o automotivo, a empresa realiza investimentos constantes em pesquisa e desenvolvimento para a criação de novos produtos específicos para diversas áreas, como aviação, energia eólica, dentre outras. No mundo, 670 milhões de euro, cifra abaixo do 1,6 bilhão de euro aportado em 2016. No Brasil, no entanto, o volume investido cresceu: saltou de 5,3 milhões de euro em 2016 para 9,6 milhões de euro em 2017. Um projeto apontado como importante no período foi uma nova unidade produtiva em Taubaté, SP.

 

Foto: Divulgação.