São Paulo – A Cooper Standard, fabricante de tubulações de combustível, freio, fluído e de vedações de borracha e plástico, busca um espaço para instalar nova unidade produtiva no Estado de São Paulo. A possibilidade de fechar novos contratos de fornecimento este ano anima o seu diretor geral Jürgen Kneissler, que acredita ter boas chances de ser nomeado para um grande contrato nos próximos dois meses.
“Para atender a demanda deste projeto precisaremos de uma nova fábrica, pois a unidade de Varginha, em Minas Gerais, é pequena e não temos espaço físico para ampliar”.
O executivo, que almoçou com jornalistas na terça-feira, 29, disse que a intenção é comprar o prédio de uma antiga empresa no Interior de São Paulo para aproveitar a área construída e a localização estratégica: “Não podemos confirmar a cidade, mas saindo a nomeação acredito que em dois meses começaremos os trabalhos para adaptar a nova unidade e iniciar a produção no ano que vem”.
Recentemente a empresa inaugurou fábrica em São Bento do Sul, SC, onde produzirá dutos que levam os gases do turbo para o motor para atender a GEM — sigla para Global Emerging Markets, a nova geração de modelos da GM. Ao menos um dos novos veículos, portanto, terá um motor com turbocompressor, com lançamento previsto para 2020. A unidade também atenderá às linhas de T-Cross e Tarek, novos SUVs da Volkswagen que serão lançados ainda este ano, e novos projetos fechados com a Renault.
No ano passado a empresa trabalhava no projeto de construir uma fábrica em Divina Pastora, SE, encerrando sua operação no complexo fabril da Ford, em Camaçari, BA. Segundo o executivo não foi possível avançar as negociações com o sindicato, que prometeu parar a fábrica caso a Cooper Standard encerasse sua operação: “Sairiam aproximadamente noventa funcionários e, por isso, o sindicato dificultou as negociações. Para este ano a expectativa é a de conseguir resolver os entraves e iniciar as obras para que as operações em Sergipe comecem no ano que vem, para atender FCA e Ford”.
De olho na construção de duas fábricas no Brasil a companhia projeta crescimento de 25% no ano, com faturamento chegando a R$ 450 milhões. Caso isso aconteça, a empresa chegará ao break even. Ao longo do ano a empresa também pretende investir R$ 25 milhões em bens de capital e, caso construa as duas fábricas, o valor será muito maior.
Foto: Divulgação.
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