São Paulo – A Caoa Chery reverteu na sexta-feira, 20, as demissões de 59 funcionários da unidade de Jacareí, SP, anunciadas nesta semana, para regime de lay-off. Portanto, de acordo com o sindicato dos metalúrgicos local, a partir da segunda-feira, 23, este contingente, que ainda é considerado excedente pela companhia, deixa as operações na unidade por três meses em pausa remunerada.
A outra parte do quadro de funcionários segue as atividades na fábrica até 31 de março. A partir de segunda-feira inicia-se o processo de redução do ritmo, disse Guirá Guimarães, diretor do sindicato: “Vai parar primeiro a área de solda, depois a de pintura e, por último a montagem. A ideia é que até a próxima sexta-feira a fábrica inicie a paralisação”.
Após anúncio das demissões, o sindicato afirmou ter iniciado conversas com a direção da companhia no sentido de negociar o regime de lay-off considerando ser melhor opção frente ao cenário de estagnação econômica pela qual deverá passar o mercado. O diretor do sindicato disse, ainda, que o argumento utilizado pela entidade “se baseou em sugestão da Anfavea, que sugeriu em reuniões internas com as montadoras para acionarem a parada remunerada em vez de demitir funcionários”.
Procurada pela reportagem, a Anfavea informou que não se pronunciará sobre o assunto.
A Caoa Chery informou por meio de comunicado que está “sensível ao atual momento que o Brasil está atravessando com a pandemia de Covid-19 e, em acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, tomou a decisão de reverter as demissões realizadas pela empresa, colocando todos em regime de lay-off”.
A decisão de fechar a fábrica de motores, no entanto, segue mantida pela companhia, que deverá importar os propulsores que eram fabricados ali.
Foto: Divulgação.
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