São Paulo – As vendas das quinze associadas da Abeifa somaram 2,1 mil unidades em março, retração de 17,2% na comparação com igual período de 2019 e de 21,7% ante fevereiro. Com esse resultado o segmento de importados fechou o primeiro trimestre com queda de 4,4% e pouco mais de 7,1 mil licenciamentos.
João Oliveira, presidente da associação, disse que a valorização de 30,7% do dólar de janeiro a abril e o avanço do coronavírus foram fatores que causaram impacto nos negócios: “O setor esforçou-se ao máximo em manter os preços mais estáveis em reais. Por isto, nos dois primeiros meses do ano, ainda obtivemos um resultado positivo. Mas a pandemia e alta do dólar derrubaram drasticamente nossas vendas”.
O executivo disse que, diante do cenário de desaceleração da economia nacional e mundial, nos próximos meses, a Abeifa está preocupada com a sobrevivência dos importadores e de suas revendas, que somam 413 pontos. Caso a queda de 40% nas vendas de automóveis se confirme, como indicam alguns executivos, até as afiliadas com produção nacional correm risco.
Oliveira propõe que o governo federal atenda ao pedido de redução da alíquota do imposto de importação, dos atuais 35% para 20%. Essa mudança também pode evitar o fechamento de concessionárias e de parte dos pos 13,5 mil postos de trabalho que o setor gera.
Vendas por marca – A Kia puxou a fila, com 484 licenciamentos em março, seguida de perto pelas 465 vendas da Volvo. O terceiro lugar ficou para a Land Rover, que emplacou 299 automóveis, na quarta posição aparece a BMW, com 235 unidades, e a Porsche fecha o Top 5 com 210 vendas.
Foto: Divulgação.
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