São Paulo – Mesmo com a pandemia a Maximu's Embalagens Especiais decidiu manter os investimentos na expansão da fábrica de Ribeirão Pires, SP, e na compra de novas máquinas para aumentar sua capacidade produtiva. O argumento de Marcio Grazino, diretor da empresa, é o que há expectativa de forte retomada do setor automotivo, seu principal cliente, e de outros setores no ano que vem.
"A indústria foi do pico ao vale e, agora, começará a recuperação mês a mês, embora ainda com volumes distantes dos registrados no pré-pandemia. Em 2021 esse cenário deverá mudar, a projeção é de retomada mais forte e vamos nos preparar. Queremos sair na frente quando o mercado acelerar o crescimento".
Até agora os números da empresa comprovam suas apostas: em maio os pedidos foram 20% maiores do que em abril e na primeira quinzena de junho o crescimento ficou em torno de 20% a 30%, na comparação com o mesmo período do mês anterior. A maior demanda veio da reposição, mas as montadoras também estão retomando pedidos maiores – a produção dos caminhões pesados impulsionou os pedidos desde maio e, nessa quinzena, a retomada foi do segmento de veículos leves.
Preparando-se para 2021 a Maximu's recebeu essa semana uma nova máquina que ajudará no aumento da capacidade produtiva de embalagens. O planejamento é instalar mais um equipamento até dezembro e outro no começo do ano que vem. A área construída da fábrica está em expansão para aumentar o espaço de armazenamento e de produção.
A expectativa também é a de que no ano que vem, com o fim da pandemia, venha uma mudança no comportamento de parte dos consumidores, com o lado emocional pesando mais na decisão de compra: "Quando tudo isso passar quem puder realizará o seu sonho de comprar um carro novo ou sua casa própria. Não será um movimento imediato, mas acredito que acontecerá".
Para 2020 o executivo reconheceu que não será possível crescer ou empatar com os números de 2019, mas projeta pequena retração no faturamento graças à volta dos volumes do setor automotivo, que representa 50% do seu faturamento anual, e a outros setores que não pararam durante a pandemia, como o hospitalar e o da construção civil, também atendidos pela empresa.
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