São Paulo – A articulação feita pelo Sindipeças na esfera federal para que o recolhimento de tributos fosse postergado nos meses em que a produção de componentes e veículos parou no País rendeu frutos. Na quinta-feira, 2, durante o Seminário AutoData Megatendências do Setor Automotivo – a Revisão das Perspectivas 2020, o presidente Dan Ioschpe afirmou que a demanda do setor foi atendida por Brasília, DF.
“Durante este período houve isenção de IOF e congelamento de outros tributos, por dois meses. Houve um acerto sobre a prorrogação da medida, mas o recolhimento do IOF voltou a ser feito”, ele disse à plateia on line. “Daqui em diante o que estamos tentando é algo parecido nos Estados com o ICMS, mas não temos uma facilitação nesse sentido.”
A medida ajudou as empresas a fortalecerem o caixa para tocar a operação em meses de mercado retraído. O socorro, no entanto, é visto como algo paliativo. Ioschpe disse que o mercado deverá reagir no segundo semestre, mas é preciso uma retomada forte baseada em outras medidas, como liberação dos créditos de ICMS:
“Os estados não tiveram a mesma posição que o governo federal teve até agora. Trabalhávamos com a possibilidade da devolução do crédito acumulado, que agora seria muito importante, mas não houve nenhuma alteração do quadro nesse sentido”.
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