São Paulo – No mês passado os pedidos pela nova geração da Fiat Strada na rede concessionária superaram as 18 mil unidades. O ritmo, bem superior à média de emplacamentos – 6,6 mil unidades em julho – demandou a adoção de medidas como horas extras, trabalhos aos fins de semana e aceleração da cadência da linha na fábrica de Betim, MG, para conseguir atender às encomendas.
“Se todas as unidades vendidas no mês passado fossem emplacadas estaríamos na liderança do mercado no mês”, disse Herlander Zola, diretor de operações comerciais da Fiat no Brasil. “Estamos fazendo o possível para acelerar a produção, mas precisamos equilibrar este aumento na nossa capacidade com os fornecedores.”
De acordo com o executivo os esforços estão sendo combinados com o restante da cadeia, mas é uma operação que demanda tempo. De todo modo, segundo ele, de julho para setembro a expectativa é a de que se dobre a produção da picape – o que ainda será insuficiente, pois as vendas da Strada estão quatro vezes acima do volume pré-pandemia, nas sua contas.
Zola disse, também, que o sucesso da Strada não afeta o desempenho da Toro, outra picape Fiat – esta produzida em Goiana, PE: “A Toro também tem ganhado mercado. Há uma convivência saudável das duas picapes”.
A Fiat avalia novidades no portfólio da picape. Zola admitiu que estão em estudos versões Ultra e Ranch, já oferecidas para a Toro: “Ainda não há definição, nem de quando nem se entrarão no mercado. O que posso adiantar é que, em breve, o câmbio automático estará disponível na linha”.
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