São Paulo – A reação do mercado brasileiro de veículos deverá registrar ritmo menos intenso no último trimestre do ano. Não devemos esperar variações de queda menos acentuada do que os 11,5% de setembro, comparado com o mesmo mês do ano passado, em outubro, novembro e dezembro: segundo Herlander Zola, diretor de operações comerciais da marca Fiat, as comparações destes meses de 2020 com os iguais de 2019 deverão oscilar de 10% a 12%.
“Esperamos seguir com a recuperação gradativa mês a mês. Mantemos a nossa projeção de fechar o ano com 1,9 milhão de veículos vendidos no mercado, o que representa uma queda de 30% com relação a 2019, um índice relevante e muito dramático, que obriga as empresas a tomar medidas que têm como objetivo neutralizar os efeitos negativos dessa queda nos volumes”.
Zola descartou, por ora, ações importantes na FCA – o momento é justamente oposto: em setembro as vendas da Fiat cresceram 30% com relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o executivo.
A expectativa do executivo é a de um 2021 ainda abaixo de 2019, embora superior a 2020: “As vendas vão começar a se aproximar, mês a mês, dos volumes pré-pandemia, o que nos permite olhar para o futuro com mais otimismo”.
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