São Paulo — O dólar valorizado ante o real pavimentou caminho para que a ABB exporte mais componentes e serviços para a América do Sul. De acordo com Rodrigo Bueno, seu diretor da área de robótica, a conjuntura levou a operação brasileira a tornar-se gestora dos negócios nos países vizinhos, algo que, antes, era controlado por outras unidades.
"A desvalorização do real naturalmente favorece quem exporta. No nosso caso passamos a assumir os negócios na Argentina, Chile e Colômbia por causa do câmbio. Ainda que os robôs sejam importados o patamar da moeda tornou a operação via Brasil mais competitiva do que a de outras unidades da companhia.”
Ele citou aumento na demanda por robôs na região, sobretudo na Argentina, que, segundo ele, passou a oferecer mais oportunidades de negócios com relação ao Brasil.
Lançamentos de veículos comerciais programados para ocorrer naquele país são os principais atrativos da ABB.
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