São Paulo – A Iveco fechou o primeiro trimestre com crescimento de 42% nas vendas de caminhões, comparado com igual período do ano passado, nas contas que englobam desde os chassi-cabine de 3,5 toneladas até os modelos extrapesados. Das 29,5 mil unidades comercializadas em todo o mercado brasileiro no período, alta de 24%, 7,5% foram produzidas em Sete Lagoas, MG, de acordo com a empresa, que almeja chegar aos dois dígitos de participação em 2021.
São Paulo – A Iveco fechou o primeiro trimestre com crescimento de 42% nas vendas de caminhões, comparado com igual período do ano passado, nas contas que englobam desde os chassi-cabine de 3,5 toneladas até os modelos extrapesados. Das 29,5 mil unidades comercializadas no mercado brasileiro no período, alta de 24%, 7,5% foram produzidas em Sete Lagoas, MG, de acordo com a empresa.
Em março o crescimento da Iveco chegou a 81%, contou o presidente para a América do Sul, Márcio Querichelli, à Agência AutoData. Ele só não está mais otimista porque foi um começo de ano duro, sobretudo na questão do abastecimento das linhas de produção, que, recentemente, agregou 822 novos trabalhadores.
“O fluxo está muito tenso na produção, por dificuldades com fornecedores europeus e locais. Não houve nenhuma parada grande, mas precisamos reprogramar o mix das linhas para produzir em determinado momento modelos que tinham peças disponíveis e deixar para depois aqueles sem componentes em estoque. Lançamos mão também de muito frete aéreo para trazer peças para a produção em Sete Lagoas.”
Querichelli não acredita que o descompasso na cadeia seja resolvido antes do segundo semestre. Nos seus planos os fretes aéreos serão realidade ao menos até julho, agosto.
Mas as perspectivas seguem positivas, tanto que os contratos, temporários, de parte dos funcionários recentemente adicionados à fábrica foram renovados, agora por mais dois anos, como exige a lei: “Nosso projeto prevê crescimento para os próximos três a cinco anos, ao menos”.
O mercado total, estima o executivo, deverá fechar em nível próximo ao de 2019, após o tombo de 11% do ano passado provocado pela pandemia. O que pode atrapalhar um pouco é a situação de diversas empresas e que a Iveco enfrenta pela primeira vez no Brasil: fila de espera por novos caminhões.
“As concessionárias já estão fazendo pedidos de caminhões para agosto”, relatou Querichelli. “Isso é inédito na Iveco. Nosso crescimento no primeiro trimestre poderia ter sido até maior, mas encerramos o período com algumas pendências de entregas, especialmente nos pesados, que enfrentam mais dificuldades por demandar mais peças.”
Tal situação fez com que a empresa adotasse medidas criativas para tornar mais ágil o atendimento ao cliente. Caminhões saem de Sete Lagoas direto para o cliente, com o faturamento feito pela concessionária durante o trânsito do produto.